Virgínia Lane
Virgínia Lane | |
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Virgínia, em capa da revista A Noite Ilustrada, 1943 | |
Nome completo | Virgínia Giaccone |
Nascimento | 28 de fevereiro de 1920 Rio de Janeiro, (RJ) |
Morte | 10 de fevereiro de 2014 (93 anos) Volta Redonda, (RJ) |
Nacionalidade | Brasileira |
Progenitores | Mãe: Rute Pai: Nelson (padrasto) |
Ocupação | Atriz |
Prêmios | Vedete do Brasil |
Virgínia Lane, nome artístico de Virgínia Giaccone[1] (Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1920 — Volta Redonda, 10 de fevereiro de 2014), foi uma atriz, cantora e vedete brasileira.
Biografia
Nasceu no bairro do Estácio, zona norte do Rio de Janeiro. Em 1935, começou sua carreira como cantora no programa Garota Bibelô, na rádio Mayrink Veiga, de César Ladeira. Sua estreia no elenco do Cassino da Urca se deu em 1943, quando atuou como cantora e dançarina à frente das orquestras de Carlos Machado, Tommy Dorsey e Benny Goodman.
Seu primeiro disco pela Continental foi lançado, em 1946, com a marcha Maria Rosa, de Oscar Bellandi e Dias da Cruz, e o samba Amei Demais, de Cyro de Souza e J.M. da Silva. Já em 1948, sob a direção de Chianca de Garcia, apareceu como vedete na revista Um Milhão de Mulheres, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Tornou-se então a vedete mais famosa da Praça Tiradentes. Por 4 anos seguidos emplacou diversas revistas em parceria com o produtor Walter Pinto. Durante a temporada de Seu Gegê Virgínia Lane recebeu o título de “A Vedete do Brasil”, dado pelo Presidente Getúlio Vargas.
No auge da febre do Teatro de Revista levou para a televisão o formato do teatro de variedades com o programa Espetáculos Tonelux, na TV Tupi carioca, dirigida por Mário Provenzano.
Virgínia fez sucesso também no cinema, em diversos filmes na Cinédia e na Atlântida, como Laranja da China (1940), de Ruy Costa, e Carnaval no Fogo (1949), de Watson Macedo. Participou de várias comédias carnavalescas cantando seus sucessos e contracenando com Oscarito, Grande Otelo e Zé Trindade.
Em 2005/2006 fez parte do elenco na novela Belíssima, da TV Globo, ao lado de outras ex-vedetes, como Carmem Verônica, Íris Bruzzi, Ester Tarcitano, Lady Hilda, Teresa Costello, Dorinha Duval, Anilza Leoni, Rosinda Rosa, Lia Mara, entre outras.
Virgínia Lane participou de 37 filmes, e chegou a montar sua própria companhia para levar o teatro de revista a diversas regiões do Brasil.
Segundo contou em algumas entrevistas, Virgínia teve um relacionamento amoroso durante 10 anos com o ex-presidente Getúlio Vargas[2]. Chegou a dizer que "a barriguinha dele atrapalhava, mas que tudo se resolvia na horizontal".[3]
Morreu na tarde de 10 de fevereiro de 2014 de falência múltipla dos órgãos no CTI do Hospital São Camilo em Volta Redonda, onde estava desde 6 de fevereiro, após a piora no quadro de infecção urinária, causa da internação em 2 de fevereiro.[4]
Foi casada duas vezes, a primeira em 1952 com Sérgio Kröeff e a segunda em 1970. Deixou uma única filha, do segundo casamento, Marta Santana.
Trabalhos no cinema
- 1935 Alô, Alô, Brasil - Vedete
- 1936 Alô, Alô, Carnaval - Vedete
- 1939 Banana-da-Terra
- 1939 Está Tudo Aí
- 1940 Céu azul
- 1940 Laranja-da-China
- 1941 Entra na Farra
- 1943 Samba em Berlim
- 1949 Carnaval no Fogo - Dalva
- 1951 Anjo do Lodo - Lúcia (primeiro nu em um filme nacional) [5]
- 1952 É Fogo na Roupa
- 1952 Está com Tudo
- 1952 Tudo Azul
- 1955 Carnaval em Marte
- 1956 Guerra ao Samba - Tetê
- 1956 Tira a mão daí!
- 1958 Vou Te Contá...
- 1959 Mulheres à Vista
- 1959 Quem Roubou Meu Samba? - Sônia
- 1960 O Viúvo Alegre - Marah
- 1960 Vai que É Mole
- 1962 Bom Mesmo É Carnaval
- 1975 Os Pastores da Noite
- 1977 A Árvore dos Sexos
- 1998 Vox Populi
Trabalhos na televisão
- 2007 Sete Pecados - ex-vedete (amiga de Corina)
Referências
- ↑ Virginia Lane Museu Virtual da Televisão Brasileira
- ↑ Virgínia Lane volta aos palcos Diário do Vale
- ↑ Amantes do poder Revista Claudia
- ↑ «Morre em Volta Redonda, RJ, ex-vedete Virgínia Lane». G1. 10 de fevereiro de 2014. Consultado em 10 de fevereiro de 2014
- ↑ Cinemateca Brasileira, Anjo do Lôdo (sic) [em linha]