Gerbilo
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Classificação científica | |||||||||||||||
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O gerbil ou esquilo-da-mongólia é a denominação vulgar atribuída a aproximadamente 110 diferentes espécies de pequenos roedores da subfamília Gerbillinae. São espécies africanas e asiáticas.
Em sua maioria, os gerbilos são animais noturnos, e quase todos são onívoros. Têm a pelagem variando de marrom claro a marrom avermelhado, e seu ventre é sempre mais claro que o resto do corpo, podendo ser branco ou creme. Os gerbilos têm como alimentação sementes, raízes e frutos.
Eles não emitem sons constantemente, apenas quando há sinal de perigo ou durante o contato sexual. Nessas ocasiões, eles batem uma das patas traseiras no chão. O pêlo dos gerbilos é oleoso, devido a uma glândula em sua barriga que libera no pêlo uma substância gordurosa.
Uma das espécies, Meriones unguiculatus, conhecida como esquilo da Mongólia, tornou-se um animal de estimação muito popular.
Classificação
[editar | editar código-fonte]- Subfamília Gerbillinae Gray, 1825
- Tribo Ammodillini Pavlinov, 1981
- Gênero Ammodillus Thomas, 1904
- Tribo Taterillini Chaline, Mein & Petter, 1977
- Subtribo Gerbillurina Pavlinov, 1982
- Gênero Desmodillus Thomas & Schwann, 1904
- Gênero Gerbillurus Shortridge, 1942
- Subtribo Taterillina Chaline, Mein & Petter, 1977
- Gênero Gerbilliscus Thomas, 1897
- Gênero Tatera Lataste, 1882
- Gênero Taterillus Thomas, 1910
- Subtribo Gerbillurina Pavlinov, 1982
- Tribo Gerbillini Gray, 1825
- Subtribo Desmodilliscina Pavlinov, 1982
- Gênero Desmodilliscus Wettstein, 1916
- Subtribo Gerbillina Gray, 1825
- Gênero Dipodillus Lataste, 1881
- Gênero Gerbillus Desmarest, 1804
- Gênero Microdillus Thomas, 1910
- Subtribo Pachyuromyina Pavlinov, 1982
- Gênero Pachyuromys Lataste, 1880
- Subtribo Rhombomyina Heptner, 1933
- Gênero Brachiones Thomas, 1925
- Gênero Meriones Illiger, 1811
- Gênero Psammomys Cretzschmar, 1828
- Gênero Rhombomys Wagner, 1841
- Gênero Sekeetamys Ellerman, 1947
- Subtribo Desmodilliscina Pavlinov, 1982
- Tribo Ammodillini Pavlinov, 1981
Cuidados
[editar | editar código-fonte]Gerbilos precisam de forração para absorver a urina e para cavar. Eles não fazem tanto xixi, então a forração não precisa ter cheiros. As melhores opções são álamo, Carefresh e forração de sabugo de milho moído (corn cob). Em média, um aquário de 50 litros com dois gerbilos precisa ser limpo a cada duas ou três semanas. Se a água do bebedouro derramar, ou o cheiro for muito forte, obviamente você deverá limpá-lo antes. Quando limpo com freqüência, um viveiro não tem cheiro. Encha-o com 1/3 de forração se não estiverem reproduzindo. Eles adoram amontoar a serragem e enterrar sua comida nela. Para fins de reprodução, cinco centímetros de forração são suficientes, não sendo recomendável o uso de serragem de pinho ou cedro. Papel picado (não impresso) também pode funcionar, no entanto a gaiola começará a cheirar bem mais rápido do que com serragem. recomendadas.
No Brasil, NÃO se pode usar serragem, pois a madeira (PINUS) é tóxica para eles e o melhor a se usar é areia de gato.
Gerbilos e peste bubônica
[editar | editar código-fonte]Em 2015 foi apresentado um estudo que sugere que a chamada peste negra (peste bubônica), a grande pandemia iniciada com a epidemia de 1347–1353 e que matou milhões de pessoas na Europa durante quatro séculos, pode não ter sido propagada por ratos-pretos (Rattus rattus) , mas por gerbilos asiáticos, que teriam chegado ao continente através da Rota da Seda.[1][2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ After 8 centuries, rats exonerated in spread of Black Death. Gerbils implicated. Por Sarah Kaplan. The Washington Post, 24 de fevereiro de 2015.
- ↑ 'Gerbils replace rats' as main cause of Black Death. Por Rebecca Morelle. BBC, 24 de fevereiro de 2015.
- MUSSER, G. G., CARLETON, M. D. (2005). Superfamily Muroidea in Wilson, D. E., Reeder, D. M. (eds).Mammal Species of the World a Taxonomic and Geographic Reference. 3ª edição. Johns Hopkins University Press, Baltimore. vol. 2, pp. 894–1531.