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Kukri

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Kukri

A kukri com a karda e chakmak
Tipo Espada
Local de origem Nepal
Especificações
Peso 450 g (0,992 lb) a 900 g (1,98 lb)
Comprimento 40 cm (16 in) a 45 cm (18 in) com o punho

Kukri às vezes também soletrado khukri ou khukuri, é uma espada gurkha curva que pode ser usado como ferramenta, bem como uma arma branca para combate corpo-a-corpo. Em muitos casos ainda é a espada de serviço básico e tradicional do povo nepalês.

Arma ancestral dos nepaleses, de origem grega, foi uma (ou talvez a única) herança de Alexandre, o Grande. É considerada a extensão do braço de um Gurkha.

Muito eficiente quando usado como arma, é considerada uma arma simbólica para todos os regimentos Gurkhas espalhados pelo mundo e também do Exército Nepalês, simboliza a coragem e valentia do guerreiro no campo de batalha. É parte de rituais tradicionais entre os diferentes grupos étnicos do Nepal. É também uma parte do armamento regimentais e heráldica do The Royal Gurkha Rifles.

Também é amplamente utilizado na região Kumaon de Uttarakhand, estado da Índia, onde é chamado kaanta ou dafya (em Kumaoni).

O kukri é projetado principalmente para cortar, mas também pode ser usada para apunhalar. A forma varia muito desde altamente curvada com espinhos angulares ou lisa. Existem também grandes variações em termos de dimensões e espessura da lâmina, dependendo de tarefas a que se destinam e Kami/variações regionais. Em geral as espinhas podem variar de 5-10mm pela alça, e pode diminuir para 2 milímetros na ponta, o comprimento de lâmina pode variar de 26–38 cm, para uso geral.

Um dos fatores que afetam o peso de uma kukri e o equilíbrio é a construção da lâmina, geralmente feita de de aço forjado.

Lâminas kukris geralmente têm um entalhe (chamado de kauda, kaudi, kaura ou cho) na base da lâmina. Várias razões são dadas para isso, prático e cerimonial: que faz o sangue ou a seiva deixar a lâmina em vez de correr para o punho e penetrar na empunhadura, comprometendo a ação.

Os cabos são na maioria das vezes feito de madeira ou chifres de búfalo, mas o marfim, osso e metal também são utilizados. A maioria dos cabos de metal e cantoneiras são feitos geralmente de bronze ou aço.

A bainha de uma faca kukri, habitualmente de madeira revestida em couro, comporta – na parte traseira – duas (ou eventualmente mais) outras pequeninas facas, normalmente usadas para tarefas diárias, onde lâminas de maior tamanho não seriam adequadas. Eventualmente, em exemplares mais antigos, no mesmo compartimento encontra-se também uma pederneira, que é usada para, no atrito com pedras ou a própria faca, produzir fagulhas e assim gerar fogo.

História militar

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Lendária faca Kukri

A faca kukri foi no passado o principal instrumento pelo qual essas tropas adquiriram uma aura de terror: esses soldados as utilizavam para, aproximando-se silenciosamente de seus inimigos, deceparem-lhes a veia jugular, causando morte quase imediata; em combate aproximado, a kukri normalmente era empunhada com a ponta para cima, possibilitando, assim, aplicar terríveis (e, na maioria das vezes, mortais) golpes nos inimigos.

A kukri não se trata, de modo algum, de uma faca para ser lançada; ela é reservada para combate corpo-a-corpo. A curta distância, o kukri pode ser manejado com mais facilidade que a baioneta dos fuzis, além de provocar ferimentos mais graves. Desde que foram incorporados ao Exército britânico, os Gurkhas levam o kukri numa bainha presa ao cinto, junto aos outros itens do equipamento comum. Nessa posição, a faca pode ser puxada com rapidez.

Lendas se formaram em torno das campanhas Gurkas, uma delas é seu grito de guerra, que segundo a lenda causa pavor nos inimigos: "Jai Mahakali, Ayo Gorkhali" (lit. "Glória à deusa da guerra, aqui vão os gurkhas!").

  • Cross, John. Gurkhas at War: In Their Own Words, Greenhill Books, 2002
  • "Tropas de Elite". Revista Guerra Moderna, Editora Nova Cultural, 1987

Ligações externas

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