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Repórteres sem Fronteiras: diferenças entre revisões

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'''Repórteres sem Fronteiras''' ('''RSF''') é uma [[organização não-governamental]] internacional cujo objetivo declarado é defender a [[liberdade de imprensa]] no mundo. Nos seus comunicados à imprensa e nas suas publicações, RSF declara: {{Quote|''"Repórteres sem Fronteiras defende os jornalistes aprisionados e a liberdade de imprensa no mundo, isto é o direito de informar e ser informado, de acordo com o artigo 19 da [[Declaração universal dos direitos do Homem]]."''}}Fundada pelo francês [[Robert Ménard]] em [[1985]], seu lema é: "Sem uma imprensa livre, nenhum combate pode ser ouvido".<ref>[http://www.rsf.org/Presentation-de-Reporters-sans.html « Présentation de RSF »] {{fr}}. Reporters sans frontières, 22 de abril de 2009.</ref>
'''Repórteres sem Fronteiras''' ('''RSF''') é uma [[organização não-governamental]] internacional que visa a defender a [[liberdade de imprensa]] no mundo.

RSF é membro e fundadora da organização [[Intercâmbio Internacional de Liberdade de Expressão|International Freedom of Expression Exchange]] (IFEX), uma rede mundial de mais de 70 organizações não-governamentais de defesa da [[liberdade de expressão]], que monitora violações à [[liberdade de imprensa]] e de expressão, movendo campanhas de defesa de [[jornalista]]s, [[escritor]]es, usuários de [[Internet]] e outros que possam ser vítimas de perseguição pelo exercício do direito à expressão.

Em [[2005]], a organização foi agraciada com o [[Prêmio Sakharov]] para a liberdade de espírito, conferido pelo [[Parlamento Europeu]]. Para o período de outubro de 2008 a janeiro de 2012, seu secretário-geral é [[Jean-François Julliard]],<ref>[http://www.bakchich.info/+RSF-Robert-Menard-s-en-va,01206+.html Robert Ménard est remplacé par Jean-François Julliard]</ref> sucedendo a Robert Ménard, que dirigia a organização desde a sua fundação.

A entidade foi objeto de críticas, tendo sido acusada [[pró-americanismo]]. Também foi criticada por suas campanhas contra [[Cuba]] e a [[Venezuela]], por sua recusa em abordar as questões de liberdade de imprensa na França e por suas ações contra a realização dos Jogos Olímpicos de 2008 em Pequim. Além disso, é criticada por ser parcialmente financiada pela ''[[National Endowment for Democracy]]'' (NED),<ref>[http://www.lefigaro.fr/actualites/2008/04/21/01001-20080421ARTFIG00365-revelations-surlefinancement-de-reporters-sans-frontieres.php Révélations sur le financement de RSF], por Marie-Christine Tabet. ''[[Le Figaro]]'', 21 de abril de 2008.</ref> pela ''[[Open Society Institute]]'' de [[George Soros]], pelo ''Center for Free Cuba'', pela [[União Europeia]] e por grandes empresas transnacionais.
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L'ancien rédacteur en chef du journal [[La Croix]], [[Dominique Gerbaud]], a été élu président le jeudi 1{{er}} octobre 2009. Il souhaite que l'association « incarne une autorité morale, au service moins des journalistes que de la liberté de la presse »<ref>
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'''RSF''' é membro e fundadora da organização [[Intercâmbio Internacional pela Liberdade de Expressão]] (IFEX), uma rede mundial de mais de 70 organizações não-governamentais de defesa da liberdade de expressão, que monitora violações à liberdade de imprensa e de expressão, movendo campanhas de defesa de [[jornalista]]s, [[escritor]]es, usuários de [[Internet]] e outros que possam ser vítimas de perseguição pelo exercício do direito à expressão.


== Ações ==
== Ações ==

Revisão das 03h26min de 13 de março de 2012

Logo em inglês, francês e espanhol.

Repórteres sem Fronteiras (RSF) é uma organização não-governamental internacional cujo objetivo declarado é defender a liberdade de imprensa no mundo. Nos seus comunicados à imprensa e nas suas publicações, RSF declara:

"Repórteres sem Fronteiras defende os jornalistes aprisionados e a liberdade de imprensa no mundo, isto é o direito de informar e ser informado, de acordo com o artigo 19 da Declaração universal dos direitos do Homem."

Fundada pelo francês Robert Ménard em 1985, seu lema é: "Sem uma imprensa livre, nenhum combate pode ser ouvido".[1]

RSF é membro e fundadora da organização International Freedom of Expression Exchange (IFEX), uma rede mundial de mais de 70 organizações não-governamentais de defesa da liberdade de expressão, que monitora violações à liberdade de imprensa e de expressão, movendo campanhas de defesa de jornalistas, escritores, usuários de Internet e outros que possam ser vítimas de perseguição pelo exercício do direito à expressão.

Em 2005, a organização foi agraciada com o Prêmio Sakharov para a liberdade de espírito, conferido pelo Parlamento Europeu. Para o período de outubro de 2008 a janeiro de 2012, seu secretário-geral é Jean-François Julliard,[2] sucedendo a Robert Ménard, que dirigia a organização desde a sua fundação.

A entidade foi objeto de críticas, tendo sido acusada pró-americanismo. Também foi criticada por suas campanhas contra Cuba e a Venezuela, por sua recusa em abordar as questões de liberdade de imprensa na França e por suas ações contra a realização dos Jogos Olímpicos de 2008 em Pequim. Além disso, é criticada por ser parcialmente financiada pela National Endowment for Democracy (NED),[3] pela Open Society Institute de George Soros, pelo Center for Free Cuba, pela União Europeia e por grandes empresas transnacionais.


Ações

As principais ações de RSF para defender a liberdade de imprensa são:

  • Denunciar entraves na liberdade de imprensa
  • Ajudar jornalistas e colaboradores que sejam perseguidos por suas atividades profissionais
  • Apoiar as famílias de jornalistas perseguidos
  • Ajudar a processar na Justiça os culpados de perseguições de jornalistas e seus colaboradores

Relatório anual

Ver artigo principal: Índice de Liberdade de Imprensa

RSF publica a cada ano um relatório sobre o estado da liberdade de imprensa no mundo. Este documento, bastante mediatizado a cada aparição, baseia-se em diversos critérios para avaliar a liberdade de imprensa real em cada país, considerando desde ataques a jornalistas até a existência de leis que possam dificultar ou limitar essa liberdade.

Críticas

A imparcialidade de RSF tem sido questionada por partidos, sindicatos, veículos de imprensa e associações profissionais de jornalistas de diferentes países - e mais recentemente, também pela família do jornalista espanhol José Couso, morto no Iraque por "fogo amigo" das tropas do Estados Unidos.

Há questionamentos quanto às fontes de financiamento da organização e críticas às posições assumidas por seu secretário geral, Robert Menard, sobre a prática de tortura [4]. A análise das contas da RSF, feita por repórteres independentes, e a alegada vinculação de Robert Ménard, à CIA[5], bem como suas declarações de que o uso de tortura seria justificável, em alguns casos,[6] parecem contradizer os valores defendidos pela organização, suscitando reservas quanto à sua imparcialidade e seus reais propósitos .

Na matéria "O Caixa 2 das ONGs", a revista Carta Capital reporta o financiamento de Organizações Não-Governamentais como a RSF por poderosos "lobbies" norte-americanos. Elas estariam sendo financiadas para colaborar com campanhas dos EUA contra governos que lhe são contrários, como o de Hugo Chávez (Venezuela) e o de Fidel Castro (Cuba).

RSF tem sido acusada também de manter ligações com a oposição ao governo cubano baseada em Miami, e de mover campanha sistemática contra Cuba e contra a Venezuela, com objetivos mais político-ideológicos do que de defesa dos direitos humanos e da liberdade de imprensa.

Ligações externas

Sobre os problemas de neutralidade:

Vídeo 

Referências