Aarão Steinbruch
Aarão Steinbruch | |
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Vereador pela cidade do Rio de Janeiro | |
Período | 1989–1992 |
Senador pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1963–1965 |
Deputado federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1955–1963 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 17 de setembro de 1917 Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil |
Morte | 13 de outubro de 1992 (75 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Cônjuge | Júlia Vaena Steinbruch |
Partido | PTB (1945-1959) MTR (1959-1965) MDB (1966-1979) PTB (1981-1985) PASART (1985-1990) PTdoB (1990-1992) |
Profissão | Advogado e político |
Aarão Steinbruch (Santa Maria, 17 de setembro de 1917 — Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1992) foi um advogado e político brasileiro.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Foi filiado ao PTB do antigo Estado do Rio de Janeiro, e se elegeu deputado federal pela legenda em 1954, reeleito em 1958. Apoiou a eleição de Roberto Silveira ao governo do estado, contra o PSD de Amaral Peixoto.[1]
Na Câmara Federal, ficou célebre por aprovar diversas leis trabalhistas,e regulamentar diversas profissões, e coube-lhe a autoria da lei que instituiu o 13º salário, sancionada pelo então presidente João Goulart.[1]
Em 1960, rompeu com o PTB, se juntando à dissidência de Fernando Ferrari, tendo assumido a presidência regional do MTR no Estado, mas retornou ao seu partido de origem, em 1962, quando foi eleito senador mais votado pelo Rio de Janeiro; Após o golpe militar de 1964, aderiu ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e posteriormente foi cassado. ajudou a eleger sua mulher Julia Steinbruch para a ALERJ, e depois para a Câmara dos Deputados, pelo PTB e depois MDB.[1][2]
Na redemocratização, Aarão se filiou ao PTB de Ivette Vargas em 1980 e, preterido na escolha como candidato ao governo, foi candidato a deputado federal, não obtendo sucesso nas eleições de 1982.[1]
Em 1985, organiza outro partido trabalhista dissidente, o Partido Socialista Agrário Renovador Trabalhista (PASART), tendo obtido expressiva votação nas eleições municipais para prefeito do Rio de Janeiro em 1985. Em 1986, tenta pela coligação PASART-PS o governo do estado, mas só obtém 3% dos votos. Finalmente, em 1988, se elege vereador do Rio de Janeiro, com mais de 40 mil votos, ainda pela legenda do PASART, que é extinto no ano seguinte.[1]
Junta seu grupo ao novo PTdoB, outra legenda trabalhista dissidente, criada em 1990 e, por este, é escolhido presidente de honra da legenda, se elegendo novamente vereador nas eleições de 3 de outubro de 1992. Dias depois do pleito, falece na cidade do Rio de Janeiro.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f «Aarão Steinbruch: de advogado dos trabalhadores a criador do 13º». Senado Federal. Consultado em 24 de outubro de 2023
- ↑ «Aarão Steinbruch». Senado. Consultado em 14 de julho de 2019. Cópia arquivada em 1 de abril de 2018
- Nascidos em 1917
- Mortos em 1992
- Naturais de Santa Maria (Rio Grande do Sul)
- Senadores do Brasil pelo Rio de Janeiro
- Deputados federais do Brasil pelo Rio de Janeiro
- Advogados do estado do Rio de Janeiro
- Judeus do estado do Rio de Janeiro
- Vereadores da cidade do Rio de Janeiro
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1966)
- Opositores da ditadura militar no Brasil (1964–1985)
- Políticos cassados
- Mortos no Rio de Janeiro (cidade)
- Membros do Avante (partido político)
- Membros do Partido Trabalhista Brasileiro (1945)
- Membros do Partido Trabalhista Brasileiro (1979)