Acajutiba
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | acajutibense | |
Localização | ||
Localização de Acajutiba na Bahia | ||
Localização de Acajutiba no Brasil | ||
Mapa de Acajutiba | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Bahia | |
Municípios limítrofes | Esplanada, Aporá, Crisópolis e Rio Real | |
Distância até a capital | 181,9 km | |
História | ||
Fundação | 28 de novembro de 1952 | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Alexsandro Menezes de Freitas (PMDB) | |
Características geográficas | ||
Área total | 229,662 km² | |
População total (est. IBGE/2009[1]) | 15,192 hab. | |
Densidade | 57,4 hab./km² | |
Clima | tropical | |
Altitude | 179 m m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000[2]) | 0,607 — médio | |
PIB (IBGE/2005[3]) | R$ 41.022 mil | |
PIB per capita (IBGE/2005[3]) | R$ 2 696,00 |
Acajutiba é um município que fica no leste da Bahia. Sua população é de 14.762 e sua área é de 229 km² (55,08 h/km²).
Faz divisa, ao norte com os municípios de Crisópolis e Rio Real, ao sul com o município de Esplanada, a leste com o município de Rio Real e a oeste com os municípios de Aporá e Esplanada. É a terra natal de Waldir Pires e Raimundo Brito.
Toponímia
Acajutiba é vocábulo tupi que significa "lugar onde há muitos cajus", cajuzal. De acayu: caju; e tyba: sítio onde há muita abundância de alguma coisa.
História
De acordo com os entrevistados, tudo começou em 1905, quando surgiram os primeiros trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado à capital do Estado, acontecimento que marcou época, trazendo consigo expressivo surto de progresso, principalmente para o comércio local. Com isso, nos arredores próximo à estação surgiu uma pequena feirinha localizada embaixo de um pé de caju. Essa ferinha servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que vinham em busca de merendas e alimentos típicos da região.
Em 1912, já o lugar contava com mais de 25 casas e casebres. Em 1918, pela Lei Estadual nº 1.236, de 14 de maio de 1918 assinada pelo então Governador Severino dos Santos Vieira, antigo político do Conde, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada a categoria de Vila.
A vila tomou o nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deu as primeiras feiras, portanto Vila do cajueiro, município do Conde.
As décadas de 20 e 30 não trouxeram grandes transformações ao lugar além da construção da Estação Ferroviária, neste tempo já a Companhia Leste Brasileiro era a detentora do ramal.
Inaugurada em 1932, a estação marcou o centro da cidade, o ponto de encontro, o lugar das cargas e descargas, agora de toda a produção agropecuária tanto para as feiras de Alagoinhas e Salvador como para Sergipe.
Antigas lutas políticas entre Esplanada e Conde resultaram na extinção e anexação a Esplanada pelo Decreto Estadual nº 7.479 de 8 de julho de 1931. Dessa forma passamos a pertencer, por esta época ao vizinho município de Esplanada.
Em 1 de junho de 1933 por força do Decreto Estadual n° 8.464 a Vila do Cajueiro foi restaurada e novamente voltou à situação anterior.
Novamente extinto pelo Decreto nº 9.673 de 13 de agosto de 1935 a Vila de Cajueiro volta a pertencer a Esplanada. Um dos grandes artífices desta saga de decretos foi o então deputado Ladislau Cavalcante Batista, que não queria de forma alguma “perder o Cajueiro”, visto ser aqui um do seu mais fiel reduto eleitoral.
A emancipação de fato ocorreu em 28 de novembro de 1952, com a promulgação da Lei nº 505 assinada pelo então governador Regis Pacheco, que criava o município de Acajutiba, com área de 229 km² Faz divisa, ao norte com os municípios de Crisópolis e Rio Real, ao sul com o município de Esplanada, a leste com o município de Rio Real e a oeste com os municípios de Aporá e Esplanada.
Cultura
Festas e comemorações
Um aspecto importante é a cultura festiva, enraizadas através das manifestações religiosas e folclóricas; dentre os festejos realizados no município no passado, sobreleva a festa de Nossa Senhora das Candeias, padroeira local, que tem lugar no dia 2 de fevereiro, quando a cidade amanhece festiva. A igreja localiza-se na parte central bem próxima à estação, onde a mocidade católica reunia-se e reúnem-se para entre cânticos de louvores, prestar homenagem à santa milagrosa que em um andor é levada às ruas através de uma procissão, atraindo milhares de romeiros todos os anos.
O lado positivo dessa história cultural, é que apesar do passar dos anos essa tradição mantêm-se viva; a cidade conserva essa comemoração até os dias de hoje, e a população logo cedo é acordada com alvorada saudando o dia festivo, argumenta o entrevistado. Além disso, a padroeira foi contemplada com uma bela praça que enobrece a região da igreja matriz.
Como o progresso percorreu e percorre por toda cidade, para completar essa paisagem cultural a cidade foi presenteada com uma rodoviária nessas mediações ampliando o desenvolvimento social do município.
Segundo as entrevistas, no passado, os meios de transportes que ligavam as cidades vizinhas eram: no sentido à capital Federal – ferrovia, 2 462, e rodovia, 1 792 km; à capital do Estado –ferrovia, 230 km, e rodovia, 246 km; às cidades vizinhas de Esplanada – rodovia, 21 km, e ferrovia, 21 km; Inhambupe – rodovia, 49 km, Itapicuru – rodovia 50 km e Rio real – ferrovia, 34 km. Em fim esse percurso era muito lento por que não existia pavimentação adequada.
Relação dos Prefeitos. 1.Euvaldo Ferreira Lima (1952-1952) * 2.Ostilio Freire de Novais (1952-1954) ** 3.Altino Calazans de Souza (1954-1956) *** 4.Ulisses Ramos da Silva (1956-1960) 5.Adauto Motta Brito (1960-1964) 6.Pedro Almeida Guimarães (1964-1968) 7.Adauto Motta Brito (1968-1970) 8.Alcides Pereira de Aguiar (1970-1976) 9.José Antonio de Souza Santos (1976-1982) Vice: Raimundo Vitório 10.José Gustavo de Oliveira (1982-1988) Vice: Nelson Falheiro Fróes 11.José Antonio de Souza Santos (1988-1992) Vice: Raimundo Vitório 12.José Gustavo de Oliveira (1992-1996) Vice: Maria Menezes de Aguiar 13.José Luiz Mendes de Brito (1996- 2000) Vice: José Nilton Andrade 14.José Luiz Mendes de Brito (2000-2004) Vice: Jacó Lins Dantas 15.Jacó Lins Dantas (2004-2004) **** 16.Antonio Carlos Mendes de Brito Filho (2004-2008) Vice- Luiz Carlos Alves Nascimento 17.Alexsandro Menezes de Freitas (2009- ) Vice: José Mílton Ferreira dos Santos
* Abandonou o cargo apos 6 meses de mandato
- Presidente da Câmara. Assumiu por abandono do Titular
- Presidente da Câmara. Assumiu por titularidade na Câmara.
- Assumiu por impedimento do titular de 28/10/2004 a 31/12/2004)
- Presidente da Câmara. Assumiu por titularidade na Câmara.
- Presidente da Câmara. Assumiu por abandono do Titular
Atualidade
Hoje, a cidade além de urbanizada, apresenta aspectos de desenvolvimento em diversas áreas; na educação, por exemplo, em 1956, existiam 15 unidades escolares ao todo, com ensino fundamental comum, apresentando cerca de 650 alunos matriculados.
Em aspectos gerais, a cidade de Acajutiba, situada à margem da estrada Férrea Federal Leste Brasileiro, no contexto atual, apresenta aspecto agradável para uma boa sobrevivência social e econômica.
Referências
- ↑ «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 14 de agosto de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2009
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008
- BIBLIOTECA “MACHADO DE ASSIS”. A história de um povo Acajutibense. Acajutiba - Ba, 1991.
- CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.
- HOLDZER, Werther. O lugar na geografia humanista, in Revista Território. LAGET, UFRJ, ano IV, nº 7, jul/dez. Rio de Janeiro.