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Eichhornia

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaEichhornia
Eichhornia crassipes.
Eichhornia crassipes.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Clado: Angiosperms
Clado: Monocots
Clado: Commelinids
Classe: Liliopsida
Ordem: Commelinales
Família: Pontederiaceae
Género: Eichhornia
Kunth
Espécies
Inflorescência de Eichhornia crassipes, o jacinto-de-água-comum.

Eichhornia[1], vulgarmente conhecido em Portugal e Angola como jacinto-de-água e, no Brasil, como aguapé, mururé, orelha-de-veado, pavoá, rainha-do-lago, baronesa, uape e uapê[2], é um género botânico originário e natural Bacia Amazónica, na América do Sul e nos rios do pantanal. Pertence à família Pontederiaceae.[3] É considerada uma das piores espécies invasoras. Na Europa, ela está em Portugal, Itália e Espanha. Em Portugal, esta espécie foi registada pela primeira vez em 1939 e prolifera no centro do país e, na Espanha, está presente na bacia do Guadiana.[4]

"Jacinto d'água" é uma referência ao jacinto, uma flor terrestre de aspecto semelhante. "Aguapé" provém do tupi awa'pé[2]. "Mururé" provém do tupi muru'ré[5]. "Orelha-de-veado" é uma referência ao formato da folha da planta. "Uape" e "uapé" são oriundos do tupi wa'pé[6]. Em muitos estados do Brasil, é também conhecida como baronesa ou "patinho".

São plantas aquáticas flutuantes e rizomatosas que têm preferência por rios de fluxo lento ou lagoas de água doce. Reproduzem-se rapidamente por meios vegetativos, mas também produzem frutos e sementes em abundância. Possuem grande capacidade de tolerância e absorção de poluentes como, por exemplo, águas contaminadas por esgoto e rejeitos industriais, incluindo metais pesados. Atualmente estuda-se sua utilização na despoluição de lagos e rios com águas poluídas.

Disseminação

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É uma planta infestante de sistemas fluviais e lagunares urbanos. É, por isso, considerada uma planta daninha e aparece frequentemente em canais de irrigação, represas, rios e lagoas.

Nos rios da Amazônia, é comida por peixes e mamíferos aquáticos herbívoros. Na ausência destes animais, e em corpos de água eutrofizados, reproduz-se com muita facilidade, entupindo-os rapidamente.

A sua introdução nos sistemas de água das cidades brasileiras deve-se justamente a sua característica de absorver e acumular poluentes, "filtrando" a água. Porém, quando em abundância, impede a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água, causando a morte dos organismos aquáticos.[carece de fontes?]

Existem sete espécies, sendo a mais conhecida a Eichhornia crassipes (Martius) Solms-Laubach, o jacinto-de-água-comum, popularmente conhecida em alguns locais do Brasil por gigoga. Outras espécies conhecidas são as E. azurea (jacinto-de-água-ancorado), E. diversifolia (jacinto-de-água-de-folha-variável) e a E. paniculata (jacinto-de-água-brasileiro).

É cultivada como planta ornamental por apresentar repetidas florações exuberantes e coloridas o ano inteiro.

Referências

  1. «Eichhornia». ZipcodeZoo.com. Consultado em 27 de março de 2011. Arquivado do original em 1 de abril de 2017 
  2. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.67
  3. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 27 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2007 
  4. «Cópia arquivada». Consultado em 27 de outubro de 2012. Arquivado do original em 30 de outubro de 2012 
  5. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 173
  6. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 732

Ligações externas

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