Anastasia Divinskaya

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Anastasia Divinskaya
Anastasia Divinskaya
Divinskaya em 2022
Representante da ONU Mulheres Brasil
Período 16 de dezembro de 2019 a atualidade
Antecessor(a) Nadine Gasman
Vice-Representante da ONU Mulheres Timor-Leste
Período 2013 a 2015
Representante da ONU Mulheres Maldova
Período 2007 a 2010
Dados pessoais
Nascimento
 Quirguistão
Nacionalidade quirguiz

Anastasia Divinskaya é a representante interina da ONU Mulheres Brasil, desde 2019.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Anastasia é mestra em Artes, Literatura e Línguas Germânicas pela Faculdade de Humanidades e pós-graduada em Teoria Econômica pela Kyrgyz Slavic University, no Quirguistão.[3]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Começou sua carreira há 20 anos como Assistente Júnior no escritório da ONU de seu país de origem, o Quirguistão. Antes de trabalhar na ONU Mulheres, atuou no Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ambas organizações no Quirguistão.[4][3]

Entre 2007 e 2010, foi oficial a cargo do escritório do UNIFEM/ONU Mulheres no Quirguistão. De 2010 a 2013, trabalhou na ONU Mulheres Maldova, liderando o programa de governança e descentralização local com perspectiva de gênero com foco em direitos de minorias políticas. Também atuou como representante da ONU Mulheres Ucrânia, em que liderou a criação do escritório no país e pode coordenar ações para o avanço da igualdade de gênero e os direitos humanos das mulheres na agenda de recuperação, construção da paz e reforma nacional da Ucrânia. Entre 2013 e 2015, atuou como vice-representante da ONU Mulheres Timor-Leste nas áreas de programas, operações e coordenação interagencial nas Nações Unidas.[4]

Divinskaya foi designada para o cargo de representante do escritório da ONU Mulheres Brasil em dezembro de 2019, após seus 19 anos de experiência profissional nas Nações Unidas em igualdade de gênero, empoderamento das mulheres e direitos humanos.[4]

Em 25 de novembro de 2021, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, lançou no Brasil a campanha anual dos "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", com o apoio do Secretário-geral da ONU. Também esse ano, sob sua liderança, a ONU Mulheres Brasil implementou a campanha “UNA-SE Pelo fim da violência contra mulheres e meninas - Vida e dignidade para todas” com foco em dar visibilidade à complexidade da violência no país contra as mulheres e meninas negras, indígenas, quilombolas, LBTQIAP+ (lésbicas, bissexuais, trans, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais, entre outras), com deficiência, idosas, migrantes e refugiadas, destacando a importância da conscientização, as causas para essa violência, as implicações e suas consequências.[5][6][7]

Vida Pessoal[editar | editar código-fonte]

Anastasia é casada e tem uma filha. Seu marido atualmente é aposentado da ONU, onde ocupou vários cargos na organização, desde oficial de Coordenação da ONU no Quirguistão a analista político no Iraque.[3]

Referências

  1. «Quirguiz Anastasia Divinskaya é nova representante da ONU Mulheres Brasil». Agenda Itu. 23 de dezembro de 2019. Consultado em 23 de dezembro de 2021 
  2. «Representante ONU Mulheres». Consultado em 2 de dezembro de 2021 
  3. a b c Dinalva Heloiza (7 de dezembro de 2020). «Brasil EcoNews: Anastasia Divinskaya, Representante da ONU Mulheres Brasil, "A interseccionalidade dos direitos humanos é central para o nosso trabalho no Brasil"». Brasil EcoNews. Consultado em 24 de dezembro de 2021 
  4. a b c «Quirguiz Anastasia Divinskaya é Nova Representante Da ONU Mulheres Brasil». noticias.aguas.ml. 23 de dezembro de 2019. Consultado em 23 de dezembro de 2021 
  5. Divinskaya, Anastasia (25 de novembro de 2021). «Una-se pelo fim da violência contra as mulheres. Todas e todos temos um papel a desempenhar». El País Brasil. Consultado em 23 de dezembro de 2021 
  6. «UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres e Meninas – Vida e dignidade para todas | As Nações Unidas no Brasil». brasil.un.org. Consultado em 23 de dezembro de 2021 
  7. «Violência contra mulheres: campanha da ONU Brasil pede vida e dignidade | As Nações Unidas no Brasil». brasil.un.org. Consultado em 24 de dezembro de 2021