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'''Angelândia''' é um [[município]] [[brasil]]eiro do [[estados do Brasil|estado]] de [[Minas Gerais]]. Sua população estimada em 2009 era de 8.571 habitantes.
'''Angelândia''' é um [[município]] [[brasil]]eiro do [[estados do Brasil|estado]] de [[Minas Gerais]]. Sua população estimada em 2009 era de 8.571 habitantes.
Sua economia é baseada na agricultura.A Principal atividade agricola é a produção de café.O Municipio foi emancipado em 21 de dezembro de 1995, pela lei estadual nº12030, do município de Capelinha. Sua denominação anterior é de Vila dos Anjos.
Sua economia é baseada na agricultura.A Principal atividade agricola é a produção de café.O Municipio foi emancipado em 21 de dezembro de 1995, pela lei estadual nº12030, do município de Capelinha. Sua denominação anterior é de Vila dos Anjos.

==SÍNTESE ==
Situada no Alto Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, com uma área de 184,16 km², o município de Angelândia é um dos maiores “Parques Cafeeiros do País”, com 20 milhões de cova de café e uma produção média anual de 130 mil sacas de 60 kg de café beneficiado.

Angelândia conta boa rede de estradas vicinais, postos de saúde, transporte escolar para várias escolas municipais e estaduais, com ensino de primeiro e segundo graus. A vegetação na área de influência do Alto dos Bois varia de resquícios de mata atlântica, manchas de
caatinga, passando por “cerradão”, cerradinho e capoeira, no divisor de águas dos Vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha.
Os córregos Fanadinho e Capão, em Alto dos Bois, possuem grutas e cachoeiras com água limpa e cristalina, em harmonia com a fauna e flora do local, preservadas pela municipalidade.

==HISTÓRIA==

Os primeiros habitantes de Angelândia foram o senhor Santos de Souza e sua família, cuja residência localizava-se próximo onde é hoje a Escola Estadual Augusto Barbosa e a Senhora Maria Clara e sua família.
O senhor Santos de Souza era fazendeiro, possuindo uma vasta extensão de terras e muita criação. Sua família era composta por sua esposa e filhos, Vitor de Souza, João de Souza, Francisco de Souza, Pedro de Souza, Francisca de Souza e Madalena de Souza. Cada filho que se casava, o pai doava um pedaço de terra e a casa.

O senhor Santos de Souza construiu o primeiro cemitério, doando o terreno para "Nossa Senhora". Depois de sua morte ficou o seu filho Francisco de Souza morando na fazenda e garantiu a doação que o pai havia feito.
A família da Senhora Maria Clara de Souza era composta por: O Esposo Bento Ramos e os filhos, Sergio Ramos, Julio Ramos, Paulo Ramos, Maria Ramos e Antônio Ramos. A senhora Maria Clara de Souza possuía também uma grande extensão de terras.
Passando alguns anos mudaram para a localidade o senhor Eduardo Ferreira e sua família e o senhor Joaquim Vieira e família.
O senhor Eduardo Ferreira era carpinteiro. O Senhor Joaquim Alves Vieira era lavrador e pequeno comerciante, apesar de pouco desenvolvimento no lugar, mas por influencia do comércio a população foi aumentando com habitantes vindo de outros lugares.

=Habitação=

Até 1939 a única casa de telhas era a do senhor Santos de Souza, os outros habitantes moravam em casas cobertas por folhas de coqueiro.
O povoado foi aumentando e os moradores foram construindo suas casas de telhas.

=Comércio=

Mo ínicio o senhor Joaquim Vieira comercializava poucas mercadorias trazidas de Capelinha. O senhor Tibúrcio Celestino de Almeida vinha de Capelinha para comercializar nas ocasiões de missas, depois mudou-se de Capelinha e montou a primeira casa de comércio de Vila dos Anjos.
Em 1940, o Senhor João Geraldo Gomes, garimpeiro montou a primeira loja em Vila dos Anjos onde comprava e vendia minérios. Nessa loja vendia tecidos e alimentos.
Mais tarde, os irmãos do senhor João Geraldo Gomes, vieram de fora e construíram casas de comércio. O senhor Antônio Gomes Santana abriu a primeira farmácia e o senhor Geraldo Ernestino Gomes uma loja. Outro comerciante foi o senhor Clemente celestino de Almeida construiu uma loja e vendia de tudo até remédios.

=Agricultura & Pecuária=

Os primeiros habitantes cultivaram a cana-de-açucar para fabricação de rapaduras e aguardente, milho, feijão, arroz, café e mandioca. A agricultura era fundamental para a subsistência do povoado. Na pecuária havia a criação de porcos, galinhas, gado, cavalos e burros.

=Meios de transporte=

Utilizavam burros e cavalos para comercializar os procutos colhidos na zona rural, o prefeito de Capelinha quando foi aberta a estrada até o maracujá era o prefeito o senhor Rosalvo Alves, devido a morte de Augusto Barbosa. Os habitantes de Vila dos Anjos liderados por Clemente Celestino de Almeida e João Antônio Gomes de Melo, residente no Maracujá, reuniram-se e abriram o restante da estrada (do Maracujá até Vila dos Anjos). Com isso foi possível o transito de carros entre Capelinha e Vila dos Anjos, mas naquela época nenhum habitante da localidade possuía carro. O primeiro habitante da localidade a possuir carro foi o senhor Martinho Alves.
Em 1955, o senhor Clemente Celstino de Almeida vereador da localidade abriu a estrada ligando Vila dos Anjos ao povoado de Jaguaritira.

=Vegetação=

As terras eram cobertas por uma densa vegetação onde viviam vários animais como onças, veados, capivaras, pacas e catitús nos fundos dos quintais.

=Educação=

Antes da primeira professora, os habitantes eram alfabetizados por um professor particular, o senhor Epaminondas Fernandes, habitante de Capelinha.
Devido ser a minoria que podia arcar com essas despesas, em 1939 foram em capelinha os senhores Joaquim Vieira, Vicente Pego e Eduardo Ferreira, afim de arrumar uma professora municipal. O senhor Jacinto Ribeiro era o prefeito nessa época, enviou Dona Maria Júlia Ribeiro Otone para lecionar no vilarejo; A casa que serviu como prédio escolar, foi construída pelo senhor Joaquim Vieira.

A senhora Professora D. Maria Júlia ficou pouco tempo, vindo em seguida Conceição Reis, Maria do Socorro, Vicentina Neves, Cunhada do padre), José Batista e Benvinda Damas. Sendo que também ficaram pouco tempo devido a falta de conforto. Todas essas professoras ganhavam no município, pois a escola não era Estadual.
O senhor Tibúrcio Celestino de Almeida, depois de trabalhar alguns anos com o comercio lecionou vários anos na zona rural.

A Primeira professora estadual foi sua filha Hermelinda Gandra de Almeida, lecionou trinta anos, aposentando-se em 1977.
Foram suas colegas D. Honorinda Vale, D. Alice Luiz Santana e D. Geni Dias Vale que lecionava para a 4ª Serie, e foi autorizada por ser coordenadora formada.
D. Geni Dias Vale foi a primeira professora formada a lecionar em Vila dos Anjos.
De 1939 até 1950 as professoras lecionavam na casa construída pelo senhor Joaquim Vieira.

Em 1950, foram construído dois prédios um construído pelo senhor Jacinto Pimenta onde hoje é o mercado municipal e outra construída pelo senhor Augusto Barbosa onde é até hoje a E. E. Augusto Barbosa.
Venceu as eleições para prefeito e senhor Augusto Barbosa e a escola passou a funcionar no prédio construído por ele. A escola antes era chamada de “Vila dos Anjos”, hoje tem o nome de Augusto Barbosa em homenagem ao prefeito responsável pela construção e estatização da escola.
A escola foi estatizada em 1963, quando era governador o Dr. Magalhães e o prefeito de Capelinha Gotardo pimenta.
=Política=
A medida que o povoado ia crescendo a cidade de Capelinha ia exercendo influencia na política local. Os primeiros partidos a elegerem vereadores em Vila dos Anjos foram o PR, que elegeu o primeiro vereador o senhor João Antônio Gomes de Melo e o PSD, que elegeu o senhor Clemente Celestino de Almeida (1954). Depois João Antônio 54-58 e 62.

=Diversão=

A partir de 1939, os habitantes se reuniam na casa da professora Srª. Maria Júlia Ribeiro Otoni a noite, para dançarem ao som de violões tocados pela professora, seu irmão Raimundo Nonato e seu filho Vicente de Paula Otoni.

=Meios de Comunicação=

Poucos habitantes possuíam rádios a pilha. Em 1958, o prefeito José Carlos Ribeiro autorizou o funcionamento do posto de correios. Em 1962, foi inaugurado o correio e o telégrafo.
O primeiro funcionário do correio foi o senhor Aurélio Marques de Almeida.
O prefeito que criou o posto dos correios em Vila dos Anjos, foi o Senhor José Carlos Ribeiro.

=Melhoramentos=

Em 1976, foi instalada a energia elétrica em Vila dos Anjos, sendo prefeito na época o senhor Gotardo Pimenta.
Em 1983/84, foi construída a praça em frente a igreja matriz, sendo prefeito o senhor Domingos Pimenta que também construiu o Mercado Municipal no local onde era os primeiro prédio escolar do povoado.
O distrito de Vila dos Anjos foi criado em 1978, e instalado em fevereiro de 1979, e era prefeito de Capelinha, José Ferreira de Oliveira e vereadores de Vila dos Anjos: João Geraldo Gomes e Sebastião Gomes de Melo.
Em 1975, foi criado o posto de saúde – Prefeito Gotardo Pimenta
Em 1988, foi Iniciada a construção de pequena extensão de esgoto e em 1989 a mesma foi ampliada e foi iniciado o serviço de distribuição de água encanada.

=Religião=

Os primeiros habitantes eram muito religiosos. Tinham por costume rezarem o terço todos os dias ao lado do quadro de Nossa Senhora dos Anjos, para rezarem o terço as famílias se encontravam na fazenda do senhor Santos de Souza.
Em 1933, veio para Capelinha o Padre José batista dos Santos e começou a dar assistência a localidade. O padre vinha a cavalo e rezava a missa na fazenda do senhor Santos de Souza.

A primeira moradora a Senhora Maria Clara, doou o terreno para a construção da Igreja. A igreja foi construída por mutirões organizadas pelo padre José Batista. Todos os moradores dos arredores ajudaram na construção da igreja, como Nuno Costa, Francisco Rodrigues, José Rodrigues, Santos Roberto, João Antônio Gomes de Melo, a família dos Pedros, etc..
Depois de Construída a capela, o padre José pediu a imagem de Nossa Senhora dos Anjos e em homenagem a ela, a localidade deixou de ser denominada de “Arrependido” e recebeu o nome de Vila dos Anjos. O padre José Batista hospedava na casa do senhor santos de Souza.
Em 1939, o padre construiu a casa paroquial, mudou-se para o povoado o senhor Antônio Dias que foi morar na casa paroquial, afim de dar assistência ao padre José. O senhor Antônio Dias que foi morar na casa paroquial cujo apelido era Antônio Ladeira foi uma figura muito importante para a igreja católica, pois toda sua vida foi dedicada a igreja, em homenagem a ele a praça de Angelândia tem o seu nome.

No 1º dia do mês os habitantes celebravam a “Domingada”, comandada e animada por juizes: duas moças e dois rapazes, onde arrematavam leilões, tocavam marujadas, ao som de banda de taquara. No dia três de maio, de cada ano celebravam a festa de Santa Cruz.
O padre José Batista deu assistência a Vila dos Anjos de 1933 até 1955. Após sua saída veio o padre Otacílio de Queirós que comprou o primeiro carro para uso da paróquia.

Até 1966 a Igreja Católica predominava quase a totalidade de fieis, a partir deste ano com a fundação da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, muitos católicos se converteram; O primeiro pastor da Igreja assembléia de Deus foi o senhor João Cordeiro Caetano. Com o crescimento dos evangélicos, hoje existem outras denominações na cidade, o que deixou a cidade com a maioria evangélica, tanto que nas eleições para prefeito em 2007 foi eleita a primeira prefeita mulher e evangélica da cidade.

=Emancipação Política=

A emancipação política se deu em 21/12/1995, pela lei estadual de nº 12 e o plebiscito que deu nome de Angelândia ao distrito de Vila dos Anjos.



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Revisão das 19h07min de 27 de maio de 2013

Angelândia
  Município do Brasil  
Símbolos
Hino
Lema "Construindo uma cidade melhor!"
Gentílico angelandense ibge [1]
Localização
Localização de Angelândia em Minas Gerais
Localização de Angelândia em Minas Gerais
Localização de Angelândia em Minas Gerais
Angelândia está localizado em: Brasil
Angelândia
Localização de Angelândia no Brasil
Mapa
Mapa de Angelândia
Coordenadas 17° 43' 48" S 42° 15' 54" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Região metropolitana Teofilotoni
Municípios limítrofes Novo Cruzeiro, Ladainha, Malacacheta, Setubinha, Minas Novas e Capelinha.
Distância até a capital 400DER/MG [2] km
História
Fundação 21 de dezembro de 1995
Administração
Prefeito(a) Thiago Levy Araújo Pimenta (PMDB, 2013 – 2016)
Características geográficas
Área total [3] 184,882 km²
População total (IBGE/2010[4]) 8 003 hab.
Densidade 43,3 hab./km²
Clima Temperado (T)
Altitude ~800 metros m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2007 [5]) 0,635 médio
PIB (IBGE/2008[6]) R$ 51 328,227 mil
PIB per capita (IBGE/2008[6]) R$ 6 056,43

Angelândia é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2009 era de 8.571 habitantes. Sua economia é baseada na agricultura.A Principal atividade agricola é a produção de café.O Municipio foi emancipado em 21 de dezembro de 1995, pela lei estadual nº12030, do município de Capelinha. Sua denominação anterior é de Vila dos Anjos.

SÍNTESE

Situada no Alto Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, com uma área de 184,16 km², o município de Angelândia é um dos maiores “Parques Cafeeiros do País”, com 20 milhões de cova de café e uma produção média anual de 130 mil sacas de 60 kg de café beneficiado.

Angelândia conta boa rede de estradas vicinais, postos de saúde, transporte escolar para várias escolas municipais e estaduais, com ensino de primeiro e segundo graus. A vegetação na área de influência do Alto dos Bois varia de resquícios de mata atlântica, manchas de caatinga, passando por “cerradão”, cerradinho e capoeira, no divisor de águas dos Vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha. Os córregos Fanadinho e Capão, em Alto dos Bois, possuem grutas e cachoeiras com água limpa e cristalina, em harmonia com a fauna e flora do local, preservadas pela municipalidade.

HISTÓRIA

Os primeiros habitantes de Angelândia foram o senhor Santos de Souza e sua família, cuja residência localizava-se próximo onde é hoje a Escola Estadual Augusto Barbosa e a Senhora Maria Clara e sua família. O senhor Santos de Souza era fazendeiro, possuindo uma vasta extensão de terras e muita criação. Sua família era composta por sua esposa e filhos, Vitor de Souza, João de Souza, Francisco de Souza, Pedro de Souza, Francisca de Souza e Madalena de Souza. Cada filho que se casava, o pai doava um pedaço de terra e a casa.

O senhor Santos de Souza construiu o primeiro cemitério, doando o terreno para "Nossa Senhora". Depois de sua morte ficou o seu filho Francisco de Souza morando na fazenda e garantiu a doação que o pai havia feito. A família da Senhora Maria Clara de Souza era composta por: O Esposo Bento Ramos e os filhos, Sergio Ramos, Julio Ramos, Paulo Ramos, Maria Ramos e Antônio Ramos. A senhora Maria Clara de Souza possuía também uma grande extensão de terras. Passando alguns anos mudaram para a localidade o senhor Eduardo Ferreira e sua família e o senhor Joaquim Vieira e família. O senhor Eduardo Ferreira era carpinteiro. O Senhor Joaquim Alves Vieira era lavrador e pequeno comerciante, apesar de pouco desenvolvimento no lugar, mas por influencia do comércio a população foi aumentando com habitantes vindo de outros lugares.

Habitação

Até 1939 a única casa de telhas era a do senhor Santos de Souza, os outros habitantes moravam em casas cobertas por folhas de coqueiro. O povoado foi aumentando e os moradores foram construindo suas casas de telhas.

Comércio

Mo ínicio o senhor Joaquim Vieira comercializava poucas mercadorias trazidas de Capelinha. O senhor Tibúrcio Celestino de Almeida vinha de Capelinha para comercializar nas ocasiões de missas, depois mudou-se de Capelinha e montou a primeira casa de comércio de Vila dos Anjos. Em 1940, o Senhor João Geraldo Gomes, garimpeiro montou a primeira loja em Vila dos Anjos onde comprava e vendia minérios. Nessa loja vendia tecidos e alimentos. Mais tarde, os irmãos do senhor João Geraldo Gomes, vieram de fora e construíram casas de comércio. O senhor Antônio Gomes Santana abriu a primeira farmácia e o senhor Geraldo Ernestino Gomes uma loja. Outro comerciante foi o senhor Clemente celestino de Almeida construiu uma loja e vendia de tudo até remédios.

Agricultura & Pecuária

Os primeiros habitantes cultivaram a cana-de-açucar para fabricação de rapaduras e aguardente, milho, feijão, arroz, café e mandioca. A agricultura era fundamental para a subsistência do povoado. Na pecuária havia a criação de porcos, galinhas, gado, cavalos e burros.

Meios de transporte

Utilizavam burros e cavalos para comercializar os procutos colhidos na zona rural, o prefeito de Capelinha quando foi aberta a estrada até o maracujá era o prefeito o senhor Rosalvo Alves, devido a morte de Augusto Barbosa. Os habitantes de Vila dos Anjos liderados por Clemente Celestino de Almeida e João Antônio Gomes de Melo, residente no Maracujá, reuniram-se e abriram o restante da estrada (do Maracujá até Vila dos Anjos). Com isso foi possível o transito de carros entre Capelinha e Vila dos Anjos, mas naquela época nenhum habitante da localidade possuía carro. O primeiro habitante da localidade a possuir carro foi o senhor Martinho Alves. Em 1955, o senhor Clemente Celstino de Almeida vereador da localidade abriu a estrada ligando Vila dos Anjos ao povoado de Jaguaritira.

Vegetação

As terras eram cobertas por uma densa vegetação onde viviam vários animais como onças, veados, capivaras, pacas e catitús nos fundos dos quintais.

Educação

Antes da primeira professora, os habitantes eram alfabetizados por um professor particular, o senhor Epaminondas Fernandes, habitante de Capelinha. Devido ser a minoria que podia arcar com essas despesas, em 1939 foram em capelinha os senhores Joaquim Vieira, Vicente Pego e Eduardo Ferreira, afim de arrumar uma professora municipal. O senhor Jacinto Ribeiro era o prefeito nessa época, enviou Dona Maria Júlia Ribeiro Otone para lecionar no vilarejo; A casa que serviu como prédio escolar, foi construída pelo senhor Joaquim Vieira.

A senhora Professora D. Maria Júlia ficou pouco tempo, vindo em seguida Conceição Reis, Maria do Socorro, Vicentina Neves, Cunhada do padre), José Batista e Benvinda Damas. Sendo que também ficaram pouco tempo devido a falta de conforto. Todas essas professoras ganhavam no município, pois a escola não era Estadual. O senhor Tibúrcio Celestino de Almeida, depois de trabalhar alguns anos com o comercio lecionou vários anos na zona rural.

A Primeira professora estadual foi sua filha Hermelinda Gandra de Almeida, lecionou trinta anos, aposentando-se em 1977. Foram suas colegas D. Honorinda Vale, D. Alice Luiz Santana e D. Geni Dias Vale que lecionava para a 4ª Serie, e foi autorizada por ser coordenadora formada. D. Geni Dias Vale foi a primeira professora formada a lecionar em Vila dos Anjos. De 1939 até 1950 as professoras lecionavam na casa construída pelo senhor Joaquim Vieira.

Em 1950, foram construído dois prédios um construído pelo senhor Jacinto Pimenta onde hoje é o mercado municipal e outra construída pelo senhor Augusto Barbosa onde é até hoje a E. E. Augusto Barbosa. Venceu as eleições para prefeito e senhor Augusto Barbosa e a escola passou a funcionar no prédio construído por ele. A escola antes era chamada de “Vila dos Anjos”, hoje tem o nome de Augusto Barbosa em homenagem ao prefeito responsável pela construção e estatização da escola. A escola foi estatizada em 1963, quando era governador o Dr. Magalhães e o prefeito de Capelinha Gotardo pimenta.

Política

A medida que o povoado ia crescendo a cidade de Capelinha ia exercendo influencia na política local. Os primeiros partidos a elegerem vereadores em Vila dos Anjos foram o PR, que elegeu o primeiro vereador o senhor João Antônio Gomes de Melo e o PSD, que elegeu o senhor Clemente Celestino de Almeida (1954). Depois João Antônio 54-58 e 62.

Diversão

A partir de 1939, os habitantes se reuniam na casa da professora Srª. Maria Júlia Ribeiro Otoni a noite, para dançarem ao som de violões tocados pela professora, seu irmão Raimundo Nonato e seu filho Vicente de Paula Otoni.

Meios de Comunicação

Poucos habitantes possuíam rádios a pilha. Em 1958, o prefeito José Carlos Ribeiro autorizou o funcionamento do posto de correios. Em 1962, foi inaugurado o correio e o telégrafo. O primeiro funcionário do correio foi o senhor Aurélio Marques de Almeida. O prefeito que criou o posto dos correios em Vila dos Anjos, foi o Senhor José Carlos Ribeiro.

Melhoramentos

Em 1976, foi instalada a energia elétrica em Vila dos Anjos, sendo prefeito na época o senhor Gotardo Pimenta. Em 1983/84, foi construída a praça em frente a igreja matriz, sendo prefeito o senhor Domingos Pimenta que também construiu o Mercado Municipal no local onde era os primeiro prédio escolar do povoado. O distrito de Vila dos Anjos foi criado em 1978, e instalado em fevereiro de 1979, e era prefeito de Capelinha, José Ferreira de Oliveira e vereadores de Vila dos Anjos: João Geraldo Gomes e Sebastião Gomes de Melo. Em 1975, foi criado o posto de saúde – Prefeito Gotardo Pimenta Em 1988, foi Iniciada a construção de pequena extensão de esgoto e em 1989 a mesma foi ampliada e foi iniciado o serviço de distribuição de água encanada.

Religião

Os primeiros habitantes eram muito religiosos. Tinham por costume rezarem o terço todos os dias ao lado do quadro de Nossa Senhora dos Anjos, para rezarem o terço as famílias se encontravam na fazenda do senhor Santos de Souza. Em 1933, veio para Capelinha o Padre José batista dos Santos e começou a dar assistência a localidade. O padre vinha a cavalo e rezava a missa na fazenda do senhor Santos de Souza.

A primeira moradora a Senhora Maria Clara, doou o terreno para a construção da Igreja. A igreja foi construída por mutirões organizadas pelo padre José Batista. Todos os moradores dos arredores ajudaram na construção da igreja, como Nuno Costa, Francisco Rodrigues, José Rodrigues, Santos Roberto, João Antônio Gomes de Melo, a família dos Pedros, etc.. Depois de Construída a capela, o padre José pediu a imagem de Nossa Senhora dos Anjos e em homenagem a ela, a localidade deixou de ser denominada de “Arrependido” e recebeu o nome de Vila dos Anjos. O padre José Batista hospedava na casa do senhor santos de Souza. Em 1939, o padre construiu a casa paroquial, mudou-se para o povoado o senhor Antônio Dias que foi morar na casa paroquial, afim de dar assistência ao padre José. O senhor Antônio Dias que foi morar na casa paroquial cujo apelido era Antônio Ladeira foi uma figura muito importante para a igreja católica, pois toda sua vida foi dedicada a igreja, em homenagem a ele a praça de Angelândia tem o seu nome.

No 1º dia do mês os habitantes celebravam a “Domingada”, comandada e animada por juizes: duas moças e dois rapazes, onde arrematavam leilões, tocavam marujadas, ao som de banda de taquara. No dia três de maio, de cada ano celebravam a festa de Santa Cruz. O padre José Batista deu assistência a Vila dos Anjos de 1933 até 1955. Após sua saída veio o padre Otacílio de Queirós que comprou o primeiro carro para uso da paróquia.

Até 1966 a Igreja Católica predominava quase a totalidade de fieis, a partir deste ano com a fundação da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, muitos católicos se converteram; O primeiro pastor da Igreja assembléia de Deus foi o senhor João Cordeiro Caetano. Com o crescimento dos evangélicos, hoje existem outras denominações na cidade, o que deixou a cidade com a maioria evangélica, tanto que nas eleições para prefeito em 2007 foi eleita a primeira prefeita mulher e evangélica da cidade.

Emancipação Política

A emancipação política se deu em 21/12/1995, pela lei estadual de nº 12 e o plebiscito que deu nome de Angelândia ao distrito de Vila dos Anjos.


Referências

  1. «IBGE Cidades@». O Brasil Município por Municipio. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 19 de agosto de 2009 
  2. «distancias-bhmunicipios». Distâncias BH/Municípios. Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG). Consultado em 19 de agosto de 2009 
  3. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  4. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 

Predefinição:Mesorregião do Jequitinhonha

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