Saltar para o conteúdo

Angra 3: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 31: Linha 31:
| 66º || Conclusão
| 66º || Conclusão
|-
|-
| 67º || ISSO PODE SER O FIM DE ANGRA DOS REIS. SOCORRO BRASIL
| 67º || Início de Operação Comercial
|}


==Controvérsia==
==Controvérsia==

Revisão das 02h31min de 28 de março de 2011

Angra 3 é a terceira das usinas nucleares que deu origem ao Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, localizada na Praia de Itaorna e que está em fase de instalação. Como de Angra 2, Terá um Reator de água pressurizada (Pressurized Water Reactor), potência de 1.350 MW, e projeto da Siemens/KWU, atual Areva NP.[1] Após ter tido sua construção paralisada nos anos 80, foi anunciada a retomada de seu desenvolvimento a partir de Setembro de 2008, segundo o Ministro de Ministério de Minas e Energia, Edison Lobão.

Histórico

Aproximadamente 60-70% dos materiais para a construção desta estação de geração nuclear já foram adquiridos [2] juntamente como a compra dos materias de Angra 2. O equipamento é mantido no local, tendo sido gastos R$600 milhões na fase inicial ($750 milhões em valores de 1999), e projetados mais R$ 8,4 bilhões ($4,5 bilhões), sendo 70% destes comprados nacionalmente.[3] Foi gasto na estocagem e manutenção dos materiais aproximadamente R$20 milhões/ano. [3]

Paralisada em 1986, as obras de conclusão de Angra 3 foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. A obra já recebeu a Licença de Instalação do IBAMA [1][4] e a Licença de Construção Preliminar da CNEN.[5]

O início oficial das obras foi em 1 de junho de 2010.[6] Deverá entrar em operação em 2015 de acordo com o Governo Brasileiro.[5]

Cronograma de Obras

Meses Andamento do cronograma[1]
Início da Concretagem da Laje de Fundo do Edifício do Reator
Início da Montagem da Esfera de Contenção
17º Início da Montagem Elétrica
32º Início do Comissionamento do Sistema Elétrico Auxiliar
46º Início do Comissionamento dos Sistemas no Edifício do Reator
56º Início da 1a. Operação à Quente
63º 1a. Criticalidade
66º Conclusão
67º ISSO PODE SER O FIM DE ANGRA DOS REIS. SOCORRO BRASIL

Controvérsia

Projeto polêmico, tem em seus defensores o argumento que é economicamente competitiva, contar com combustível abundante no Brasil o que é importante dentro do conceito de segurança energética, além de não ser fonte emissora de gases de efeito estufa.

Cálculos feitos por técnicos do Operador Nacional do Sistema indicam que o custo marginal médio para a expansão do sistema hidrelétrico é de aproximadamente R$ 80/MWh, enquanto o custo de geração de Angra 3 está em torno de R$ 144/MWh.[7] Contudo, os recentes leilões de venda de energia nova realizados pela Câmara de Comercializacao de Energia Elétrica - CCEE indicam que os novos empreendimentos de energia renovável, como PCHs, eólicas e usinas de biomassa, apresentam custos similares à tarifa projetada de Angra 3[8][9], evidenciando sua competitividade.

A praia onde se localiza a usina, Itaorna, em guarani significa "pedra podre", [10] devido aos constantes deslizamentos de terra [11] o que gerou diversas críticas sobre a escolha[12][10]. A Eletronuclear se defende dizendo que diversos estudos foram feitos, e que o principal fator de escolha foi a localização equidistante de centros urbanos do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. [11][1] além da proximidade litorânea, pois a água é necessária como agente refrigerante. [1]

Referências

  1. a b c d e Francisco, José Manuel Diaz. «Como funcionará a usina nuclear Angra 3». How Stuff Works 
  2. «Angra 3 construction» (em inglês). World Nuclear News WNN. 2 de junho de 2010. Consultado em 16 de julho de 2010 
  3. a b «Perguntas e respostas >> Angra 3». eletronuclear. Consultado em 16 de julho de 2010 
  4. «Ibama concede Licença de Instalação para Angra 3». Eletronuclear. 5 de março de 2009. Consultado em 16 de julho de 2010 
  5. a b «Obras de Angra 3 já começaram e usina deve funcionar até 2015». Agência Câmara de Notícias. 14 de abril de 2010. Consultado em 16 de julho de 2010 
  6. «LATEST NEWS RELATED TO PRIS AND THE STATUS OF NUCLEAR POWER PLANTS». PRIS - Power Reactor Information System (em inglês). IAEA - International Atomic Energy Agency. Consultado em 16 de julho de 2010 
  7. Carvalho, Joaquim F. de (17 de junho de 2006). «Artigo de opinião contra Angra 3 (requer senha)». Folha de São Paulo 
  8. «CCEE - Segundo Leilão de Fontes Alternativas - 07/2010» (PDF). CCEE. Consultado em 03 de janeiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  9. «CCEE - Terceiro Leilão de Energia de Reserva - 05/2010» (PDF). CCEE. Consultado em 03 de janeiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  10. a b «Angra - Praia de Itaorna». Angra2reis. Consultado em 16 de julho de 2010 
  11. a b «Usina Nuclear». Angradosreis.com. Consultado em 16 de julho de 2010 
  12. Marcos Cruz (19 de março de 2010). «Usinas atômicas na falha geológica». Shvoong. Consultado em 16 de julho de 2010 

Ligações externas