Berserk!

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre o filme com Joan Crawford. Se procura por outros significados, veja Berserk.
Berserk!
Berserk!
Cartaz promocional do filme.
No Brasil Espetáculo de Sangue
 Reino Unido
1967 •  cor •  96 min 
Gênero terror
slasher
suspense
Direção Jim O'Connolly
Produção Herman Cohen
Roteiro Herman Cohen
Aben Kandel
Elenco Joan Crawford
Música John Scott
Cinematografia Desmond Dickinson
Direção de arte Maurice Pelling
Figurino Jay Hutchinson Scott
Joyce Stoneman
Edição Raymond Poulton
Companhia(s) produtora(s) Herman Cohen Productions
Distribuição Columbia Pictures
Lançamento
  • 17 de setembro de 1967 (1967-09-17) (Reino Unido)[1]
  • 11 de janeiro de 1968 (1968-01-11) (Estados Unidos)
Idioma inglês
Receita US$ 3.195.000[2]

Berserk! (bra: Espetáculo de Sangue)[3] é um filme britânico de 1967, dos gêneros terror, slasher e suspense, dirigido por Jim O'Connolly, estrelado por Joan Crawford, e co-estrelado por Ty Hardin e Diana Dors. O filme marca a penúltima aparição de Crawford no cinema.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Monica Rivers (Joan Crawford) é a proprietária e anfitriã de um circo itinerante que é capaz de qualquer coisa para atrair um bom público. Quando uma série de assassinatos misteriosos e macabros começa a acontecer e alguns dos artistas do circo morrem de forma trágica, os lucros aumentam disparadamente. Monica contrata o equilibrista Frank Hawkins (Ty Hardin), e juntos eles começam um caso amoroso que desperta ciúme em Albert Dorando (Michael Gough), o antigo amante da mulher. Quando outro assassinato acontece, os artistas restantes ficam alarmados e começam a suspeitar das intenções de Monica e de seu novo namorado.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Joan Crawford como Monica Rivers
  • Ty Hardin como Frank Hawkins
  • Diana Dors como Matilda
  • Michael Gough como Albert Dorando
  • Judy Geeson como Angela Rivers
  • Robert Hardy como Detetive Brooks
  • Geoffrey Keen como Comissário Dalby
  • Sydney Tafler como Harrison Liston
  • George Claydon como Bruno Fontana
  • Philip Madoc como Lazlo
  • Ambrosine Phillpotts como Srta. Burrows
  • Thomas Cimarro como Gaspar
  • Peter Burton como Gustavo
  • Golda Casimir como Mulher Barbada
  • Ted Lune como Homem Esqueleto
  • Milton Reid como Homem Forte
  • Marianne Stone como Wanda
  • Miki Iveria como Cigano Vidente
  • Howard Goorney como Emil
  • Reginald Marsh como Sargento Hutchins
  • Bryan Pringle como Policial Bradford

Produção[editar | editar código-fonte]

O filme foi originalmente chamado de "Circus of Blood". Foi o primeiro de um novo acordo que Herman Cohen tinha com a Columbia. Em agosto de 1966, Joan Crawford assinou o contrato para estrelar, com as filmagens começando em outubro, em Londres.[4] Cohen afirmou que o roteiro foi escrito com Crawford em mente.[5]

Crawford descreveu seu papel no filme como "mestra das cerimônias, cadeado e barril. Ela é colorida, ela é emocionante, ela é a maior dama que eu já interpretei. Ela sabe o que quer e consegue".[5]

Herman Cohen queria escalar Christina Crawford para trabalhar com sua mãe, mas Joan proibiu a ideia.[6] Judy Geeson desempenhou o papel em seu lugar.[7] Diana Dors foi escalada em um importante papel coadjuvante.[8]

Crawford diz que o diretor e os produtores queriam lançar o filme como seu título de produção original "Circus of Blood", ou como "Circus of Fear", mas ela insistiu para que se chamasse "Berserk!", "e consegui o que queria no final".[9] O título foi alterado em abril de 1967.[10]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Howard Thompson deu ao filme uma crítica negativa no The New York Times, comparando-o desfavoravelmente com "Circus of Horrors" (1960), mas também comentou: "Também é difícil fazer um filme sem esperança com fundo circense e aroma de serragem. Esta é a única coisa sólida que o filme tem a seu favor — a intrigante rotina diária do pessoal do circo e alguns bons números brilhantes, tudo primorosamente transmitido em uma excelente fotografia colorida. E sob a direção razoável de Jim O'Connolly, o filme projeta uma espécie de suspense desafiador que te desafia a não sentar lá, ver quem é o próximo morto e, finalmente, o por quê". Ele continua afirmando que Crawford "... é profissional como sempre e certamente a apresentadora mais bem formada a lidar com um microfone".[11]

Frank Leyendecker, em sua crítica para a Greater Amusements, escreveu: "Joan Crawford entrega autoridade e extrema convicção ao colorido papel de dona de circo e mestra de cerimônias ... ela consistentemente se eleva acima do explorável material altamente melodramático".[12]

Lawrence J. Quirk, em sua crítica para a Hollywood Screen Parade, escreveu: "[Crawford] está em toda a cena: radiante, enérgica, autoritária. Uma verdadeira estrela de cinema cujo apelo nunca diminui".[12]

Bilheteria[editar | editar código-fonte]

O filme se saiu bem nas bilheterias.[13] Na América do Norte, o filme arrecadou mais de US$ 1.100.000 e ficou em 85.° lugar na lista da Variety dos filmes de maior faturamento de 1968.[14] As receitas de bilheteria no exterior foram de quase o dobro, chegando a US$ 2.095.000. Isso fez de "Berserk!" o filme de maior sucesso que Herman Cohen já produziu.[13]

Mídia doméstica[editar | editar código-fonte]

O filme foi lançado em DVD para Região 1 em 6 de setembro de 2011, na coleção "Columbia Classics". Nos Estados Unidos, o lançamento ficou disponível on-line através da Warner Archive Collection e ClassicFlix.

A Mill Creek Entertainment lançou o filme em Blu-ray junto com "Strait-Jacket" (1964) em 2 de outubro de 2018.[15]

Referências

  1. «Berserk! (1967)». British Film Institute. Consultado em 20 de abril de 2023 
  2. "Big Rental Films of 1968", Variety, 8 de janeiro de 1969 p. 15.
  3. «Espetáculo de Sangue (1967)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 20 de abril de 2023 
  4. 'Bonnie and Clyde' to Roll Martin, Betty. Los Angeles Times 18 de agosto de 1966: A10.
  5. a b 'Her Crawfordship' Conquers England Marks, Sally K. Los Angeles Times 9 de janeiro de 1967: D21.
  6. John Hamilton, The British Independent Horror Film 1951–70 Hemlock Books 2013 p. 181-185
  7. MOVIE CALL SHEET: 'Charlie' Next Film for Liza Martin, Betty. Los Angeles Times 21 de outubro de 1966: C16.
  8. Vagg, Stephen (7 de setembro de 2020). «A Tale of Two Blondes: Diana Dors and Belinda Lee». Filmink 
  9. Joan Crawford Can Still Cry on Cue Oakes, Philip. Los Angeles Times 2 de setembro de 1969: E14.
  10. Italian Film for Virna Lisi Martin, Betty. Los Angeles Times 10 de abril de 1967: C29.
  11. Thompson, Howard (11 de janeiro de 1968). «Circus Chiller». The New York Times (em inglês). Consultado em 20 de abril de 2023 
  12. a b Quirk, Lawrence J. (outubro de 1970) [1968]. The Films of Joan Crawford. Col: Film Books. [S.l.]: Lyle Stuart, Inc. ISBN 978-0806503417 
  13. a b «Herman Cohen » Attack of the Monster Movie Makers: Part 6 of 6». Consultado em 20 de abril de 2023. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  14. "The Top Box-Office Hits of 1968", Variety Weekly, 8 de janeiro 1969.
  15. Strait-Jacket and Berserk: Double Feature Blu-Ray Mill Creek Entertainment

Ligações externas[editar | editar código-fonte]