Saltar para o conteúdo

Columba de Córdova

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Santa Columba de Córdova
Columba de Córdova
Imagem na Igreja de Santa Columba, em Santa Coloma, Arceniega, País Basco
Nascimento século VIII
Córdova, Al-Andalus, (actual Espanha)
Morte 17 de setembro de 853
Mosteiro de Tabanos, Córdova, Al-Andalus, (actual Espanha)
Veneração por Igreja Católica Romana e Igreja Ortodoxa
Festa litúrgica 17 de Setembro
Portal dos Santos

Santa Columba de Córdova, Columba de Córdova ou Comba de Córdova (Córdova, séc. VIII – Córdova, 17 de Setembro de 853) foi uma religiosa, santa e mártir da Igreja Católica durante a ocupação muçulmana da Península Ibérica.[1] É uma dos Mártires de Córdoba, sendo a sua festa religiosa celebrada a 17 de Setembro. Espectula-se que o seu culto deriva de "uma combinação dos cultos das duas virgens mártires", a galega Comba de Sens e Comba de Córdova.[2]

Segundo o hagiógrafo Alban Butler, a biografia da santa foi registada pelo santo e também mártir Eulógio de Córdova, na obra Memorial dos Santos, no qual relatava a perseguição dos cristãos a partir do ano de 850.

Consta que Columba era natural de Córdova e que enveredou pela vida religiosa quando a sua família fundou os mosteiros de Tábanos, na zona montanhosa, indo contra a vontade de sua mãe que a desejava casar. Foi acompanhada na sua escolha pelo seu irmão Martim.[3] Anos mais tarde, durante o emirado de Córdova, foi ordenado que todos os mosteiros fossem fechados e extintos, sendo as religiosas forçadas a partir e procurar asilo. Columba foi recebida numa casa perto da igreja de São Cipriano, em Córdova, juntamente com outras freiras, sendo-lhe ordenado que não saísse ou incitace os mouros em busca do martírio. Contra a vontade dos seus anfitriões e inspirada pelos discursos de Eulógio, que incitava atos de provocação contra as autoridades muçulmanas, Columba saiu à rua e denunciou abertamente Maomé, sendo capturada e sentenciada à morte por decapitação.[4] Foi a sexta mártir a ser executada durante o reinado de Maomé I.

Postumamente, a sua cabeça e o seu corpo foram lançados ao rio Guadalquivir, sendo encontrados unificados por seguidores cristãos nas Marismas do Guadalquivir.[5]

Era cunhada do mártir Jeremias, que foi chicoteado até à morte durante o mandato de Abderramão II.

Ermida de Santa Columba em Leintz-Gatzaga

Acredita-se que o seu corpo foi sepultado na Basílica de Santa Eulália de Fragellas e que as suas relíquias foram posteriormente levadas para o mosteiro de Santa Maria la Real de Nájera, em La Rioja, e para o priorado de Santa Columba.[6]

Notas

  • The Book of Saints, Ramsgate Benedictine Monks of St.Augustine's Abbey, 2002
  • Margaret R Bunson, Matthew Bunson, D. Min., Stephen Bunson, Encyclopedia Of Saints - Revised, 2003, ISBN 1-931709-75-0

Lista de referências

[editar | editar código-fonte]


Ligações externas

[editar | editar código-fonte]