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Commos

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Commos
Κομμός • Kommós
• Comós
Commos
Vista de uma das três áreas de escavação do sítio arqueológico de Commos
Localização atual
Commos está localizado em: Creta
Commos
Localização de Commos em Creta
Coordenadas 35° 00′ 47″ N, 24° 45′ 39″ L
País Grécia
Região Creta
Unidade regional Heraclião
Município Festo
Dados históricos
Fundação c.3 500 a.C.[1]
Abandono 150 d.C.[1]
Civilização Minoica
Notas
Escavações 1976 — ...
Arqueólogos Josephp W. Shaw • Maria Shaw
Estado de conservação Vestígios escavados
Acesso público não, pelo menos formalmente

Commos[2][3] (em grego: Κομμός; romaniz.: Kommós) é um sítio arqueológico pré-histórico da Idade do Bronze no sul de Creta, Grécia correspondente a um assentamento do período minoico primitivo, que foi povoado desde c.3 500 a.C. até 150 d.C.[1] O sítio tem várias áreas escavadas, algo dispersas em encostas pouco elevadas, algumas centenas de metros a sul da aldeia de Calamaqui (Kalamáki).[4] O local faz parte do município de Festo e da unidade regional de Heraclião.

As áreas escavadas situam-se perto do ponto mais meridional da grande praia que se estende até Calamaqui, cerca de 2 km a oeste de Pitsídia, 5 km a nordeste de Mátala, 10 km a sudoeste do palácio minoico de Festo e 65 km a sudoeste de Heraclião (distâncias por estrada). O assentamento foi um porto bastante movimentado, com ligações ao Próximo Oriente, que funcionou até ao período histórico. A riqueza dos achados e os edifícios elaborados refletem a importância do comércio com estrangeiro na economia cretense.[5] O seu nome antigo era provavelmente Amicleu (em grego: Αμύκλαιον; romaniz.: Amyklaion; em latim: Amyclaeum), que indica uma ligação com Amicleia. Robin Lane Fox especula que ele é mencionado da Odisseia 3.96 — "uma pequena rocha segura as grandes vagas".[6] Essa pequena rocha poderia ser recife natural de Papadoplaka, ainda visível ao largo em dias calmos e que nos tempos minoicos deve ter sido uma ilhota bastante maior. Com efeito, apesar da praia ventosa da atualidade não sugerir que o local seria adequado para um porto, pensa-se que o fundo marinho teria sido bastante mais elevado do que atualmente e que a costa arenosa atualmente submersa, juntamente com o recife a servir de quebra-mar, poderia ter constituído um porto natural.[4][7]

O síto atraiu as atenções dos arqueólogos pela primeira vez em 1924, quando Arthur Evans ouviu falar de grandes recipientes de armazenamento ali encontrados e especulou acerca da existência de alfândegas na Idade do Bronze. Evans identificou o sítio como sendo minoico, mas as primeiras escavações só foram iniciadas em 1976 por J.W. and Maria Shaw.[8] O sítio não se encaixa no estilo tradicional "palaciano" dos minoicos. Construído por cima de um povoado anterior da Idade da Pedra, a estrutura do sítio contém uma casa de classe alta (mas longe de ser da "realeza"), seis casas de tamanho respeitável, embora mais pequenas na encosta a norte e uma série de casas de pedra no cimo da colina onde viviam agricultores e pescadores.[carece de fontes?]

Apesar do uso original ser tema de debate, o sítio foi abandonado várias vezes ao longo da sua existência. Durante esses períodos, partes do sítio foram usados como fábrica de olaria, havendo um grande kiln claramente visível. Na última versão, o pátio principal do "palácio" foi transformado num abrigo de navios, derrubando a parede do lado que dava para o mar e construindo divisões compridas e abertas num dos lados.[5] O sítio é atravessado por uma estrada pavimentada. Dado que as estradas eram estruturas muito onerosas e de difícil construção nesse tempo, juntamente com existência dos abrigos de navios sugere que o sítio foi usado como porto e alfândega de um povoado maior. Esta tese é reforçada pela relativamente grande escala do projeto quando comparada com a mão de obra que a pequena aldeia adjacente poderia ter fornecido. O uso do sítio na Idade do Bronze corresponde aproximadamente às flutuações de poder no importante palácio de Festo, um dos principais centros da civilização minoica, situado a pouca distância,[9] embora essas isso possa corresponder simplesmente a flutuações de população de planície de Messara como um todo.

Notas e referências

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  1. a b c «About. History of Kommos». Kommos Conservancy (em inglês). www.kommosconservancy.org. Consultado em 4 de fevereiro de 2014 
  2. Monzani 2009, p. 143.
  3. Espelosín Gómez 2001, p. 19.
  4. a b Fisher, John; Garvey, Geoff (2007), The Rough Guide to Crete, ISBN 978-1-84353-837-0 (em inglês) 7ª ed. , Nova Iorque, Londres, Deli: Rough Guides, pp. 150–151 
  5. a b Shaw 2006
  6. Fox 2008, p. 323.
  7. Schäfer, p. 4.
  8. Shaw, Maria; et al. «Introduction: Kommos and the Mesara». Departamento de Arte da Universidade de Toronto (em inglês). www.fineart.utoronto.ca/kommos. Consultado em 4 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 12 de junho de 2010 
  9. Hogan, C. Michael. «Phaistos Fieldnotes». The Modern Antiquarian (em inglês). www.themodernantiquarian.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2014 

Usada no texto

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Ligações externas

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  • Kommos Conservancy (em inglês), www.kommosconservancy.org, consultado em 4 de fevereiro de 2014