Concretismo: diferenças entre revisões
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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Agosto de 2008) |
Concretismo foi um movimento vanguardista surgido em 1950, inicialmente na música e depois na poesia e nas artes plásticas. Defendia a racionalidade e rejeitava o Expressionismo, o acaso, a abstração lírica e aleatória. Nas obras surgidas no movimento, não há intimismo nem preocupação com o tema, seu intuito era acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem.
Sua máxima expressão mundial é o grupo concretista de São Paulo, fundador da Revista "Noigandres", na década de 1950, liderado pelos irmãos Campos (Augusto de Campos e Haroldo de Campos), Décio Pignatari e José Lino Grunewaldt.
A partir da década de 1960, poetas e músicos do movimento passaram a se envolver em temas sociais, surgindo várias tendências pós ou neo-concretistas, entre eles Ferreira Gullar, o poema-práxis e Paulo Leminski.
Ver também
Características principais do Concretismo:
- Elaboração artística em busca da forma precisa; - Ênfase na racionalidade, no raciocínio e na ciência; - Uso de figuras abstratas nas artes plásticas. - União entra a forma e o conteúdo na obra de arte; - Na literatura, os poetas concretistas buscavam utilizar efeitos gráficos, aproximando a poesia da linguagem do design; - Envolvimento com temas sociais (a partir da década de 1960); Concretismo no Brasil
Na literatura brasileira, destacou-se Noigandres (revista fundada em 1952) que ra formado pelos poetas Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos entre outros. Algumas obras da literatura concretista brasileira:
- Teoria da Poesia Concreta de Décio Pignatari (1965) -Poetam enos (1953) ePop-cr etos (1964) de Augusto de Campos -Galáxias (1963) de Haroldo de Campos