Cycloramphus fuliginosus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Cycloramphus fulginosus)
 Nota: Para outros significados, veja Rã-do-riacho.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaCycloramphus fuliginosus
Taxocaixa sem imagem
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Cycloramphidae
Subfamília: Allobatinae
Género: Cycloramphus
Espécie: C. fuliginosus
Nome binomial
Cycloramphus Cycloramphus
(Tschudi, 1838)[2]
Sinónimos
  • Pithecopsis fuliginosus (Duméril e Bibron, 1841)[3]
  • Grypiscus umbrinus[3]
  • Iliodiscus lutzi (Miranda-Ribeiro, 1929)[3]
  • Grypiscus fuliginosus (Miranda-Ribeiro, 1935)[3]
  • Grypiscus lutzi (Miranda-Ribeiro, 1935)[3]
  • Grypiscus scleromeris (Miranda-Ribeiro, 1935)[3]
  • Cycloramphus umbrinus (Cope, 1867)[3]
  • Cyclorhamphus fuliginosus (Boulenger, 1882)[4]

Cycloramphus fuliginosus é uma espécie de anfíbio anuro da família dos cicloranfídeos (Cycloramphidae).

Distribuição e habitat[editar | editar código-fonte]

A rã-do-riacho É endêmica do sudeste do Brasil nas zonas serranas do bioma da Mata Atlântica e pode ser encontrada no Espírito Santo, no município de Santa Teresa; no Rio de Janeiro, no município do Rio de Janeiro, no morro do Corcovado e na Serra da Mangaratiba; no sul da Bahia, em São José do Macuco e a na Fazenda Unacau, nas cercanias do Parque Nacional da Serra das Lontras e no Refúgio da Vida Silvestre de Una; e em São Paulo. A partir do método do mínimo polígono convexo, se calculou que possui uma extensão de ocupação total a 68 347,33 quilômetros quadrados no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Há ainda uma área de dois quilômetros por dois à subpopulação disjunta na Bahia. Geralmente ocorre em baixa densidade, mas no passado foi abundante no Rio de Janeiro. É uma espécie de hábitat-específico e reside em floresta primária e secundária próximo de riachos encachoeirados.[3]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

O nome específico foi originalmente escrito como fulginosus, mas a grafia subsequente incorreta fuliginosus por André Marie Constant Duméril e Gabriel Bibron (1841) foi seguida por autores posteriores e agora é preservada com base no "uso predominante".[4]

Conservação[editar | editar código-fonte]

Não há dados suficientes para determinar as ameaças à preservação da rã-do-riacho. Nas áreas onde ocorre nota-se a perda de habitat decorrente da agricultura, silvicultura, ocorrência de incêndios e expansão urbana.[1] Ocorre em regiões abrigadas no Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina (2013) e no Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna do Sudeste da Mata Atlântica (2015), organizados e conduzidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[3] Em 2005, foi listado como criticamente em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo.[5]

Referências

  1. a b Vanessa Verdade, Sergio Potsch de Carvalho-e-Silva (2004). «Cycloramphus fuliginosus». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2004: e.T56369A11468170. doi:10.2305/IUCN.UK.2004.RLTS.T56369A11468170.enAcessível livremente. Consultado em 17 de abril de 2022 
  2. «Cycloramphus fuliginosus Tschudi, 1838». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 17 de abril de 2022. Cópia arquivada em 9 de julho de 2022 
  3. a b c d e f g h i Haddad, Célio Fernando Baptista; Segalla, Magno Vicente; Bataus, Yeda Soares de Lucena; Uhlig, Vívian Mara; Batista, Flávia Regina de Queiroz; Garda, Adrian; Hudson, Alexandre de Assis; Cruz, Carlos Alberto Gonçalves da; Strüsmann, Christiane; Brasileiro, Cínthia Aguirre; Silvano, Débora Leite; Nomura, Fausto; Pinto, Hugo Bonfim de Arruda; Amaral, Ivan Borel; Gasparini, João Luiz Rosetti; Lima, Leôncio Pedrosa; Martins, Márcio Roberto Costa; Hoogmoed, Marinus Seteven; Colombo, Patrick; Valdujo, Paula Hanna; Garcia, Paulo Christiano de Anchieta; Feio, Renato Neve; Brandão, Reuber Albuquerque; Bastos, Rogério Pereira; Caramaschi, Ulisses (2010). «Avaliação do Risco de Extinção de Cycloramphus fulginosus Tschudi, 1838, no Brasil». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Consultado em 17 de abril de 2022 
  4. a b Frost, Darrel R. (2015). «Cycloramphus fuliginosus Tschudi, 1838». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. Museu Americano de História Natural. Consultado em 2 de junho de 2015 
  5. «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022 
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Cycloramphus fuliginosus