EE-17 Sucuri: diferenças entre revisões
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Sua função primária era a de caça- tanques ou veículo antitanque. E foi desenvolvido durante o periodo de grandes desenvolvimento por que passou a industria militar brasileira durante os anos 80, vários projetos foram sendo apresentados pelas empresas brasileiras, de entre as quais se destacou claramente a ENGESA de S. José dos Campos (SP). |
Sua função primária era a de caça- tanques ou veículo antitanque. E foi desenvolvido durante o periodo de grandes desenvolvimento por que passou a industria militar brasileira durante os anos 80, vários projetos foram sendo apresentados pelas empresas brasileiras, de entre as quais se destacou claramente a ENGESA de S. José dos Campos (SP). |
Revisão das 22h51min de 16 de junho de 2012
EE-17 Sucuri | |
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Tipo | Veículo blindado de transporte de pessoal |
Local de origem | Brasil |
Histórico de produção | |
Fabricante | Engesa |
Especificações | |
Peso | 36 376 lb (16 500 kg) |
Comprimento | 6,30 m Incluindo o Canhão 7,75m |
Largura | 9,19 ft (2,8 m) |
Altura | 8,2 ft (2,5 m) |
Tripulação | 4 Homens (Motorista, Comandante, Artilheiro e Carregador) |
Blindagem do veículo | 10 a 25 mm |
Armamento primário |
1 x 105mm L-7 (Calibre: 105mm - Alcance estimado de 4.4Km a 4.4Km) |
Armamento secundário |
Metralhadora 12,7mm Browning M2 12 lançadores de granadas de fumaça |
Motor | Scania DS-11 Diesel 6cyl. 295 cv |
Peso/potência | 17.878 |
Suspensão | Boomerang |
Alcance operacional (veículo) |
373 mi (600 km) |
Velocidade | 115 km/h e 45 km/h |
O EE-17 Sucuri é um veículo blindado de combate desenvolvido pela empresa Engesa no Brasil.
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Legenda1
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Legenda2
Descrição
Sua função primária era a de caça- tanques ou veículo antitanque. E foi desenvolvido durante o periodo de grandes desenvolvimento por que passou a industria militar brasileira durante os anos 80, vários projetos foram sendo apresentados pelas empresas brasileiras, de entre as quais se destacou claramente a ENGESA de S. José dos Campos (SP).
A empresa produzia nesta época os veículos blindados URUTU de transporte de pessoal e o veículo blindado de reconhecimento Cascavel, equipado com canhão de 90mm de baixa velocidade.
Com mercados emergentes em mente, mas também com a possibilidade de encomendas por parte do exército brasileiro para um veículo mais poderoso que o Cascavel embora com grande mobilidade, a ENGESA desenhou um caça-tanques totalmente nacional que e um veículo blindado relativamente desprotegido mas muito bem armado, capaz de engajar veículos mais poderosos de surpresa e utilizar a sua alta velocidade para escapar da possibilidade de ser destruido.
Inicialmente o Sucuri deveria ser equipado com uma torre basculante FL-12 idêntica à utilizada no veículo AMX-13 ou Panhard EBR, com um canhão de 105mm.
Posteriormente, e porque a torre francesa foi considerada complexa, cara, e razão da dificuldade enfrentada pela Engesa em vender o veículo, foi decidido construir uma torre de concepção da própria Engesa, o que implicou também a troca do canhão por outro, de origem italiana e baseado no canhão L-7 britânico de calibre 105. Com este novo canhão, o Sucuri-II passava a ter possibilidade de disparar munição flecha perfurante, que era a mais eficiente contra veículos blindados, mesmo veículos blindados pesados.
A nova torre acabou por resultar num completo redesenho do Urutu transformando-o num veículo muito superior ao seu antecessor. Com uma nova silhueta mais baixa e melhor perfil balistico frontal. A nova torre foi também resultado dos estudos da Engesa para o veículo que estudava no momento, o carro de combate médio EE-T1/T2 Osório. Para um veículo desenhado em meados dos anos 80, o Sucuri estava bastante bem equipado, com periscopios para comandante e atirador e um telemetro laser, canhão giroestabilizado, podendo efetuar busca de alvos com o veículo em movimento.
O novo motor, juntamente com a nova torre, reduziram o peso do Sucuri-II para 18 toneladas, ou seja 500Kg. A menos que o 18500Kg do modelo inicial do Sucuri.
O Sucuri-II podia ser assistido com muita facilidade e o seu motor era facil de remover.
Ele constituiu porém um marco na industria militar brasileira, porque enquanto que com os outros veículos o Brasil se limitou a copiar conceitos e ideias de outros países, com o Sucuri-II - um caça-tanques leve numa plataforma 6x6 - houve uma tentativa de inovar que se não era completamente inovadora, era pelo menos na ideia de que esse tipo de veículo faria sucesso no futuro, pelo menos para as condições da américa latina como substituto do veículo Cascavel.
Armamento e Blindagem
O EE-18 estava equipado com um canhão totalmente giroestabilizado L7 de 105mm feito sobre licença pela Otomelara, que pode disparar munição padrão da OTAN pode penetrar 150 mm de blindagem a 5 000 metros de alcance. O armamento secundário e composto por uma metralhadora calibre 12,7mm e uma metralhadora calibre 7,62mm coaxial. O veículo está equipado com um moderno sistema de combate a incêndios. É armadura do Casco e da torre são soldadas com armaduras compostas. Blindagem frontal protege contra disparos de 20-25mm e contra pequenas armas de fogo e estilhaços de artilharia só em volta de todo veiculo. NBC sistema de proteção não foi oferecida como padrão. A tripulação e composta de 4 pessoas que entram e saem por uma porta traseira que também serve para carregar as munições.