Endarteriectomia
Endarteriectomia | |
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Classificação e recursos externos | |
CID-9 | 38.1 |
MeSH | D004691 |
Leia o aviso médico |
Endarteriectomia é uma técnica cirúrgica que visa remover uma placa ateromatosa, ou uma obstrução por coágulo, no interior de uma artéria. É executada separando a placa da parede arterial.
Foi descoberta e executada pela primeira vez numa artéria femoral superficial em 1946 pelo professor e cirurgião português João Cid dos Santos da Universidade de Lisboa. [1] Em 1951, E. J. Wylie, um americano, executou esta técnica na aorta abdominal. [2] A primeira reconstrução bem sucedida da carótida interna foi executada por Carrea, Molins e Murphy, na Argentina, nos fins do mesmo ano.[3]
A técnica é amplamente usada na artéria carótida de modo a reduzir o risco de acidente vascular cerebral, quando a artéria apresenta uma estenose superior a 70% e mesmo inferior a 70% se já tiver havido acidentes isquémicos transitórios (AIT). Porém, dependendo da experiência da equipa que efectua a cirurgia, a endarteriectomia pode eventualmente complicar-se por um acidente vascular cerebral.
A endarterectomia é muitas vezes usada juntamente com um bypass venoso para repermeabilizar segmentos arteriais.
Referências
- ↑ «João Afonso Cid dos Santos» (PDF). Perfil Biográfico dos Professores Catedráticos da Faculdade de Medicina de Lisboa. Consultado em 21 de novembro de 2012
- ↑ «Aortoiliac Endarterectomy: A Lost Art?, Annals of Vascular Surgery January 2006, Volume 20, Issue 1, pp 56-62 (abstract)». Consultado em 21 de novembro de 2012
- ↑ «The Evolution of Surgery for the Treatment and Prevention of Stroke». Consultado em 21 de novembro de 2012