Epsilon Trianguli Australis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
ε Trianguli Australis
Dados observacionais (J2000)
Constelação Triangulum Australe
Asc. reta 15h 36m 43,2s[1]
Declinação -66° 19′ 01,3″[1]
Magnitude aparente 4,113[1]
Características
Tipo espectral K1.5 III[1]
Cor (U-B) 1,16[2]
Cor (B-V) 1,17[2]
Astrometria
Velocidade radial -15,5 ± 2,7 km/s[3]
Mov. próprio (AR) 24,35 mas/a[1]
Mov. próprio (DEC) -54,47 mas/a[1]
Paralaxe 16,17 ± 0,18 mas[1]
Distância 202 ± 2 anos-luz
61,8 ± 0,7 pc
Detalhes
Raio 17[4] R
Gravidade superficial 2,71 cm/s² (log g)[5]
Temperatura 4 444[5] K
Outras denominações
CPD-65 3102, FK5 574, HR 5771, HD 138538, HIP 76440, SAO 253226.[1]
Epsilon Trianguli Australis

Epsilon Trianguli Australis (ε TrA, ε Trianguli Australis) é a quinta estrela mais brilhante da constelação de Triangulum Australe, com uma magnitude aparente de 4,11.[1] Com base em medições de paralaxe, está localizada a aproximadamente 202 anos-luz (61,8 parsecs) da Terra.[1] É uma gigante laranja com uma classificação estelar de K1.5 III[1] e uma temperatura efetiva de 4 444 K.[5] Seu diâmetro angular, após correções de escurecimento de bordo, é de 2,56 milissegundos de arco,[6] o que corresponde a um raio de 17 vezes o raio solar.[4]

Epsilon Trianguli Australis forma uma binária visual com uma estrela de classe A a uma distância angular de 83,2 segundos de arco na esfera celeste.[7] Essa estrela já foi considerada uma companheira física,[7] mas sua paralaxe medida pela sonda Gaia indica que está muito mais distante, a 836 ± 19 parsecs.[8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «SIMBAD query result - eps TrA». SIMBAD. Centre de Données astronomiques de Strasbourg. Consultado em 4 de dezembro de 2013 
  2. a b Johnson, H. L.; et al. (1966). «UBVRIJKL photometry of the bright stars». Communications of the Lunar and Planetary Laboratory. 4 (99). Bibcode:1966CoLPL...4...99J 
  3. Gontcharov, G. A. (novembro de 2006), «Pulkovo Compilation of Radial Velocities for 35 495 Hipparcos stars in a common system», Astronomy Letters, 32 (11): 759–771, Bibcode:2006AstL...32..759G, doi:10.1134/S1063773706110065. 
  4. a b Lang, Kenneth R. (2006), Astrophysical formulae, ISBN 3-540-29692-1, Astronomy and astrophysics library, 1 3 ed. , Birkhäuser . O raio (R*) é dado por:
  5. a b c Bordé, P.; Coudé du Foresto, V.; Chagnon, G.; Perrin, G (outubro de 2002). «A catalogue of calibrator stars for long baseline stellar interferometry». Astronomy and Astrophysics. 393. pp. 183–193. Bibcode:2002A&A...393..183B. doi:10.1051/0004-6361:20021020 
  6. Richichi, A.; Percheron, I.; Khristoforova, M. (fevereiro de 2005), «CHARM2: An updated Catalog of High Angular Resolution Measurements», Astronomy and Astrophysics, 431: 773–777, Bibcode:2005A&A...431..773R, doi:10.1051/0004-6361:20042039 
  7. a b Eggleton, P. P.; Tokovinin, A. A. (setembro de 2008), «A catalogue of multiplicity among bright stellar systems», Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, 389 (2): 869–879, Bibcode:2008MNRAS.389..869E, arXiv:0806.2878Acessível livremente, doi:10.1111/j.1365-2966.2008.13596.x. 
  8. Gaia Collaboration; Brown, A. G. A.; Vallenari, A.; Prusti, T.; de Bruijne, J. H. J.; et al. (2018). «Gaia Data Release 2. Summary of the contents and survey properties». Astronomy & Astrophysics. 616: A1, 22 pp. Bibcode:2018A&A...616A...1G. arXiv:1804.09365Acessível livremente. doi:10.1051/0004-6361/201833051  Catálogo Vizier