Giorgio Ambrosoli: diferenças entre revisões

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Sindona temia que Ambrosoli iria expor suas manipulações no caso Banca Privata Italiana. Pouco antes de ser morto; o assassino da [[Cosa Nostra Americana]], William Arico, um ladrão de banco condenado, invocou o nome de [[Giulio Andreotti]] - um influente político [[Democracia Cristã (Itália)|democrata cristão]] próximo a Sindona - em um telefonema gravado por Ambrosoli.<ref name=stille39>Stille, ''Excellent Cadavers'', pp. 39-42</ref> Arico morreu ao tentar escapar de uma prisão federal em [[Nova York]] em [[1984]].<ref name=lat190386>[http://articles.latimes.com/1986-03-19/news/mn-22539_1 'God's Banker' Guilty in Milan Murder], Los Angeles Times, March 19, 1986</ref>
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Revisão das 01h12min de 20 de março de 2014

Giorgio Ambrosoli

Giorgio Ambrosoli (17 de outubro de 1933 - 11 de julho de 1979) foi um advogado italiano que foi morto enquanto investigava as práticas irregulares do banqueiro Michele Sindona.

Designado pelo Tribunal de Justiça como síndico da falência do Banca Privata Italiana, um dos bancos italianos controlados pelo banqueiro siciliano Michele Sindona, que foi forçado a pedir falência, encontrou evidências de manipulações criminosas.[1] Ele forneceu ao Departamento de Justiça dos EUA provas para condenar Sindona por seu papel no colapso do Franklin National Bank.[2]

De acordo com Ambrosoli, Sindona pagou uma comissão de 5,6 milhões de dólares para "um bispo americano e um banqueiro milanês." As fontes oficiais italianas confirmaram que se tratavam de Paul Marcinkus, do Banco do Vaticano, e Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano.[3]

Em 11 de julho de 1979, poucas horas depois de conversar com autoridades norte-americanas, ele foi morto a tiros por três assassinos profissionais da Máfia encomendado por Michele Sindona.[3][4]

Sindona temia que Ambrosoli iria expor suas manipulações no caso Banca Privata Italiana. Pouco antes de ser morto; o assassino da Cosa Nostra Americana, William Arico, um ladrão de banco condenado, invocou o nome de Giulio Andreotti - um influente político democrata cristão próximo a Sindona - em um telefonema gravado por Ambrosoli.[5] Arico morreu ao tentar escapar de uma prisão federal em Nova York em 1984.[6]

Em 1986, Sindona foi condenado à prisão perpétua por ter ordenado o assassinato.Faleceu na prisão de aparente suicídio.[2][6][7]

Referências

  1. Messina and Arico v. United States of America, United States Court of Appeals, February 7, 1984
  2. a b "Justifiable Homicide", by Luigi DiFonzo, New York Magazine, April 11, 1983
  3. a b Scandal at the Pope's Bank, Time Magazine, July 26, 1982
  4. Andreotti says Ambrosoli 'Asking for it', ANSA, September 9, 2010
  5. Stille, Excellent Cadavers, pp. 39-42
  6. a b 'God's Banker' Guilty in Milan Murder, Los Angeles Times, March 19, 1986
  7. (em italiano) Giorgio Bocca, Giorgio Ambrosoli, l'uomo che sfidò Sindona e la mafia, La Repubblica, August 26, 2005

Bibliografia

  • (em italiano) Stajano, Corrado (1995). Un eroe borghese. Il caso dell'avvocato Ambrosoli assassinato dalla mafia politica, Turin: Einaudi, ISBN 978-88-06-17763-8.
  • Sterling, Claire (1990). Octopus. How the long reach of the Sicilian Mafia controls the global narcotics trade, New York: Simon & Schuster, ISBN 0-671-73402-4
  • Stille, Alexander (1995). Excellent Cadavers. The Mafia and the Death of the First Italian Republic, New York: Vintage ISBN 0-09-959491-9
  • (em italiano) Lucarelli, Carlo (2002). Misteri d'Italia. I casi di Blu notte. Turin: Einaudi, ISBN 978-88-06-15445-5.