Óscar Bento Ribas: diferenças entre revisões
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Filho de Arnaldo Gonçalves Ribas, natural de Lisboa ([[Portugal]]) e de Maria da Conceição Bento Faria. Após ter concluído os estudos primários em [[Luanda]], frequenta então o Seminário e conclui o quinto ano no Liceu Salvador Correia de Luanda.<ref name="Britannica" /> Após uma estadia em Portugal onde f dos Serviços de Fazenda e Contabilidade de Luanda. |
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Revisão das 10h31min de 3 de maio de 2016
Óscar Bento Ribas | |
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Nascimento | 17 de agosto de 1909 Luanda, Angola colonial |
Morte | 19 de junho de 2004 (94 anos) Cascais, Portugal |
Nacionalidade | angolano |
Ocupação | Escritor e etnólogo |
Prémios | Prémio Margaret Wrong (1952), Prémio de Etnografia do Instituto de Angola (1959), Prémio Monsenhor Alves da Cunha (1964) |
Óscar Bento Ribas (Luanda, 18 de Agosto de 1809 — 19 de Junho de 2006) foi um escritor e etnólogo angolano.[1][2]
Biografia
Filho de Arnaldo Gonçalves Ribas, natural de Lisboa (Portugal) e de Maria da Conceição Bento Faria. Após ter concluído os estudos primários em Luanda, frequenta então o Seminário e conclui o quinto ano no Liceu Salvador Correia de Luanda.[1] Após uma estadia em Portugal onde f dos Serviços de Fazenda e Contabilidade de Luanda.
Viveu também em Novo Redondo, actual Sumbe, e Benguela, Ndalantando e Bié.
Ficou cego por volta dos 36 aos, tendo vivendo os últimos anos da sua vida em Alcoitão.[3]
Obras
Considerado fundador da ficção literária [4], Óscar Ribas iniciou a sua actividade literária ainda estudante do Liceu.
- Nuvens que ficam verdes, (1927),(novela)
- Resgate de uma falta de educação, (1929), (novela)
- Flores e espinhos Uanga, (1950)
- Ecos da minha terra natal, (1952)
Em toda a produção literária posterior, Óscar Ribas demonstra na verdade uma propensão pouco comum entre os escritores da sua geração e mesmo em gerações posteriores. Revela-se profundamente preocupado com os temas da literatura oral, filologia, religião tradicional e filosofia dos povos de língua kimbundu.[1] Destas preocupações resultam a sua bibliografia dos anos 60:
- Uanga - Feitiço (Romance Folclórico)
- Ilundo - Espíritos e Ritos Angolanos (1958,1975)
- Missosso 3 volumes (1961,1962,1964)
- Alimentação regional angolana (1965)
- Izomba - Associativismo e recreio (1965)
- Sunguilando - Contos tradicionais angolanos (1967, 1989)
- Kilandukilu - Contos e instantâneos (1973)
- Tudo isto aconteceu - Romance autobiográfico (1975)
- Cultuando as musas - poesia (1992)
- Dicionário de Regionalismos angolanos
Prémios e títulos
- Prémio Margaret Wrong (1955)[5]
- Prémio de Etnografia do Instituto de Angola (1958)
- Prémio Monsenhor Alves da Cunha (1962)
- Títulos
- Membro titular da Sociedade brasileira de Folk-lore (1954)
- Oficial da Ordem do Infante do governo português (1962)
- Medalha Gonçalves Dias pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (1968)
- Diploma de Mérito da Secretaria de Estado da Cultura (1989)
Referências
- ↑ a b c «Óscar Ribas (Portuguese-Angolan folklorist)» (em inglês). Britannica Online Encyclopedia. Consultado em 10 de agosto de 2009
- ↑ «Morreu escritor e etnólogo angolano Óscar Ribas». Jornal de Notícias. 21 de junho de 2004. Consultado em 29 de dezembro de 2011
- ↑ Pires Laranjeira (1995). Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa, Universidade Aberta, pág. 51.
- ↑ Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2013
- ↑ Hamilton, Russel G. Voices from an empire: a history of afro-portuguese literature. [S.l.: s.n.] pp. 45 – 48. Consultado em 10 de agosto de 2009
6 Hernani Muatota- 1992