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Caricatura: diferenças entre revisões

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A primeira caricatura publicada no Brasil foi uma charge política de autoria de [[Manuel de Araújo Porto-Alegre]], em 1836, durante o [[período regencial]],<ref>{{citar web|url=http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3076 |titulo=Resumo biográfico |autor=Itaú Cultural |data=|publicado=Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais |acessodata=1/11/2010 }}</ref> sendo lembrado como o pioneiro da caricatura brasileira.<ref>{{citar web|url=http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_criticas&cd_verbete=3076&cd_item=15&cd_idioma=28555 |titulo=Manuel de Araújo Porto-Alegre; críticas |autor=Pedro Correa do Lago |data=|publicado=Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais |acessodata=1/11/2010 }}</ref>
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Em 1837, Manuel de Araújo publicou uma caricatura no [[Jornal do Comércio]], que seria uma sátira destinada ao seu inimigo [[Justiniano José da Rocha]].
Em 1837, Manuel de Araújo publicou uma caricatura no [[Jornal do Comércio]], que seria uma sátira destinada ao seu inimigo [[Justiniano José da Rocha]].

Foi o Lanterna Mágica - primeiro jornal a imprimir caricaturas no Rio de Janeiro (1844 e 1845)

Em 1875 o pintor português Rafael Bordalo Pinheiro fixa-se no Rio e passa a colaborar com caricaturas em “O Mosquito” e em outras publicações do gênero.

1900 – Nova fase da história da caricatura – Fundação da Revista da Semana (Álvaro de Tefé) – volta da europa com novos processos técnicos de impressão: fotogravura.

Surgem no Rio de Janeiro três grandes caricaturistas: • Raul Pederneiras (Raul); • Calixto Cordeiro (K. Lixto); • J. Carlos. Os primeiros caricaturistas verdadeiramente brasileiros.

Em 1930 surgem na imprensa novos caricaturistas: • Andrés Guevara, paraguaio • Enrique Figueroa, mexicano • Alvarus (Álvaro Cotrim) • Mendez (Mário Mendes).


A caricatura servia para destacar os acontecimentos em que se denunciava a corrupção na politica, até os dias atuais é usado pelos jornais como sátira de acontecimentos na politica.
A caricatura servia para destacar os acontecimentos em que se denunciava a corrupção na politica, até os dias atuais é usado pelos jornais como sátira de acontecimentos na politica.
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[[Raul Pederneiras]] (Raul), [[Calixto Cordeiro]] (K. Lixto) e J. Carlos são nomes que surgem dentre os primeiros artistas exclusivamente caricaturistas. Destacam-se também [[Nair de Tefé]], a primeira mulher caricaturista do mundo, [[Henrique Fleiuss]], [[Max Yantok]], [[Millôr Fernandes]], [[Lanfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortelline Rossi|Lan]], [[Chico Caruso]], [[Cássio Loredano]], [[Angelo Agostini]], [[Cláudio Paiva]], [[Angeli]], [[Glauco Villas-Boas]], [[Laerte Coutinho|Laerte]], [[Ziraldo]], [[Jaguar]] e [[Henfil]], entre outros.
[[Raul Pederneiras]] (Raul), [[Calixto Cordeiro]] (K. Lixto) e J. Carlos são nomes que surgem dentre os primeiros artistas exclusivamente caricaturistas. Destacam-se também [[Nair de Tefé]], a primeira mulher caricaturista do mundo, [[Henrique Fleiuss]], [[Max Yantok]], [[Millôr Fernandes]], [[Lanfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortelline Rossi|Lan]], [[Chico Caruso]], [[Cássio Loredano]], [[Angelo Agostini]], [[Cláudio Paiva]], [[Angeli]], [[Glauco Villas-Boas]], [[Laerte Coutinho|Laerte]], [[Ziraldo]], [[Jaguar]] e [[Henfil]], entre outros.


Hoje usada como entretenimento chamamos como caricatura ao vivo, onde dispõe do profissional realizar na hora a caricatura de determinada pessoa (em papel, camiseta, ou midia digital ). Neste tipo de trabalho destaca-se , entre outros, o artista [[Manohead]].
Hoje usada como entretenimento chamamos como caricatura ao vivo, onde dispõe do profissional realizar na hora a caricatura de determinada pessoa. Neste tipo de trabalho destaca-se , entre outros, o artista [[Manohead]].
== Ver também ==
== Ver também ==
* [[Cartunista]]
* [[Cartunista]]

Revisão das 19h26min de 26 de janeiro de 2017

Caricatura de Charles Darwin, 1871.

Caricatura é um desenho de uma personagem da vida real, tal como políticos e artistas. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo. Ser caricato é ser objeto de comicidade, ironia ou ter algo peculiar na face ou no corpo, levados ao exagero, à sátira jocosa ou como crítica de costumes.

Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção).

A caricatura é a "mãe" do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.

A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais) ou burlesco.

História e caricaturistas

Annibale Carracci foi um dos grandes expoentes da caricatura. É o pioneiro na História da Arte a utilizar-se dela, contrapondo-a à idealização.

Carracci, família de pintores italianos do fim do século XVI: Ludovico (Bolonha, 1555 - id., 1619) e seus dois primos Agostino (Bolonha, 1557 - Parma, 1602) e Annibale (Bolonha, 1560 - Roma, 1609) foram os decoradores da galeria do Palácio Farnese. Em 1585, fundaram em sua cidade natal uma escola onde se formaram grandes artistas do século XVII e que foi a origem do ecletismo acadêmico.

Artistas da Escola de Bologna também se destacam nessa forma de arte, como Domenichino e Guercino. Pier Leone Ghezzi (1674 - 1755) foi um dos primeiros a dedicar-se quase que integralmente à realização de caricaturas.

Caricatura de Daumier: Conferência de Londres de 1830, na qual foram redefinidas as fronteiras da Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos. Daumier representa cada um dos embaixadores como um animal,destacando-se embaixador francês, Talleyrand, a lebre.

O termo "caricatura" apareceu pela primeira vez em 1646, com finalidade de nomear as séries de desenhos satíricos de Agostino Carracci.

Levando-se em conta que os críticos costumam considerar atributos importantes de uma boa caricatura a máxima expressividade com o mínimo de traços, Gianlorenzo Bernini (1598 - 1680) é tido como um dos mais brilhantes caricaturistas.

É comum vermos caricaturas políticas em nossos jornais ou revistas. Entretanto, as sátiras sociais através de caricaturas já existiam principalmente a partir do século XVIII, realizadas por artistas de renome.

Os ingleses James Gillray (1757 - 1815) e Thomas Rowlandson (1756 - 1827) eram alguns desses artistas considerados brilhantes caricaturistas, que faziam o observador logo reconhecer a personalidade que estava sendo estereotipada.

A agitação social da França do Século XIX foi um prato cheio para os caricaturistas do período. Destacam-se artistas como Honoré Daumier (1808- 1879), considerado um dos melhores do gênero, cuja vítima preferida era o governo de Luís Filipe (1773 - 1850). Seus trabalhos costumavam estar presentes no diário Le Charivari e no semanário La Caricature.

Artistas como Tiepolo, Puvvis de Chavannes e até Picasso, também têm trabalhos de caricatura. Monet, por exemplo, era caricaturista no início de sua carreira. É comum ainda o uso de elementos caricaturais nas artes gráficas contemporâneas.

Nos dias atuais, são vários os caricaturistas que se destacam internacionalmente, fazendo exposições e publicando na mídia impressa. Os maiores nomes são Sebastian Kruger, Jan Opdebeeck, Mulatier entre outros.

No Brasil

A primeira caricatura publicada no Brasil foi uma charge política de autoria de Manuel de Araújo Porto-Alegre, em 1836, durante o período regencial,[1] sendo lembrado como o pioneiro da caricatura brasileira.[2] Em 1837, Manuel de Araújo publicou uma caricatura no Jornal do Comércio, que seria uma sátira destinada ao seu inimigo Justiniano José da Rocha.

A caricatura servia para destacar os acontecimentos em que se denunciava a corrupção na politica, até os dias atuais é usado pelos jornais como sátira de acontecimentos na politica. Em 2002 ressurgia um jornal criado por Ziraldo, aclamado de O Pasquim 21, um semanal que havia tido inicio em 1969 em época de regime militar com o nome de Pasquim, onde as paginas eram repletas de caricaturas e charges de acontecimentos e fatos no Brasil. Infelizmente O Pasquim 21, que tem este nome com o numeral 21 referindo-se ao século XXI, teve fim em 2004.

Raul Pederneiras (Raul), Calixto Cordeiro (K. Lixto) e J. Carlos são nomes que surgem dentre os primeiros artistas exclusivamente caricaturistas. Destacam-se também Nair de Tefé, a primeira mulher caricaturista do mundo, Henrique Fleiuss, Max Yantok, Millôr Fernandes, Lan, Chico Caruso, Cássio Loredano, Angelo Agostini, Cláudio Paiva, Angeli, Glauco Villas-Boas, Laerte, Ziraldo, Jaguar e Henfil, entre outros.

Hoje usada como entretenimento chamamos como caricatura ao vivo, onde dispõe do profissional realizar na hora a caricatura de determinada pessoa. Neste tipo de trabalho destaca-se , entre outros, o artista Manohead.

Ver também

Referências

  1. Itaú Cultural. «Resumo biográfico». Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. Consultado em 1 de novembro de 2010 
  2. Pedro Correa do Lago. «Manuel de Araújo Porto-Alegre; críticas». Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. Consultado em 1 de novembro de 2010 


Ligações externas

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