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Os '''vacúolos''' (do [[latim]] ''"vaccuus"'' - [[vácuo]]) são estruturas celulares, muito abundantes nas [[células vegetais]], contidas no [[citoplasma]] da [[célula]], com formato mais ou menos esférico ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma [[membrana]] fechada que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido e armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter [[enzima]]s [[lisossomo|lisosômicas]] ou até mesmo [[pigmento]]s, que são os vácuolos de suco celular. Há três tipos de vacúolos: os de ''armazenamento, digestórios e pulsáteis''. |
Os '''vacúolos''' (do [[latim]] ''"vaccuus"'' - [[vácuo]]) são estruturas celulares, muito abundantes nas [[células vegetais]], contidas no [[citoplasma]] da [[célula]], com formato mais ou menos esférico ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma [[membrana]] fechada que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido e armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter [[enzima]]s [[lisossomo|lisosômicas]] ou até mesmo [[pigmento]]s, que são os vácuolos de suco celular. Há três tipos de vacúolos: os de ''armazenamento, digestórios e pulsáteis''. |
Revisão das 16h30min de 1 de junho de 2017
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Abril de 2008) |
Os vacúolos (do latim "vaccuus" - vácuo) são estruturas celulares, muito abundantes nas células vegetais, contidas no citoplasma da célula, com formato mais ou menos esférico ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma membrana fechada que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido e armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter enzimas lisosômicas ou até mesmo pigmentos, que são os vácuolos de suco celular. Há três tipos de vacúolos: os de armazenamento, digestórios e pulsáteis.
Os vacúolos de armazenamento (ou vácuolos de suco celular) são delimitados pelo tonoplasto, membrana lipoproteica e são exclusivos das células vegetais. Nas células vegetais jovens, são numerosos e pequenos. Conforme a célula cresce, eles se fundem em um único, grande e bem-desenvolvido vacúolo. Em células do parênquima, os vácuolos podem atingir até 90% do espaço total da célula.
No interior do vacúolo, há uma solução aquosa de várias substâncias como: açúcares, proteínas, compostos fenólicos, pigmentos (como, por exemplo, as antocianinas: as principais responsáveis pela coloração azul, violeta, vermelha e roxo das flores e folhas) e sais, também conhecida como suco vacuolar ou suco celular.
As principais funções dos vacúolos de suco celular são a de armazenamento de substâncias, controle osmótico, manutenção do pH da célula, digestão de componentes celulares, pigmentação de flores e frutos e defesa contra patógenos e herbívoros. Por causa da presença de cristais, compostos fenólicos e outras substâncias no suco celular, alguns fungos, bactérias e animais que se alimentam dos vegetais são afastados.
Nas células animais, os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico. Contudo, as células do tecido adiposo (os adipócitos) possuem vacúolos repletos de gordura, que servem como reserva energética.
Os vacúolos digestórios são responsáveis pela digestão intracelular e surgem do processo de endocitose, no qual o alimento é capturado pela célula e forma o pinossomo ou fagossomo, ou seja, um vacúolo com alimento em seu interior. O vacúolo autofágico é um tipo especial de vácuolo digestivo. Sua função é digerir as estruturas da própria célula para reaproveitá-las.
Os vacúolos pulsáteis (ou contráteis) são encontrados em alguns protozoários de água doce, como os paramécios e euglenas. A função dos vacúolos pulsáteis é eliminar o excesso de água que entra nesses organismos por osmose ou que foi absorvida com o alimento.