Ilha de Mosqueiro: diferenças entre revisões
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Com seus 1.457,35 metros, a ponte Sebastião R. de Oliveira é a principal via de acesso ao distrito. A obra encurtou a distância de Mosqueiro com o centro da capital, deixando-a muito mais acessível à população e atraindo um número cada vez maior de visitantes. Antes da construção da ponte, que ocorreu no dia doze de janeiro de 1976, o deslocamento até a ilha era realizado somente por navios. Esse tipo de transporte garantiu a travessia para o outro lado do continente, por quase meio século. Com a conclusão da ponte, Mosqueiro ganhou ares de cidade grande, belas mansões e prédios. |
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== Pontos turísticos == |
== Pontos turísticos == |
Revisão das 21h00min de 20 de julho de 2017
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Distrito do Brasil | ||
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Localização | ||
Estado | Pará | |
Município | Belém | |
História | ||
Criado em | 1895 | |
Características geográficas | ||
Área total | 212 | |
População total | 50,000 hab. |
A ilha de Mosqueiro é um distrito administrativo do município de Belém. De fato, Mosqueiro é uma ilha fluvial localizada na costa oriental do rio Pará, um braço sul do rio Amazonas, em frente à baía do Marajó. Apresenta área de aproximadamente 212 km² e está localizada a 70 km de distância do centro de Belém. Possui 17 km de praias de água doce com movimento de maré.
Etimologia
O termo "Mosqueiro" é originário da antiga prática do "moqueio" do peixe pelos indígenas tupinambás que habitavam a ilha.[1][2] Tal fato é corroborado pela Grande Enciclopédia da Amazônia, que narra:
(...) esse serviço de moqueio de peixe para conservá-lo até seu transporte à cidade de Belém, onde era negociado. Dessa atividade primitiva, surgiria a expressão para a «ilha do moqueio» que, através dos anos, transformar-se- ia em «ilha do mosqueiro» e que nada tem a ver com o inseto mosca.[1]
História
Ocupação
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2e/Ilha_de_Mosqueiro_%28Mosqueiro_Island%29_-_Bel%C3%A9m_-_Par%C3%A1_-_Brazil.jpg/250px-Ilha_de_Mosqueiro_%28Mosqueiro_Island%29_-_Bel%C3%A9m_-_Par%C3%A1_-_Brazil.jpg)
Aniversário 06 de Julho Em Mosqueiro, os colonizadores se estabelecem nos terrenos altos, os "caris” na língua indígena, próximo da enseada, onde dispunham de segurança para suas embarcações. Quando chegaram à ilha, os portugueses já encontraram os índios Tupinambás (os “filhos de Tupã”), que fugiram do Nordeste após as invasões estrangeiras no litoral brasileiro. Bastante evoluídos para a época, esses indígenas sabiam falar a língua geral, o Nheengatu, devido ao contato mantido com os europeus. Ma foi a partir do ciclo da borracha que a vila entrou num processo de grandes mudanças. Junto com Belém, Mosqueiro passou a conviver com a riqueza e o luxo e a usufruir as benesses trazidas pelo acelerado desenvolvimento registrado na capital. Chegaram os ingleses da Pará Electric Railways Company, responsáveis pela instalação de energia elétrica e de meios de transportes interno. Vieram também alemães, franceses e norte-americanos, funcionários de companhias estrangeiras, como a Port of Pará e a Amazon River.
A valorização da ilha, balneário distante 70 quilômetros de Belém por rodovia, teve início no final do século XIX e está ligada ao ciclo da borracha. Foram os estrangeiros — atraídos pelo boom da economia da capital — os primeiros a valorizar a Mosqueiro como local de veraneio. Eles construíram os casarões que ainda hoje podem ser vistos em torno da orla das praias do Farol, Chapéu Virado, Porto Arthur e Murubira. Os “barões da borracha” encamparam a descoberta. Começava assim o processo de ocupação da ilha, pois o rio era então o único meio de acesso dessa incipiente ocupação. A expansão vigorosa do processo ocorreria somente em 1968 com a inauguração da estrada, interligada por balsa. Foi um marco para a aceleração da especulação imobiliária, que se expandiu em direção às praias do Ariramba e São Francisco. A partir de 1976, a ocupação voltou a se intensificar com a construção da ponte Sebastião Oliveira.
No início dos anos 80 os velejadores descobriram as potencialidades da ilha para a prática de windsurf e vela. Por mais de vinte anos, Mosqueiro foi lugar obrigatório para iatistas paraenses, bem como nomes conhecidos como os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. Por isso, um pequeno grupo de velejadores, junto com amantes do kitesurf, ainda tenta manter acesa a "vela" no Mosqueiro, prática que tanto embeleza e dá vida nos dias quentes da ilha.
Construção da ponte
Com seus 1.457,35 metros, a ponte Sebastião R. de Oliveira é a principal via de acesso ao distrito. A obra encurtou a distância de Mosqueiro com o centro da capital, deixando-a muito mais acessível à população e atraindo um número cada vez maior de visitantes. Antes da construção da ponte, que ocorreu no dia doze de janeiro de 1976, o deslocamento até a ilha era realizado somente por navios. Esse tipo de transporte garantiu a travessia para o outro lado do continente, por quase meio século. Com a conclusão da ponte, Mosqueiro ganhou ares de cidade grande, belas mansões e prédios.
Pontos turísticos
Praias
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6a/Praia_do_paraiso.jpg/250px-Praia_do_paraiso.jpg)
A Ilha do Mosqueiro oferece inúmeras praias, entre elas se destacam: Praia do Farol, Praia do Bispo, Praia Grande, Praia Maraú, Praia Paraíso e Praia Chapéu Virado. Todas as praias contam com excelente infra-estrutura e paisagens maravilhosas.[3]
Construções
- Praça Cipriano Santos
- Praça da Conceição (carananduba)
- Praça Princesa Isabel - Farol
- Praça do Chapéu Virado
- Mercado municipal
- Rodoviária Artur Pires Teixeira
- Forte do Bispo (Na praia do Bispo)
- Trapiche
- Tapiocaria da praça Matriz
- Barracas com comidasas tipicas localizadas na praça matriz (vatapá, maniçoba, arroz paraense, tacacá, caruru, etc.)
Igreja centenárias
- Igreja matriz de Nossa Senhora do Ó (vila)
- igreja nossa senhora da Conceição (caranaduba)
Esportes
A ilha de Mosqueiro possui uma equipe profissional de futebol: o Pedreira Esporte Clube, que disputa o Campeonato Paraense de Futebol.[4] A equipe, apelidada de “Gigante da Ilha”, foi fundada em 7 de setembro de 1925, e seu melhor resultado foi em 1995, quando alcançou o quinto lugar.
Notas
- ↑ Entre as praias do Carananduba e Maraú existe uma praia deserta que não é utilizada por conta do difícil acesso.
- ↑ Praia de localização isolada, entre Carananduba e Ariramba.
Referências
- ↑ a b Carlos Roque (1968). Grande enciclopédia da Amazônia, Volume 4. [S.l.]: Amazônia Editora. 1815 páginas
- ↑ Associação Paraense de Escritores (1990). Revista da A.P.E., Volumes 5-7. [S.l.: s.n.] 9 páginas
- ↑ Pontos Turísticos de Mosqueiro Cidades Brasileiras.
- ↑ Marcos Augusto Gonçalves, e Walter de Mattos Junior (2001). Enciclopédia do futebol brasileiro, Volume 2. [S.l.]: Areté Editorial. 559 páginas. ISBN 9788588651012
Ligações externas
- Site: Ilha de Mosqueiro