João Ribeiro de Barros: diferenças entre revisões

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'''João Ribeiro de Barros''' ([[Jaú]] - [[Brasil]], [[4 de abril]] de [[1900]] — Jaú [[20 de julho]] de [[1947]]) - filho de Sebastião Ribeiro de Barros e Margarida Ribeiro de Barros - foi um [[aviador]] que, ao lado de mais três tripulantes, João Negrão (co-piloto), Newton Braga (navegador) e Vasco Cinquini (mecânico), realizou a primeira travessia aérea do [[Oceano]] [[Atlântico]] sem escalas no dia [[28 de abril]] de [[1927]], partindo de [[Cabo Verde]], na costa [[África|africa]]na, com o [[hidroavião]] [[Jahú]], e amerissou, doze horas depois, nas proximidades de [[Fernando de Noronha]].
'''João Ribeiro de Barros''' ([[Jaú]] - [[Brasil]], [[4 de abril]] de [[1900]] — Jaú [[20 de julho]] de [[1947]]) - filho de Sebastião Ribeiro de Barros e Margarida Ribeiro de Barros - foi um [[aviador]] que, ao lado de mais três tripulantes, João Negrão (co-piloto), Newton Braga (navegador) e Vasco Cinquini (mecânico), realizou a primeira travessia aérea do [[Oceano]] [[Atlântico]] sem escalas no dia [[28 de abril]] de [[1927]], partindo de [[Cabo Verde]], na costa [[África|africa]]na, com o [[hidroavião]] [[Jahú]], e amerissou, doze horas depois, nas proximidades de [[Fernando de Noronha]].[[Imagem:Joao Ribeiro de Barros 01.jpg|thumb|300px|right|João Ribeiro de Barros]]


==História==
==História==
Estudou no Ateneu Jauense e completou seus estudos secundários no [[Instituto]] de [[Ciências]] e Letras de [[São Paulo]]. Era considerado um bom aluno.Ingressou na [[Universidade de São Paulo]] onde cursou [[Direito]] por dois anos.Em 1919 abandona este curso e decide dedicar-se ao estudo de [[engenharia mecânica]] nos [[EUA]].Em 21 de Fevereiro de 1923 consegue o brevet internacional nº88 da Liga Internacional dos Aviadores sediada na [[França]].Inicia efetivamente sua carreira de piloto neste país. Aperfeiçoa seus conhecimentos como navegador aéreo e piloto nos EUA e de acrobacias aéreas na [[Alemanha]].Em 1926 iniciou o projeto que o tornaria famoso: Partir da [[Itália]] a bordo de um hidroavião e chegar ao Brasil sem utilizar navios de apoio ao longo da viagem. Pensava que as [[aeronaves]] seriam inúteis enquanto dependessem de navios. Seu desejo era que o [[avião]] atuasse de forma totalmente independente. Pediu auxílio ao governo brasileiro o que lhe foi negado. Nesta época existia uma disputa não declarada entre vários países pela supremacia nos ares. França, [[Inglaterra]], EUA, Alemanha, entre outros empenhavam-se em vôos transoceânicos. Já que o sucesso destes empreendimentos era duvidoso e como o Brasil não desejava indispor-se com as potências da época, João Ribeiro de Barros não conseguiu ajuda oficial. Seu objetivo foi considerado impossível. Portanto, já que nações mais "avançadas" não o alcançaram, presumiu-se que o Brasil não teria chance. Sem perder o ânimo, vende sua herança a seus irmãos e de posse deste dinheiro parte para a Ítalia.
[[Imagem:Joao Ribeiro de Barros 02.jpg|thumb|250px|left|Brevet nº88]]Estudou no Ateneu Jauense e completou seus estudos secundários no [[Instituto]] de [[Ciências]] e Letras de [[São Paulo]]. Era considerado um bom aluno.Ingressou na [[Universidade de São Paulo]] onde cursou [[Direito]] por dois anos.Em 1919 abandona este curso e decide dedicar-se ao estudo de [[engenharia mecânica]] nos [[EUA]].Em 21 de Fevereiro de 1923 consegue o brevet internacional nº88 da Liga Internacional dos Aviadores sediada na [[França]].Inicia efetivamente sua carreira de piloto neste país. Aperfeiçoa seus conhecimentos como navegador aéreo e piloto nos EUA e de acrobacias aéreas na [[Alemanha]].Em 1926 iniciou o projeto que o tornaria famoso: Partir da [[Itália]] a bordo de um hidroavião e chegar ao Brasil sem utilizar navios de apoio ao longo da viagem. Pensava que as [[aeronaves]] seriam inúteis enquanto dependessem de navios. Seu desejo era que o [[avião]] atuasse de forma totalmente independente. Pediu auxílio ao governo brasileiro o que lhe foi negado. Nesta época existia uma disputa não declarada entre vários países pela supremacia nos ares. França, [[Inglaterra]], EUA, Alemanha, entre outros empenhavam-se em vôos transoceânicos. Já que o sucesso destes empreendimentos era duvidoso e como o Brasil não desejava indispor-se com as potências da época, João Ribeiro de Barros não conseguiu ajuda oficial. Seu objetivo foi considerado impossível. Portanto, já que nações mais "avançadas" não o alcançaram, presumiu-se que o Brasil não teria chance. Sem perder o ânimo, vende sua herança a seus irmãos e de posse deste dinheiro parte para a Ítalia.
==O Jahú==
==O Jahú==


[[Imagem:Flying boat Savoia-Marchetti picture 01.jpg|thumb|250px|right|Desenho descritivo do Jahú]]Com seu dinheiro e sem nenhuma ajuda governamental João Ribeiro de Barros comprou na Itália uma aeronave [[Savoia-Marchetti S.55]] avariada e promoveu com Vasco Cinquini diversas reformas na mesma, melhorando assim a sua velocidade e autonomia.Tais reformas foram tão positivas para o desempenho do hidroavião que impressionaram os italianos. Esta mesma aeronave anteriormente fora utilizada pelo conde Casagrande (que possuia apoio do governo italiano) numa frustrada tentativa de travessia transatlântica Itália - Brasil.Esta tentativa foi interrompida em [[Casablanca]] na [[África]] e o avião foi considerado incapaz de realizar tal façanha.O aparelho que saiu da fábrica com o nome original de ''Alcione'' foi rebatizado por seu novo proprietário com o nome ''Jahú'' (de acordo com a ortografia da época) nome dado em homenagem à sua cidade natal atual Jaú.Saiu de [[Genova]] na Itália em 18 de Outubro de 1926, com destino as ilhas Cabo Verde para iniciar a primeira travessia do Atlântico.
[[Imagem:Joao Ribeiro de Barros 03.jpg|thumb|250px|left|João Ribeiro de Barros (à direita assinalado) na Itália com Italo Balbo (à esquerda fardado)]]Com seu dinheiro e sem nenhuma ajuda governamental João Ribeiro de Barros comprou na Itália uma aeronave [[Savoia-Marchetti S.55]] avariada e promoveu com Vasco Cinquini diversas reformas na mesma, melhorando assim a sua velocidade e autonomia.Tais reformas foram tão positivas para o desempenho do hidroavião que impressionaram os italianos. Esta mesma aeronave anteriormente fora utilizada pelo conde Casagrande (que possuia apoio do governo italiano) numa frustrada tentativa de travessia transatlântica Itália - Brasil.Esta tentativa foi interrompida em [[Casablanca]] na [[África]] e o avião foi considerado incapaz de realizar tal façanha.O aparelho que saiu da fábrica com o nome original de ''Alcione'' foi rebatizado por seu novo proprietário com o nome ''Jahú'' (de acordo com a ortografia da época) nome dado em homenagem à sua cidade natal atual Jaú.Saiu de [[Genova]] na Itália em 18 de Outubro de 1926, com destino as ilhas Cabo Verde para iniciar a primeira travessia do Atlântico.[[Imagem:Flying boat Savoia-Marchetti picture 01.jpg|thumb|300px|right|desenho descritivo do Jahú]]


==A Sabotagem==
==A Sabotagem==
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*Comenda da [[Cruz de Malta]] - concedida pela Itália.
*Comenda da [[Cruz de Malta]] - concedida pela Itália.
*Sócio Honorário do [[Aeroclube]] do Brasil.
*Sócio Honorário do [[Aeroclube]] do Brasil.
*Um telegrama de congratulações enviado por [[Alberto Santos Dumont]].
*Um telegrama de congratulações enviado por [[Alberto Santos Dumont]].[[Imagem:Joao Ribeiro de Barros 04.jpg|thumb|250px| Monumento em homenagem à João Ribeiro de Barros na cidade de Jaú]]


==Falecimento==
==Falecimento==
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João Ribeiro de Barros faleceu na fazenda Irissanga em sua cidade natal, Jaú a 20 de julho de 1947 , devido a problemas [[fígado|hepáticos]] provocados pela [[malária]] contraída anos antes.Não casou-se nem deixou filhos. Seu corpo estava sepultado no cemitério municipal. Mais tarde seus restos mortais foram transferidos para a praça [[Siqueira Campos]] na mesma cidade e alojados no monumento erigido no local em respeito à memória de sua pessoa e de suas grandes realizações.
João Ribeiro de Barros faleceu na fazenda Irissanga em sua cidade natal, Jaú a 20 de julho de 1947 , devido a problemas [[fígado|hepáticos]] provocados pela [[malária]] contraída anos antes.Não casou-se nem deixou filhos. Seu corpo estava sepultado no cemitério municipal. Mais tarde seus restos mortais foram transferidos para a praça [[Siqueira Campos]] na mesma cidade e alojados no monumento erigido no local em respeito à memória de sua pessoa e de suas grandes realizações.




==Referências==
==Referências==

Revisão das 05h55min de 9 de setembro de 2007

João Ribeiro de Barros (Jaú - Brasil, 4 de abril de 1900 — Jaú 20 de julho de 1947) - filho de Sebastião Ribeiro de Barros e Margarida Ribeiro de Barros - foi um aviador que, ao lado de mais três tripulantes, João Negrão (co-piloto), Newton Braga (navegador) e Vasco Cinquini (mecânico), realizou a primeira travessia aérea do Oceano Atlântico sem escalas no dia 28 de abril de 1927, partindo de Cabo Verde, na costa africana, com o hidroavião Jahú, e amerissou, doze horas depois, nas proximidades de Fernando de Noronha.

Ficheiro:Joao Ribeiro de Barros 01.jpg
João Ribeiro de Barros

História

Ficheiro:Joao Ribeiro de Barros 02.jpg
Brevet nº88

Estudou no Ateneu Jauense e completou seus estudos secundários no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo. Era considerado um bom aluno.Ingressou na Universidade de São Paulo onde cursou Direito por dois anos.Em 1919 abandona este curso e decide dedicar-se ao estudo de engenharia mecânica nos EUA.Em 21 de Fevereiro de 1923 consegue o brevet internacional nº88 da Liga Internacional dos Aviadores sediada na França.Inicia efetivamente sua carreira de piloto neste país. Aperfeiçoa seus conhecimentos como navegador aéreo e piloto nos EUA e de acrobacias aéreas na Alemanha.Em 1926 iniciou o projeto que o tornaria famoso: Partir da Itália a bordo de um hidroavião e chegar ao Brasil sem utilizar navios de apoio ao longo da viagem. Pensava que as aeronaves seriam inúteis enquanto dependessem de navios. Seu desejo era que o avião atuasse de forma totalmente independente. Pediu auxílio ao governo brasileiro o que lhe foi negado. Nesta época existia uma disputa não declarada entre vários países pela supremacia nos ares. França, Inglaterra, EUA, Alemanha, entre outros empenhavam-se em vôos transoceânicos. Já que o sucesso destes empreendimentos era duvidoso e como o Brasil não desejava indispor-se com as potências da época, João Ribeiro de Barros não conseguiu ajuda oficial. Seu objetivo foi considerado impossível. Portanto, já que nações mais "avançadas" não o alcançaram, presumiu-se que o Brasil não teria chance. Sem perder o ânimo, vende sua herança a seus irmãos e de posse deste dinheiro parte para a Ítalia.

O Jahú

Ficheiro:Joao Ribeiro de Barros 03.jpg
João Ribeiro de Barros (à direita assinalado) na Itália com Italo Balbo (à esquerda fardado)

Com seu dinheiro e sem nenhuma ajuda governamental João Ribeiro de Barros comprou na Itália uma aeronave Savoia-Marchetti S.55 avariada e promoveu com Vasco Cinquini diversas reformas na mesma, melhorando assim a sua velocidade e autonomia.Tais reformas foram tão positivas para o desempenho do hidroavião que impressionaram os italianos. Esta mesma aeronave anteriormente fora utilizada pelo conde Casagrande (que possuia apoio do governo italiano) numa frustrada tentativa de travessia transatlântica Itália - Brasil.Esta tentativa foi interrompida em Casablanca na África e o avião foi considerado incapaz de realizar tal façanha.O aparelho que saiu da fábrica com o nome original de Alcione foi rebatizado por seu novo proprietário com o nome Jahú (de acordo com a ortografia da época) nome dado em homenagem à sua cidade natal atual Jaú.Saiu de Genova na Itália em 18 de Outubro de 1926, com destino as ilhas Cabo Verde para iniciar a primeira travessia do Atlântico.

Ficheiro:Flying boat Savoia-Marchetti picture 01.jpg
desenho descritivo do Jahú

A Sabotagem

Seu avião foi sabotado, sendo assim necessária uma parada em Alicante, na Espanha, onde descobriu uma peça de bronze no carter do aparelho - que hoje encontra - se no Museu da Aeronáutica -, além de água, terra e sabão no sistema de alimentação do motor.Provavelmente tal sabotagem ocorreu ainda na Itália antes da partida de Gênova.

Preso pela ditadura

Foi preso pela ditadura presente na época na Espanha acusado de ali pousar sem permissão. Teve que ser liberado pelo cônsul do Brasil na Espanha. Nova escala de emergência é feita em Gibraltar onde são feitos novos reparos.

Dificuldades

Ficheiro:Savoia-Marchetti S.55 02.JPG
Jahú amerissando

Seguiu após alguns dias para Cabo Verde onde devido a desentendimentos dispensou o co-piloto Arthur Cunha.Quando se preparava para fazer a travessia contraiu malária e teve que esperar mais um tempo, além de ter que remontar e consertar todo o avião.Recebeu um telegrama do governo brasileiro ordenando que desistisse de sua tentativa de cruzar o Atlântico.Deveria também desmontar a aeronave, encaixota-la e embarcar a mesma em um navio que seguisse para o Brasil.Indignado com este fato e até porque não recebera nenhuma espécie de auxilio estatal para realizar sua empreitada,respondeu ao presidente brasileiro:Exmo. Sr.Presidente:Cuide das obrigações do seu cargo e não se meta em assuntos dos quais vossa excelencia não entende e para os quais não foi chamado, assinado: Comandante Barros.Recebeu telegrama também de sua mãe incentivando-o a prosseguir com a sua "reide" (como eram conhecidas na época as travessias aéreas transatlânticas). Segue: Aviador Barros: Aplaudimos tua atitude. Não desmontes o aparelho. Providenciaremos a continuação do reide, custe o que custar.Paralização do reide será fracasso. Asas do avião representam a bandeira brasileira... Margarida Ribeiro de Barros. Seu irmão , Osório Ribeiro , viaja até Cabo Verde acompanhando o co-piloto substituto contratado por ele o oficial da força pública João Negrão.Ao encontrar-se com o irmão e vendo o péssimo estado de saúde deste após quatro crises de malária,Osório não contém a emoção: vai às lágrimas.

A Travessia

Sofreu sabotagens, chantagens de companheiros, o desdém do presidente Washington Luís, mas perseverou e às 4:30 Hs da manhã no dia 28 de abril de 1927 partindo de Praia na ilha de Santiago ( Cabo Verde) cruzou o Atlântico com seus três companheiros a bordo do Jahú, que pousou triunfante às 17:00 Hs em Fernando de Noronha.Apesar de um dos motores apresentar problemas durante a viagem e enfrentar chuva conseguiu estabelecer um recorde de velocidade que só foi batido alguns anos depois.

Triunfo

Após essa etapa, foi pousando em cada uma das grandes cidades do litoral (Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Santos e São Paulo), onde foi recebido com grandes festas e honras. Hoje o avião se encontra em processo final de restauro no Helipark em São Paulo e trata-se da única aeronave transatlântica da época que ainda existe e está com sua configuração original.

Outras Aventuras

Depois de obter sucesso em sua reide , João Ribeiro de Barros parte para novas aventuras. Em 1929 viaja à França onde adquire da fábrica Breguet uma grande aeronave. Com esta pretende voar diretamente do Brasil para a Europa. Juntamente com o mecânico Mendonça acompanha o processo de montagem do avião.

A 7 de Setembro recebe a notícia da morte de sua mãe D.Margarida , fato que deixa - o profundamente abalado. Envia o aparelho desmontado para o Brasil, onde ,no campo de pouso Latecoere na Praia Grande cidade de Santos o mesmo é montado. Barros presta uma homenagem à sua mãe dando - lhe o nome "Margarida".

Voa até o Rio de Janeiro , de onde deseja partir do Campo dos Afonsos , com destino à Europa. Momentos antes da partida , mesmo sob os aplausos de uma multidão, é impedido de embarcar pelas autoridades. Iniciava - se a revolução de 1930 por isso seu avião é sumariamente confiscado pelo governo. Frustrado e impedido até de aproximar - se do avião decide fazer uma viagem marítima de volta ao mundo.

Em 1932 retorna apressadamente ao Brasil onde participa da Revolução Constitucionalista como voluntário. Viaja à pé pelo Vale do Paraíba, até a cidade de Taubaté. Doa para a causa da Revolução todo o ouro que possui, até mesmo medalhas recebidas pela façanha da travessia transatlântica de 1927. Durante o governo do presidente Getúlio Vargas foi preso na cidade de Jaú, na fazenda Irissanga, de sua propriedade, pelo delegado Amaso Neto. Foi acusado de publicar clandestinamente um jornal de oposição ao governo. É posto em liberdade pois as investigações realizadas nada provam contra ele.

As honrarias

Graças às suas façanhas, João Ribeiro de Barros, conquistou títulos, prêmios e recebeu várias homenagens. Destacamos:

Falecimento

João Ribeiro de Barros faleceu na fazenda Irissanga em sua cidade natal, Jaú a 20 de julho de 1947 , devido a problemas hepáticos provocados pela malária contraída anos antes.Não casou-se nem deixou filhos. Seu corpo estava sepultado no cemitério municipal. Mais tarde seus restos mortais foram transferidos para a praça Siqueira Campos na mesma cidade e alojados no monumento erigido no local em respeito à memória de sua pessoa e de suas grandes realizações.


Referências

  • "Asas Brasileiras" de Gerson Mendonça
  • "História Heróica da Aviação" de José Ribeiro de Barros

Predefinição:Ligações Externas