Clóvis Graciano: diferenças entre revisões

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Fez amizade com [[Portinari]] e, ao final da [[década de 40]], foi estudar em [[Paris]], onde aprendeu técnicas de produção de murais, inclusive com mosaicos. Ao retornar ao país, realizou diversos painéis: o mural ''Armistício de Iperoig'', na [[Fundação Armando Álvares Penteado|FAAP]] ([[1962]]); o painel ''Operário'', na Avenida Moreira Guimarães ([[1979]]), murais na [[Avenida Paulista]] e no edifício do [[Diário Popular (São Paulo)|Diário Popular]], entre outros.
Fez amizade com [[Portinari]] e, ao final da [[década de 40]], foi estudar em [[Paris]], onde aprendeu técnicas de produção de murais, inclusive com mosaicos. Ao retornar ao país, realizou diversos painéis: o mural ''Armistício de Iperoig'', na [[Fundação Armando Álvares Penteado|FAAP]] ([[1962]]); o painel ''Operário'', na Avenida Moreira Guimarães ([[1979]]), murais na [[Avenida Paulista]] e no edifício do [[Diário de São Paulo)
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Em [[1971]], exerceu a função de diretor da [[Pinacoteca do Estado de São Paulo]], e presidente da Comissão Estadual de Artes Plásticas e do Conselho Estadual de Cultura.
Em [[1971]], exerceu a função de diretor da [[Pinacoteca do Estado de São Paulo]], e presidente da Comissão Estadual de Artes Plásticas e do Conselho Estadual de Cultura.

Revisão das 00h13min de 29 de dezembro de 2008

Mural de Clóvis Graciano na fachada do Edifício Nações Unidas, na Avenida Paulista.

Clóvis Graciano (Araras, 29 de janeiro de 1907São Paulo, 29 de junho de 1988) foi um pintor, desenhista, cenógrafo, figurinista, gravador e ilustrador brasileiro.

Em 1927 empregou-se na Estrada de Ferro Sorocabana, em Conchas, interior do estado de São Paulo, passando a pintar postes, tabuletas, letreiros e avisos para as estações ferroviárias.

Em 1934 transferiu-se para São Paulo, como fiscal do consumo, passando a partir daí a dividir seu tempo entre o emprego e a arte, com evidentes vantagens para a última, tanto que dez anos depois foi demitido por abandono de emprego.

Em 1937, já tendo travado contato com a arte de Alfredo Volpi, Clóvis Graciano instala-se no Palacete Santa Helena e integra, então, o Grupo Santa Helena, com os artistas Francisco Rebolo, Mario Zanini, Aldo Bonadei, Fulvio Pennacchi e outros, além do próprio Volpi.

Fez amizade com Portinari e, ao final da década de 40, foi estudar em Paris, onde aprendeu técnicas de produção de murais, inclusive com mosaicos. Ao retornar ao país, realizou diversos painéis: o mural Armistício de Iperoig, na FAAP (1962); o painel Operário, na Avenida Moreira Guimarães (1979), murais na Avenida Paulista e no edifício do [[Diário de São Paulo) |Diário Popular]], entre outros.

Em 1971, exerceu a função de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo, e presidente da Comissão Estadual de Artes Plásticas e do Conselho Estadual de Cultura.

Além da pintura, Graciano dedicou-se a diversas atividades paralelas, lecionando cenografia na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD), e ilustrando jornais, revistas e livros, principalmente nos anos 80.

No decurso de toda a sua carreira, Graciano permaneceu fiel ao Figurativismo, jamais tendo sequer de leve sentido a sedução pelo Abstracionismo. Tratou constantemente de temas sociais, como o dos retirantes, além de temas de músicos e de dança.

Suas obras figuram em museus e coleções particulares do Brasil e do exterior.

Ver também

Ligações externas