Leopard: diferenças entre revisões

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Além destes veículos, foram adquiridos 1 Leopard Escola <ref>Especialmente projetados para instrução.</ref>, 2 Leopards viatura de socorro <ref>Viatura especialmente projetada para realizar manutenção em campo, como utiliza o mesmo chassi, pode acompanhar normalmente a coluna de carros de combate.</ref> e dois Leopard Sabiex Hart <ref>Viatura de socorro desenvolvida pela empresa Sabiex.</ref>
Além destes veículos, foram adquiridos 1 Leopard Escola <ref>Especialmente projetados para instrução.</ref>, 2 Leopards viatura de socorro <ref>Viatura especialmente projetada para realizar manutenção em campo, como utiliza o mesmo chassi, pode acompanhar normalmente a coluna de carros de combate.</ref> e dois Leopard Sabiex Hart <ref>Viatura de socorro desenvolvida pela empresa Sabiex.</ref>


O Exército Brasileiro adquiriu 250 unidades da versão 1A5 da Alemanha em 2006. Estes veículos serão primeiramente manutenidos e o primeiro lote deverá estar pronto para utilização em 2010. O Leopard 1A5 irá exercer a função atual da versão 1A1, como principais carros de combate brasileiros, enquanto os 1A1 substituirão os M41 remanescentes. Não se sabe qual será o destino dos M60.
Um segundo lote foi adquirido em 2006. Estes veículos serão primeiramente manutenidos e entregues prontos para o combate até 2010. O Leopard 1A5 irá exercer a função atual da versão 1A1, como principais carros de combate brasileiros, enquanto os 1A1 e M60 substituirão os M41 remanescentes. Este lote sera composto por 250 Viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VBC CC), sete Viaturas Blindadas Especializadas (VBE) Socorro, quatro VBE Lançadora de Ponte, quatro VBC Engenharia e quatro VBE Escola para Motorista.


== Operatores ==
== Operatores ==

Revisão das 06h38min de 16 de dezembro de 2009

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Leopard I

Leopard 1A1 do Exército Australiano
Especificações
Peso 42.400 kg
Comprimento 9,54 m
Largura 3,37 m
Altura 2,64 m
Tripulação 4 (comandante, motorista, atirador, auxiliar do atirador)
Blindagem do veículo Aço, 70 mm (máximo), 10mm (mínimo)
Armamento
primário
1 x 105mm Royal Ordnance L7A3 L/52, 55 munições
Armamento
secundário
2 x 7.62 mm MG 3 (co-axial e para o aux. atirador)

5500 munições

Motor MTU MB 838 CaM 500, 10-cilindros, 37,4 litros, motor multi-fuel
830hp (620 kW) a 2200 RPM
Peso/potência 19,7 hp/tonelada
Alcance
operacional (veículo)
600 km (estrada), 450 km (cross-country)
Velocidade 65 km/h


O Leopard 1 é um carro de combate projetado e produzido na Alemanha. Entrou em serviço em 1965.

O Leopard possui um projeto tradicional e é conhecido por sua velocidade fora de estrada. Está armado com com o canhão 105 mm L7 da Royal Ordnance, o mesmo empregado no Tamoyo III e do M60.

6.485 veículos foram construídos, 4744 carros de combate e 1741 outros para diversas funções, como o Gepard, antiaéreo.

Desde 1990, o Leopard 1 vem gradualmente sendo relegado a funções secundárias na maioria dos exércitos, com exceção dos Exércitos Canadense e Australiano, que pretendem substituí-lo.

Desenvolvimento

Leopard 1

O projeto do Leopard começou em novembro de 1956 para substituir os carros de combate M47 e M48 em uso no Exército da Alemanha Ocidental. O veículo deveria ser leve, resistir a tiros rápidos de 20mm de qualquer lado e ter proteção NBQ. A mobilidade teve prioridade em relação ao poder de fogo e a blindagem, considerando-se as modernas armas antitanque. As primeiras entregas ocorreram em 1965 e diversos países europeus adquiriram o veículo. Por restrições impostas pela política de venda de armas da Alemanha, exportações para Grécia, Espanha e Chile [1]foram vetadas, pois nesta época, tais países estavam sob regimes totalitários. Estes países acabaram por adquirir o AMX-30.

Leopard 1A1

Depois da entrega do primeiro lote, os três seguintes já foram do modelo Leopard 1A1. Esta versão inclui um novo sistema de estabilização do canhão, que efetivamente permite o tiro em movimento. O Leopard 1A1 também possui uma proteção ao longo das laterais para proteger a parte superior das lagartas.

Entre 1974 e 1977, todos os veículos foram atualizados para a versão 1A1A1 com blindagem adicional na torre. Em 1980, foram atualizados com o intensificador de imagens noturnas PZB 200, surgindo a versão 1A1A2. Uma alteração no sistema de rádio originou a 1A1A3.

Leopard 1A2

A versão seguinte do Leopard foi a 1A2 que fabricada entre 1972 e 1974. Esta versão possuía uma torre mais pesada e melhor blindada. Recebeu como atualização o intensificador de imagens noturnas PZB 200, versão 1A2A1, e rádios digitais, versão 1A2A2. O Leopard 1A2A3 tem ambas atualizações.

Leopard 1A3

A versão 1A3 teve a suspensão reforçada e uma proteção melhor para a sua nova torre com melhor blindagem. Recebeu as mesmas atualizações da versão 1A2: intensificador de imagens, 1A3A1; rádios digitais, versão 1A2A2; e ambas, 1A2A3.

Leopard 1A4

O versão 1A4 foi a última a ser produzida. É similar à versão A3, porém com um sistema integrado de controle de tiro.

Leopard 1A5

A partir de 1983, foram incorporados sistemas derivados daqueles desenvolvidos para o Leopard II, como o sistema de controle de tiro EMES-18 com telêmetro laser e visão termal para o combate noturno e o sistema ótico da Zeiss. Estas atualizações foram feitas em veículos das versões 1A3 e 1A4.

Emprego no Brasil

Leopard AS1 Australiano
Bergepanzer, Viatura socorro
Gepard, Veículo antiaéreo

Na década de 60, o Exército Brasileiro adquiriu centenas de unidades do carro de combate M41 Walker Bulldog que se tornaram o principal carro de combate brasileiro. Estes são tanques leves de 23,5 toneladas, pois o sistema rodoviário e ferroviário brasileiro não comporta o translado de veículos maiores.

Como o desenvolvimento de veículos nacionais, o Tamoyo e o EE-T1 Osório, foi paralisado, e o M41 se aproximava do fim de sua vida útil, o Brasil procurou no mercado internacional veículos que pudessem substituí-lo. Entre as opções disponíveis, o Leopard 1 pesa 42,4 toneladas, o M60, por exemplo, aproximadamente 56.

O Exército Brasileiro selecionou o Leopard e adquiriu 128 unidades usadas do Leopard 1A1 da Bélgica com treinamento, ferramental e peças. Interferências políticas levaram a aquisição de 91 carros de combate M60 dos EUA. Os 128 Leopards foram recebidos entre 1997 e 2000. Os M60 e os Leopards foram os primeiros MBTs (Main Battle Tank) do Exército, e causaram uma revolução no treinamento das equipagens e na estrutura de transporte, manutenção e suprimento

Além destes veículos, foram adquiridos 1 Leopard Escola [2], 2 Leopards viatura de socorro [3] e dois Leopard Sabiex Hart [4]

Um segundo lote foi adquirido em 2006. Estes veículos serão primeiramente manutenidos e entregues prontos para o combate até 2010. O Leopard 1A5 irá exercer a função atual da versão 1A1, como principais carros de combate brasileiros, enquanto os 1A1 e M60 substituirão os M41 remanescentes. Este lote sera composto por 250 Viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VBC CC), sete Viaturas Blindadas Especializadas (VBE) Socorro, quatro VBE Lançadora de Ponte, quatro VBC Engenharia e quatro VBE Escola para Motorista.

Operatores

Países que operaram ou operam o Leopard I:

A Bélgica deve fornecer 45 unidades para o Líbano.

Veja Também

Notas

  1. Posteriormente, o Chile adquiriu 202 Leopards 1V.
  2. Especialmente projetados para instrução.
  3. Viatura especialmente projetada para realizar manutenção em campo, como utiliza o mesmo chassi, pode acompanhar normalmente a coluna de carros de combate.
  4. Viatura de socorro desenvolvida pela empresa Sabiex.
  5. Ainda não recebidos

Ligações externas


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