José Teófilo de Jesus: diferenças entre revisões

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Isso também assinalava uma mudança social. Enquanto seu mestre José Joaquim da Rocha ainda pintou tudo para a Igreja e suas irmandades, num tempo em que a religião era a força social dominante, a dedicação de Teófilo ao retrato, gênero profano que antes era pouco cultivado, reflete a transformação de uma sociedade que em breve deixaria de ser uma colônia dependente, explorada e mergulhada no [[misticismo]] emocional do Barroco, para a partir de 1822 se tornar um Império autônomo recém-fundado, que buscava um lugar na comunidade internacional e também definir a si mesmo sobre outras bases institucionais e filosóficas. Também prova isso o grande número de obras que deixou sobre alegorias e outros temas profanos tirados da [[mitologia clássica]] ou da história, sendo um pioneiro neste campo no Brasil. Mas se era um período de transição, e se desde 1808, na capital, o [[Rio de Janeiro]], com a chegada da corte portuguesa, mais "atualizada" em gostos, o Neoclassicismo já se institucionalizara, e se logo após sua morte o Império viria enfim a se estabilizar com um rosto todo novo, esculpido pelo [[Academismo]] clássico-romântico, durante a maior parte da carreira de Teófilo o Barroco ainda permanecia uma referência forte na provinciana Bahia, em especial para a produção sacra. Pois continuando o Catolicismo mesmo através do Império como religião oficial do país, a Igreja, a instituição mais rica da época e a mais conservadora, ainda foi o seu maior mecenas, como fora há longos séculos na história das artes coloniais. Em suma, dado o seu contexto, atuando num centro importante que já fora capital colonial mas ora era periférico, é natural que sua obra se tenha construído principalmente sobre os fundamentos estilísticos do arraigado Barroco e sido produzida na forma de arte sacra.<ref>Campos (2003) vol. I, pp. 264-270; 282-284; 334-335; 480</ref><ref name="Iphan"/><ref> Valadares, p. 182 </ref>
Isso também assinalava uma mudança social. Enquanto seu mestre José Joaquim da Rocha ainda pintou tudo para a Igreja e suas irmandades, num tempo em que a religião era a força social dominante, a dedicação de Teófilo ao retrato, gênero profano que antes era pouco cultivado, reflete a transformação de uma sociedade que em breve deixaria de ser uma colônia dependente, explorada e mergulhada no [[misticismo]] emocional do Barroco, para a partir de 1822 se tornar um Império autônomo recém-fundado, que buscava um lugar na comunidade internacional e também definir a si mesmo sobre outras bases institucionais e filosóficas. Também prova isso o grande número de obras que deixou sobre alegorias e outros temas profanos tirados da [[mitologia clássica]] ou da história, sendo um pioneiro neste campo no Brasil. Mas se era um período de transição, e se desde 1808, na capital, o [[Rio de Janeiro]], com a chegada da corte portuguesa, mais "atualizada" em gostos, o Neoclassicismo já se institucionalizara, e se logo após sua morte o Império viria enfim a se estabilizar com um rosto todo novo, esculpido pelo [[Academismo]] clássico-romântico, durante a maior parte da carreira de Teófilo o Barroco ainda permanecia uma referência forte na provinciana Bahia, em especial para a produção sacra. Pois continuando o Catolicismo mesmo através do Império como religião oficial do país, a Igreja, a instituição mais rica da época e a mais conservadora, ainda foi o seu maior mecenas, como fora há longos séculos na história das artes coloniais. Em suma, dado o seu contexto, atuando num centro importante que já fora capital colonial mas ora era periférico, é natural que sua obra se tenha construído principalmente sobre os fundamentos estilísticos do arraigado Barroco e sido produzida na forma de arte sacra.<ref>Campos (2003) vol. I, pp. 264-270; 282-284; 334-335; 480</ref><ref name="Iphan"/><ref> Valadares, p. 182 </ref>


Mas isso não quer dizer que tenha se mostrado totalmente insensível às novidades neoclássicas, e desta outra maneria se justifica o elogio que lhe fizeram chamando-o de "o renovador das artes". Se o [[Barroco]] foi excesso visual e ornamentos superabundantes, drama à flor da pele e religião por toda a parte, já o Rococó e ainda mais o Neoclassicismo foram propostas de progressivo despojamento, de uma busca de essências em formas mais leves, composições mais diretas e cores mais claras, e numa sociedade que se laicizava com rapidez e passava a prezar o [[racionalismo]] e o [[liberalismo]]. Sua produção madura reflete um pouco dessa tendência nova, interpretando visualmente o choque entre dois conceitos de mundo e de representação. Serve como exemplo o teto da [[Matriz de Divina Pastora]] em Sergipe, o último de sua carreira e considerado pelo [[Iphan]] uma de suas melhores obras: se sua complexa arquitetura ilusionística é filha direta do Barroco italiano, já não é tão complexa e pesada como foram as de seus antecessores, e no medalhão central criou uma cena bucólica e singela digna dos [[arcadismo|árcades]]. Também é preciso lembrar que em seu aperfeiçoamento em Portugal o Barroco rigoroso que herdara seu primeiro professor, José Joaquim, foi aligeirado e "modernizado" pelo contato com o Neoclassicismo que começava a se fazer notar por influência francesa, de modo que ele já trazia esses germes de renovação consigo desde a juventude.<ref>Campos (2003) vol. I, pp. 282-334</ref><ref>Nigra, p. 359</ref><ref name="Iphan"/>
Mas em que pese esta definição genérica, isso não quer dizer que tenha se mostrado totalmente insensível às novidades neoclássicas, e desta outra maneria se justifica o elogio que lhe fizeram chamando-o de "o renovador das artes". Foi de fato bastante eclético. Se o [[Barroco]] foi excesso visual e ornamentos superabundantes, drama à flor da pele e religião por toda a parte, já o Rococó e ainda mais o Neoclassicismo foram propostas de progressivo despojamento, de uma busca de essências em formas mais leves, composições mais diretas e cores mais claras, e numa sociedade que se laicizava com rapidez e passava a prezar o [[racionalismo]] e o [[liberalismo]]. Sua produção madura reflete um pouco dessa tendência nova, interpretando visualmente o choque entre dois conceitos de mundo e de representação. Serve como exemplo o teto da [[Matriz de Divina Pastora]] em Sergipe, o último de sua carreira e considerado pelo [[Iphan]] uma de suas melhores obras: se sua complexa arquitetura ilusionística é filha direta do Barroco italiano, já não é tão complexa e pesada como foram as de seus antecessores, e no medalhão central criou uma cena bucólica e singela digna dos [[arcadismo|árcades]]. Também é preciso lembrar que em seu aperfeiçoamento em Portugal o Barroco rigoroso que herdara seu primeiro professor, José Joaquim, foi aligeirado e "modernizado" pelo contato com o Neoclassicismo que começava a se fazer notar por influência francesa, de modo que ele já trazia esses germes de renovação consigo desde a juventude.<ref>Campos (2003) vol. I, pp. 282-334</ref><ref>Nigra, p. 359</ref><ref name="Iphan"/>


Na sua grande produção, destacam-se os tetos da [[Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo (Salvador)|Igreja da Ordem Terceira do Carmo]] de Salvador e de Cachoeira, da [[Capela Nossa Senhora da Piedade]], da [[Matriz de Divina Pastora]], do mosteiro dos Beneditinos de Nossa Senhora da Graça, da [[Igreja de Nossa Senhora da Barroquinha]], da [[Igreja de Nossa Senhora do Pilar]], da [[Matriz de Itaparica]] e da [[Igreja dos Órfãos de São Joaquim]], além de painéis na [[Igreja de Nossa Senhora da Piedade]], na [[Igreja de Nosso Senhor do Bonfim]], e retábulos na [[Igreja da Ordem Terceira de São Francisco]].<ref>Campos (2003) vol. II, p. 56; 304-305</ref><ref name="Campos"/><ref name="Itaú"/><ref>[http://www.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_belas.gif&Cod=1088 ''Capela Nossa Senhora da Piedade e Recolhimento do Bom Jesus dos Perdões'']. Iphan </ref> Algumas de suas obras estão expostas no [[Museu de Arte da Bahia‎]]<ref name="Itaú"/>
Na sua grande produção, destacam-se os tetos da [[Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo (Salvador)|Igreja da Ordem Terceira do Carmo]] de Salvador e de Cachoeira, da [[Capela Nossa Senhora da Piedade]], da [[Matriz de Divina Pastora]], do mosteiro dos Beneditinos de Nossa Senhora da Graça, da [[Igreja de Nossa Senhora da Barroquinha]], da [[Igreja de Nossa Senhora do Pilar]], da [[Matriz de Itaparica]] e da [[Igreja dos Órfãos de São Joaquim]], além de painéis na [[Igreja de Nossa Senhora da Piedade]], na [[Igreja de Nosso Senhor do Bonfim]], e retábulos na [[Igreja da Ordem Terceira de São Francisco]].<ref>Campos (2003) vol. II, p. 56; 304-305</ref><ref name="Campos"/><ref name="Itaú"/><ref>[http://www.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_belas.gif&Cod=1088 ''Capela Nossa Senhora da Piedade e Recolhimento do Bom Jesus dos Perdões'']. Iphan </ref> Algumas de suas obras estão expostas no [[Museu de Arte da Bahia‎]]<ref name="Itaú"/>

Revisão das 06h54min de 26 de outubro de 2012

Jesus institui a Eucaristia, antes na Capela do Santíssimo Sacramento da Antiga Sé, hoje no Museu de Arte Sacra da Bahia
África, da série de alegorias sobre os quatro continentes. Museu de Arte da Bahia

José Teófilo de Jesus (Bahia, 1758 — Salvador, 19 de julho de 1847) foi um pintor e decorador brasileiro, um dos grandes representantes da escola baiana de pintura barroca e de toda a pintura colonial brasileira.

Vida

Pouco se sabe sobre sua vida e muitas de suas obras são-lhe atribuídas somente pela tradição, não havendo muitos registros documentais. Nasceu na Bahia e era mulato, filho de Antônio Feliciano Borges e Josefa de Santana. Deve ter iniciado sua carreira em torno de 1775, como discípulo de José Joaquim da Rocha. Em 1788 entrou para o serviço militar, com o posto de Porta-bandeira do 4º Regimento de Artilharia de Salvador, e nesta época já devia ser um profissional da pintura. Em 9 de junho de 1793 foi contratado pela Sé de Salvador para fazer quatro pinturas para a Capela do Santíssimo Sacramento, recebendo 60$000 réis.[1][2]

Em 1794, patrocinado pelo seu mestre, de quem era o discípulo predileto, viajou para Lisboa a fim de se aperfeiçoar, recomendado aos cuidados do Capitão Basílio de Oliveira Vale. Na Metrópole estudou na Aula Régia de Desenho, onde foi aluno de Pedro Alexandrino de Carvalho, por quem foi muito influenciado, tendo contato também com a obra do famoso italiano Pompeo Batoni, que trabalhava na Basílica da Estrela, além de provavelmente estudar a produção de outros portugueses e estrangeiros influentes, como Vieira Lusitano e Rubens, cujas obras eram acessíveis em igrejas e outros edifícios da capital.[2][3][4]

Voltou a Salvador em 1801, e no ano seguinte seus serviços foram requisitados pela Ordem Terceira de São Francisco. Para ela pintou quatro painéis, ao custo de 80$000rs. Casou em 20 de fevereiro de 1808, com Vicência Rosa de Jesus, preta forra, natural da Costa da Mina. Trabalhou em uma quantidade de igrejas, deixando importantes obras de douramento de talha e pintura em tetos e painéis.[2][5][6] Em 1826 executou uma série de 23 retratos de santos, beatos e eminentes da ordem dos Capuchinhos. Em 1834 faz douramento e telas para a Igreja do Pilar, e entre 1836 e 1837 criou seis quadros para a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, e 14 estações da via sacra para a Matriz de Maroim.[5]

Entre 1839 e 1840 executou 34 painéis para a ornamentação dos corredores da Igreja da Irmandade de Nosso Senhor do Bonfim, e em 1845 deixa seis painéis para os altares laterais da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco.[5] Faleceu depois de cair de um andaime enquanto finalizava o teto da Matriz de Divina Pastora.[7] Estava quase na penúria. Ao que parece, sempre cobrava pouco pelos seus trabalhos, e nos seus últimos anos faltaram-lhe boas encomendas. Poderia ter mantido um melhor padrão de vida dando aulas, mas parece que isso não o agradava, e só no fim da vida admitiu uns poucos discípulos. Entre eles, João Francisco Lopes e Olímpio Pereira da Mata.[8][9]

Obra

Teófilo é consensualmente considerado um dos pilares da chamada Escola Baiana de pintura, ao lado de Franco Velasco e do seu fundador José Joaquim da Rocha, uma escola que pôde absorver as melhores lições internacionais disponíveis em seu tempo e em um contexto ainda cheio de limitações, e com elas fundar um novo vernáculo visual, genuinamente brasileiro. Todos foram muito celebrados em vida, e um manuscrito de c. 1866-1876 descoberto na Biblioteca Nacional ainda os louva em conjunto como artistas insignes, dignos de toda a admiração, responsáveis por tornar Salvador uma "nova Atenas"; Teófilo em particular, foi chamado de "o Rafael brasileiro" e "o renovador das artes". Além disso, foi um dos últimos grandes continuadores dos princípios do Barroco (incluindo-se aqui sua floração final, o Rococó), que permaneceram tão vivos na cultura brasileira até meados do século XIX, quando o estilo já se tornara um anacronismo na Europa em geral há pelo menos cinquenta anos, suplantado pelo Neoclassicismo e pelo Romantismo. Segundo Carlos Ott, Teófilo não chegou a dominar tão bem como seu mestre as regras da composição de perspectiva ilusionística, tão apreciada pelas gerações anteriores para a decoração dos tetos, mas isso não significava que fosse um pintor menor. Simplesmente o seu talento estaria em outros gêneros de obra, o painel de cavalete e o retrato. Mas como faz notar Maria de Fátima Campos, em se tratando de valorizações, muito acaba se resumindo a uma questão de opinião dos críticos. Para ela, por exemplo, as simplificações que Ott viu como defeitos, são indicativos em vez de uma nova concepção de harmonia plástica.[10][11][12]

O Rapto de Helena de Troia, Museu de Arte da Bahia
A Divina Pastora, forro da Matriz de Divina Pastora

Isso também assinalava uma mudança social. Enquanto seu mestre José Joaquim da Rocha ainda pintou tudo para a Igreja e suas irmandades, num tempo em que a religião era a força social dominante, a dedicação de Teófilo ao retrato, gênero profano que antes era pouco cultivado, reflete a transformação de uma sociedade que em breve deixaria de ser uma colônia dependente, explorada e mergulhada no misticismo emocional do Barroco, para a partir de 1822 se tornar um Império autônomo recém-fundado, que buscava um lugar na comunidade internacional e também definir a si mesmo sobre outras bases institucionais e filosóficas. Também prova isso o grande número de obras que deixou sobre alegorias e outros temas profanos tirados da mitologia clássica ou da história, sendo um pioneiro neste campo no Brasil. Mas se era um período de transição, e se desde 1808, na capital, o Rio de Janeiro, com a chegada da corte portuguesa, mais "atualizada" em gostos, o Neoclassicismo já se institucionalizara, e se logo após sua morte o Império viria enfim a se estabilizar com um rosto todo novo, esculpido pelo Academismo clássico-romântico, durante a maior parte da carreira de Teófilo o Barroco ainda permanecia uma referência forte na provinciana Bahia, em especial para a produção sacra. Pois continuando o Catolicismo mesmo através do Império como religião oficial do país, a Igreja, a instituição mais rica da época e a mais conservadora, ainda foi o seu maior mecenas, como fora há longos séculos na história das artes coloniais. Em suma, dado o seu contexto, atuando num centro importante que já fora capital colonial mas ora era periférico, é natural que sua obra se tenha construído principalmente sobre os fundamentos estilísticos do arraigado Barroco e sido produzida na forma de arte sacra.[13][11][14]

Mas em que pese esta definição genérica, isso não quer dizer que tenha se mostrado totalmente insensível às novidades neoclássicas, e desta outra maneria se justifica o elogio que lhe fizeram chamando-o de "o renovador das artes". Foi de fato bastante eclético. Se o Barroco foi excesso visual e ornamentos superabundantes, drama à flor da pele e religião por toda a parte, já o Rococó e ainda mais o Neoclassicismo foram propostas de progressivo despojamento, de uma busca de essências em formas mais leves, composições mais diretas e cores mais claras, e numa sociedade que se laicizava com rapidez e passava a prezar o racionalismo e o liberalismo. Sua produção madura reflete um pouco dessa tendência nova, interpretando visualmente o choque entre dois conceitos de mundo e de representação. Serve como exemplo o teto da Matriz de Divina Pastora em Sergipe, o último de sua carreira e considerado pelo Iphan uma de suas melhores obras: se sua complexa arquitetura ilusionística é filha direta do Barroco italiano, já não é tão complexa e pesada como foram as de seus antecessores, e no medalhão central criou uma cena bucólica e singela digna dos árcades. Também é preciso lembrar que em seu aperfeiçoamento em Portugal o Barroco rigoroso que herdara seu primeiro professor, José Joaquim, foi aligeirado e "modernizado" pelo contato com o Neoclassicismo que começava a se fazer notar por influência francesa, de modo que ele já trazia esses germes de renovação consigo desde a juventude.[15][16][11]

Na sua grande produção, destacam-se os tetos da Igreja da Ordem Terceira do Carmo de Salvador e de Cachoeira, da Capela Nossa Senhora da Piedade, da Matriz de Divina Pastora, do mosteiro dos Beneditinos de Nossa Senhora da Graça, da Igreja de Nossa Senhora da Barroquinha, da Igreja de Nossa Senhora do Pilar, da Matriz de Itaparica e da Igreja dos Órfãos de São Joaquim, além de painéis na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, e retábulos na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco.[17][2][5][18] Algumas de suas obras estão expostas no Museu de Arte da Bahia‎[5]

Referências

  1. Campos (2003) vol. I, Maria de Fátima Hanaque. A Pintura Religiosa na Bahia, 1790-1850, Vol I. Tese de Doutorado em Letras. Universidade do Porto, 2003, pp. 32; 304
  2. a b c d Campos (2010), Maria de Fátima Hanaque. "Revisão à Escola Baiana de Pintura: um estudo sobre o pintor José Teófilo de Jesus". In: Cultura Visual, n. 13, maio/2010, Salvador: EDUFBA, p. 25-37
  3. Campos (2003) vol. I, p. 47
  4. Valadares, Clarival do Prado. "O Ecumenismo na Pintura Religiosa Brasileira dos Setecentos". In: Revista do Iphan, nº 17, 1969, p. 194
  5. a b c d e "Jesus, Teófilo de (1758 - 1847)". In: Enciclopédia Itaú Cultural
  6. Campos (2003) vol. I, p. 304
  7. Nigra, Clemente Maria da Silva. "Temas Pastoris na Arte Tradicional Brasileira". In: Revista do Iphan, nº 8, 1944, p. 360
  8. Campos (2003) vol. II, Maria de Fátima Hanaque. A Pintura Religiosa na Bahia, 1790-1850, Vol II. Tese de Doutorado em Letras. Universidade do Porto, 2003, p. 56
  9. Campos (2003) vol. I, pp. 47-48; 56; 59
  10. Valadares, p. 179
  11. a b c Ott, Carlos. "Noções Sobre a Procedência d'Arte de Pintura na Província da Bahia". In: Revista do Iphan, nº 11, 1947, pp. 208-209
  12. Campos (2003) vol. I, pp. 38-50; 224-226; 334-335; 473
  13. Campos (2003) vol. I, pp. 264-270; 282-284; 334-335; 480
  14. Valadares, p. 182
  15. Campos (2003) vol. I, pp. 282-334
  16. Nigra, p. 359
  17. Campos (2003) vol. II, p. 56; 304-305
  18. Capela Nossa Senhora da Piedade e Recolhimento do Bom Jesus dos Perdões. Iphan

Ver também

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