Estação Ferroviária de Arco de Baúlhe: diferenças entre revisões
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Revisão das 20h51min de 2 de abril de 2014
Estação de Arco de Baúlhe
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Linha(s): | Linha do Tâmega (desactivada) |
Coordenadas: | 41° 28′ 56,15″ N, 7° 57′ 17,43″ O |
Município: | Cabeceiras de Basto |
Inauguração: | 15 de Janeiro de 1949 |
Encerramento: | 1990 |
A Estação Ferroviária de Arco de Baúlhe, também conhecida como Estação de Arco de Baúlhe, é uma antiga interface da Linha do Tâmega, que servia a localidade de Arco de Baúlhe, no Concelho de Cabeceiras de Basto, em Portugal.
Núcleo Museológico
Nas antigas dependências da Estação, foi instalado o Núcleo Museológico de Arco de Baúlhe, onde se encontram expostos diversos elementos de material circulante.[1]
História
Planeamento, construção e inauguração
A construção da Linha do Tâmega iniciou-se em Março de 1905, tendo o primeiro troço, entre Livração e Amarante, sido inaugurado a a 20 de Março de 1909[1]; no entanto, só em 1916 é que as obras prosseguiram, tendo a linha chegado ao Apeadeiro de Chapa em 22 de Novembro de 1926, e à Estação de Celorico de Basto a 20 de Março de 1932. Em 14 de Abril de 1934, a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou a abertura de um concurso para a continuação da Linha entre Celorico de Basto e Arco de Baúlhe, sendo este projecto concluído em 15 de Janeiro de 1949.[2][3][4]
Ligação às Linhas de Guimarães e Corgo
No Plano Geral da Rede Ferroviária, aprovado pelo Decreto 18.190 de 28 de Março de 1930, estava prevista a continuação da Linha do Tâmega até entroncar na Linha do Corgo, passando por Arco de Baúlhe; a partir desta estação, também devia partir a Linha do Ave, que terminaria no Caniços, na Linha de Guimarães.[5] Ambos os troços deveriam fazer parte da Transversal de Trás-os-Montes, um conjunto de ramais ligando entre si todas as linhas férreas de via estreita a Norte do Rio Douro.[6]
Declínio e encerramento
Devido ao reduzido movimento, o troço entre Arco de Baúlhe e Amarante é encerrado ao serviço em 1 de Janeiro de 1990.[2][7] Em 2008, foi apresentado um projecto para a reabilitação e recuperação do troço entre Amarante e Arco de Baúlhe, que previa a exploração ferroviária turística e o regresso de um serviço regional de passageiros; este projecto não foi, no entanto, aceite.[8]
Ver também
Referências
- ↑ a b «Museu Nacional Ferroviário - Núcleo Museológico de Arco de Baulhe». Comboios de Portugal. Consultado em 4 de Julho de 2010
- ↑ a b Silva, J.R. e Ribeiro, M. (2008). Os comboios de Portugal - Volume I. 3ª Edição.Terramar.Lisboa
- ↑ «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1111). 1 de Abril de 1934. 187 páginas. Consultado em 4 de Julho de 2010
- ↑ «Concursos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1112). 16 de Abril de 1934. 23 páginas. Consultado em 17 de Julho de 2010
- ↑ PORTUGAL. Decreto n.º 18:190, de 28 de Março de 1930. Ministério do Comércio e Comunicações - Direcção Geral de Caminhos de Ferro - Divisão Central e de Estudos - Secção de Expediente, Paços do Governo da República. Publicado no Diário do Govêrno n.º 83, Série I, de 10 de Abril de 1930.
- ↑ SOUSA, José Fernando de; Esteves, Raul (1 de Março de 1935). «O Problema da Defesa Nacional» (PDF). Lisboa. Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1133): 101, 102. Consultado em 18 de Maio de 2013
- ↑ Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006, p. 150
- ↑ GOMES, Marco (16 de Fevereiro de 2009). «Na senda do progresso, continuamos a querer andar de bicicleta enquanto o futuro deseja outra coisa». Consultado em 4 de Julho de 2010
- Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 2006. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
Ligações externas