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=== Controvérsias ===
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=== Declaração de Netanyahu sobre holocausto ===
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira (21/10) que Adolf Hitler foi influenciado a matar judeus pelo grão-mufti de Jerusalém Haj Amin al-Husseini. Segundo o chefe de governo, o plano inicial de Hitler era expulsar os judeus, mas ele teria mudado de ideia e teria sido convencido a exterminá-los após um encontro com o líder palestino.

A polêmica declaração foi dada durante o 37º Congresso Sionista Mundial em Jerusalém, em meio a uma onda de crescente violência entre israelenses e palestinos na Cisjordânia, em Gaza e em Israel, que já deixaram mais de 54 mortos, dos quais, 46 são palestinos.

“Hitler não queria exterminar os judeus naquele momento, ele queria expulsá-los. E Haj Amin al-Husseini foi até Hitler e disse: ‘se você expulsá-los, eles virão todos aqui [à Palestina]”, contou Netanyahu. Segundo o líder israelense, Hitler teria então perguntado: “o que eu deveria fazer com eles?” e o grão-mufti teria respondido: “queime-os”.

Em resposta, o secretário-geral da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Saeb Erekat, afirmou nesta quarta que as declarações de Netanyahu são “moralmente indefensáveis e incendiárias”.

“Netanyahu odeia tanto os palestinos que está disposto a absolver a Hitler do assassinato de seis milhões de judeus”, disse Erekat, acrescentando que o premiê “deveria deixar de usar esta tragédia humana para ganhar pontos para seus objetivos políticos”.

O discurso de Netanyahu também gerou grande comoção e debate nas redes sociais e lembra outro episódio, em 2012, quando o premiê declarou no Knesset (Parlamento de Israel) que Husseini foi “um dos arquiteros que lideraram” o Holocausto.{{referências}}


==Livros e artigos publicados==
==Livros e artigos publicados==

Revisão das 04h34min de 5 de janeiro de 2016

Benjamin Netanyahu
Benjamin Netanyahu
Benjamin Netanyahu
Primeiro-ministro de Israel Israel
Período 31 de março de 2009 -
Antecessor(a) Ehud Olmert‎
Primeiro-ministro de Israel
Período 18 de Junho de 1996 -
6 de Julho de 1999
Antecessor(a) Shimon Peres
Sucessor(a) Ehud Barak
Dados pessoais
Nascimento 21 de outubro de 1949 (74 anos)
Tel Aviv
Partido Likud
Profissão Administrador

Benjamin "Bibi" Netanyahu (em hebraico בִּנְיָמִין "ביבי" נְתַנְיָהוּ; Tel Aviv, 21 de outubro de 1949) é um político israelense, atual chefe do partido conservador Likud e primeiro-ministro de Israel.[1]

Foi primeiro-ministro entre os anos de 1996 e 1998. Sucedeu Shimon Peres e foi sucedido por Ehud Barak. Sucede a Ehud Olmert, do Kadima. Também foi o primeiro premiê a nascer no Estado de Israel independente.

Foi ministro das Finanças do Estado de Israel até 9 de agosto de 2005, quando renunciou em protesto contra o Plano de desocupação da Faixa de Gaza, defendido pelo primeiro-ministro Ariel Sharon. Retomou a liderança do Likud em 20 de Dezembro de 2005. Em dezembro de 2006, tornou-se líder oficial da oposição na Knesset e presidente do seu partido.

Dados biográficos

É filho do historiador Benzion Netanyahu. Viveu durante muitos anos nos Estados Unidos da América. É graduado em Arquitetura e mestre em Administração pelo Massachusetts Institute of Technology. Também estudou Ciência Política no M.I.T. e na Universidade Harvard.

Depois de completar seus estudos, trabalhou no Boston Consulting Group, uma empresa internacional de consultoria empresarial. Posteriormente trabalhou na Rim Industries, em Jerusalém.

Certas experiências pessoais (seu irmão mais velho, o Tenente-coronel Yonatan Netanyahu, foi morto em Uganda, quando liderava a Operação Entebbe, em 1976, e ele próprio foi ferido numa situação semelhante) levaram-no a fundar um instituto dedicado à realização de estudos e conferências sobre o terrorismo internacional, com o que se fez notar e encontrou apoios em diversos sectores da direita norte-americana.

Na década de 1980, foi embaixador de Israel nos Estados Unidos e depois na Organização das Nações Unidas. De regresso ao seu país, em 1988, foi eleito deputado e ocupou o cargo de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros no governo de Yitzhak Shamir, ganhando influência crescente no partido e em várias áreas do governo.

Com a queda de Shamir, Netanyahu passou a liderar a oposição no Parlamento. Depois de denunciar vivamente os acordos de paz estabelecidos entre o governo trabalhista de Yitzhak Rabin e a OLP, ganhou as eleições legislativas de Maio de 1996, tornando-se primeiro-ministro.

Em 1999 foi substituído no cargo por Ehud Barak e atualmente é o líder da oposição na Knesset.

Em 20 de fevereiro de 2009 o presidente de Israel, Shimon Peres, escolheu Netanyahu para ser o novo primeiro-ministro e - dado que não houve propriamente um vencedor nas eleições - pediu-lhe que, em seis semanas, formasse um governo de coalizão. Netanyahu formou governo com o Yisrael Beitenu a ser o principal parceiro de sua coalizão.

A 17 de março de 2015, o Likud de Benjamin Netanyahu foi o partido mais votado nas eleições legislativas em Israel, formando um governo de coligação[2].

Controvérsias

Declaração de Netanyahu sobre holocausto 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira (21/10) que Adolf Hitler foi influenciado a matar judeus pelo grão-mufti de Jerusalém Haj Amin al-Husseini. Segundo o chefe de governo, o plano inicial de Hitler era expulsar os judeus, mas ele teria mudado de ideia e teria sido convencido a exterminá-los após um encontro com o líder palestino.

A polêmica declaração foi dada durante o 37º Congresso Sionista Mundial em Jerusalém, em meio a uma onda de crescente violência entre israelenses e palestinos na Cisjordânia, em Gaza e em Israel, que já deixaram mais de 54 mortos, dos quais, 46 são palestinos.

“Hitler não queria exterminar os judeus naquele momento, ele queria expulsá-los. E Haj Amin al-Husseini foi até Hitler e disse: ‘se você expulsá-los, eles virão todos aqui [à Palestina]”, contou Netanyahu. Segundo o líder israelense, Hitler teria então perguntado: “o que eu deveria fazer com eles?” e o grão-mufti teria respondido: “queime-os”.

Em resposta, o secretário-geral da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Saeb Erekat, afirmou nesta quarta que as declarações de Netanyahu são “moralmente indefensáveis e incendiárias”.

“Netanyahu odeia tanto os palestinos que está disposto a absolver a Hitler do assassinato de seis milhões de judeus”, disse Erekat, acrescentando que o premiê “deveria deixar de usar esta tragédia humana para ganhar pontos para seus objetivos políticos”.

O discurso de Netanyahu também gerou grande comoção e debate nas redes sociais e lembra outro episódio, em 2012, quando o premiê declarou no Knesset (Parlamento de Israel) que Husseini foi “um dos arquiteros que lideraram” o Holocausto.

Referências

Livros e artigos publicados

Livros:

  • A Durable Peace: Israel and Its Place Among the Nations (Warner Books, 2000) ISBN 0-446-52306-2
  • Fighting Terrorism: How Democracies Can Defeat Domestic And International Terrorism (Diane Pub Co, 1995) ISBN 0-7881-5514-8
  • A Place Among the Nations (Bantam, 1993) ISBN 0-553-08974-9
  • Terrorism: How the West Can Win (Farrar Straus & Giroux, 1986) ISBN 0-374-27342-1

Artigos:

Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Benjamin Netanyahu

Precedido por
Shimon Peres
Primeiro-ministro de Israel
1996 - 1998
Sucedido por
Ehud Barak
Precedido por
Ehud Olmert
Primeiro-ministro de Israel
2009
Sucedido por
em exercício