Geração X: diferenças entre revisões
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Revisão das 18h24min de 2 de fevereiro de 2016
Geração X é uma expressão que se refere à geração nascida após o baby boom pós-Segunda Guerra Mundial.[1] Embora não haja acordo em relação ao período que a expressão abrange,[2] ela, geralmente, inclui as pessoas nascidas a partir do início dos anos 1960 até o final dos anos 1970, podendo alcançar o início dos anos 1980, sem contudo ultrapassar 1981.[3][4][5]. Como Fran Kick explica, não existe uma linha rígida a separar 31 de dezembro de um ano de 1 de janeiro do ano seguinte. Frequentemente, a mudança entre gerações ocorre ao longo de 3 a 5 anos, talvez mais, dependendo de para quem se pergunta.[5][6]
Alternativamente, o termo também foi usado em diversos tempos e lugares para referir-se a várias subculturas e contraculturas diferentes desde 1950.[7]
História
A expressão "Geração X" foi inventada pelo fotógrafo da Agência Magnum, Robert Capa, em 1950. Ele iria usá-la mais tarde como título de um ensaio fotográfico sobre homens e mulheres jovens que cresceram imediatamente após a Segunda Guerra Mundial. O projeto emergiu em 1953 nas revistas "Picture Post" (Reino Unido) e "Holiday" (Estados Unidos. Descrevendo a sua intenção, Capa disse:
“ | Nós nomeamos esta geração desconhecida como Geração X e, mesmo em nosso primeiro entusiasmo, percebemos que tínhamos algo muito maior do que os nossos talentos e bolsos poderiam lidar com".[8] | ” |
O escritor John Ulrich explica:
“ | Desde então, 'Geração X' sempre significou um grupo de jovens, aparentemente sem identidade, a enfrentar um incerto, mal definido, talvez hostil, futuro. Aparições posteriores do termo, em meados dos anos 1960 e meados de 1970, mudaram sua abrangência de geração global, atribuída por Capa, para conjuntos específicos de subculturas da juventude britânica, constituídos principalmente de homens brancos da classe trabalhadora, desde os mods e seus rivais rockers até a subcultura minicraft, mais abertamente contestadora.[7] | ” |
O termo foi usado por Jane Deverson em um estudo de 1964 a respeito da juventude britânica. Deverson foi convidada pela revista Woman's Own para entrevistar os adolescentes da época. O estudo revelou uma geração de adolescentes para quem era normal manter relações sexuais antes do casamento, que não acreditavam muito em Deus, que não gostavam da rainha Elizabeth II e não respeitavam os pais. Na época, ainda sequer havia sido cunhada a expressão "Geração Apática", ou Slacker generation, e o estudo foi considerado inadequado para a revista. Deverson, em uma tentativa de salvar sua pesquisa, trabalhou com o jornalista Charles Hamblett para criar um livro a partir do estudo. Hamblett decidiu nomeá-lo Geração X.[9]
O termo somente viria a ser popularizado pelo romance "Geração X: contos para uma cultura acelerada" (1991), do autor canadense Douglas Coupland, sobre os jovens do final dos anos 1980 e seu estilo de vida. Um artigo da revista 1989,[10] erroneamente, atribuiu a origem da expressão "Geração X" ao músico inglês Billy Idol. Na verdade, Idol havia sido membro da banda punk Generation X de 1976 a 1981. O nome da banda havia sido criado baseado no título do livro de Deverson e Hamblett, uma cópia do qual havia sido adquirida pela mãe de Idol.[11]
Nos Estados Unidos, Generation X originalmente referia-se à "baby bust" ("quebra, falência de bebês"), geração assim nomeada por causa da queda da taxa de natalidade após o baby boom ("explosão de bebês") do pós-Segunda Guerra Mundial.[2]
Referências
- ↑ Stephey, M.J. (16 de abril de 2008). «Gen-X: The Ignored Generation?». Time. Consultado em 3 de maio de 2010
- ↑ a b Encyclopedia of Identity By Ronald L. Jackson, II
- ↑ Strauss, William & Howe, Neil. Generations: The History of America's Future, 1584 to 2069. Perennial, 1992 (Reprint). ISBN 0-688-11912-3 p. 324
- ↑ .
- Shin, Annys (3 de janeiro de 2008). «Non-Toxic Tots». Washington Post. Consultado em 28 de setembro de 2010
- ↑ a b Carlson, Elwood (30 de junho de 2008). The Lucky Few: Between the Greatest Generation and the Baby Boom. [S.l.]: Springer. ISBN 978-1-4020-8540-6 Erro de citação: Código
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inválido; o nome "Carlson" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ Kick, Fran (2005). What makes kids kick:inspiring the millennial generation to kick it. [S.l.]: Instruction & Design Concepts. 33 páginas
- ↑ a b Ulrich, John. «Introduction: A (Sub)cultural Genealogy». In: Andrea L. Harris. GenXegesis: essays on alternative youth. [S.l.: s.n.] 3 páginas
- ↑ GenXegesis: essays on alternative youth (sub)culture By John McAllister Ulrich, Andrea L. Harris p. 5.
- ↑ Asthana, Anushka & Thorpe, Vanessa. "Whatever happened to the original Generation X?". The Observer. January 23, 2005.
- ↑ Coupland, Doug. "Generation X." Vista, 1989.
- ↑ Generation X - A Punk History with Pictures
Veja também
- Slacker generation
- Criança índigo
- Geração X
- Geração Y
- Geração Z
- Geração Alpha
- Baby boomers
- Internetês
- Neologismo
Linha do tempo
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