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Revisão das 18h53min de 16 de outubro de 2016

Meditações (em grego Τὰ εἰς ἑαυτόν, Ta eis heautón literalmente "[pensamentos/escritos] endereçados a si mesmo") é o título de uma série de escritos pessoais do imperador romano Marco Aurélio onde ele apresentou suas ideias sobre a filosofia estóica.

Marco Aurélio escreveu os doze livros das Meditações em grego, como uma fonte para sua própria orientação e para se melhorar como pessoa. É possível que grande parte da obra tenha sido escrita em Sírmio, onde ele passou muito tempo planejando campanhas militares entre os anos de 170 a 180. Sabe-se que partes dela foram escritas enquanto ele estava acampado em Aquinco, na Panônia, devido à notas na própria obra que indicam que o segundo livro foi escrito durante suas campanhas contra os quados, no rio Granova (atual Hron); já o terceiro livro foi escrito em Carnunto. Não se sabe ao certo se ele teve a intenção de publicar seus escritos. O título "Meditações" é apenas o mais célebre dentre diversos outros comumente designados à coleção. A obra segue o formato de citações, que variam em tamanho, de uma frase a parágrafos longos.

Suas ideias estóicas frequentemente giram em torno do controle das emoções, de habilidades, as quais, segundo o autor, libertariam o homem das dores e dos prazeres do mundo material. A única maneira de um homem ser atingido pelos outros seria se ele permitisse que sua reação tomasse conta de si. Marco Aurélio não mostra qualquer fé religiosa em particular nos seus escritos, mas parecia acreditar que algum tipo de força lógica e benevolente organizasse o universo de tal maneira que até mesmo os acontecimentos "ruins" ocorressem para o bem do todo.[1]

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