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'''Miguel do Sacramento Lopes Gama''' ([[Recife]], [[29 de setembro]] de [[1793]]<ref name="fundaj>[http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar%20/index.php?option=com_content&view=article&id=641%3Apadre-carapuceiro&catid=50%3Aletra-p&Itemid=1 Fundação Joaquim Nabuco]</ref> - [[9 de dezembro]] de [[1852]]), também conhecido como '''Padre Carapuceiro''', foi um [[jornalista]], [[religião|religioso]] e [[política|político]] [[brasil]]eiro. Patrono da cadeira n.º 6 da [[Academia Pernambucana de Letras]] |
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Nasceu no [[Recife]], [[Pernambuco]], filho de João Lopes Cardoso Machado, natural de [[Lisboa]], e de Ana Bernarda do Sacramento Lopes Gama, pernambucana. Era irmão do [[Visconde de Maranguape]]. |
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Entrou para o [[Basílica e Mosteiro de São Bento (Olinda)|Mosteiro de São Bento]] de [[Olinda]] em [[1805]]. Seguiu depois para continuar seu noviciado no Mosteiro de São Bento da Bahia, onde foi ordenado. Logo após a sua ordenação, retornou a Pernambuco e recolheu-se ao Mosteiro de São Bento. |
Entrou para o [[Basílica e Mosteiro de São Bento (Olinda)|Mosteiro de São Bento]] de [[Olinda]] em [[1805]]. Seguiu depois para continuar seu noviciado no Mosteiro de São Bento da Bahia, onde foi ordenado. Logo após a sua ordenação, retornou a Pernambuco e recolheu-se ao Mosteiro de São Bento. |
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Em [[1817]], foi nomeado pelo então governador de Pernambuco, [[Luís do Rego Barreto]], professor titular de retórica do Seminário de Olinda, disciplina que também lecionou no Colégio das Artes, até ser jubilado (aposentado com honras) em [[1839]]. |
Em [[1817]], foi nomeado pelo então governador de Pernambuco, [[Luís do Rego Barreto]], professor titular de retórica do Seminário de Olinda<ref name="fundaj" /> <ref name="peaz">[http://www.pe-az.com.br/editorias-2/biografias/p/1006-padre-carapuceiro PE AZ]</ref>, disciplina que também lecionou no Colégio das Artes, até ser jubilado (aposentado com honras) em [[1839]]. |
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Foi nomeado redator do ''Diário do Governo'' em [[1823]], e da ''Tipografia Nacional'' em [[1824]]<ref name="fundaj" /> <ref name="peaz" />. |
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Era também professor de Gramática e de Retórica<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2236-46332012000100099&script=sci_abstract&tlng=pt Almanak]</ref> e vice-diretor dos Cursos Jurídicos de Olinda<ref name="peaz" />, além de autor de diversos livros e panfletos políticos. |
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Eleito deputado à Assembléia Provincial de Pernambuco, elegeu-se, em [[1846]], representante da província de [[Alagoas]] ao Parlamento Nacional. Publicou vários livros, entre os quais "Lições de Eloqüência Nacional" (RJ, 1846) e "Observações Críticas sobre o Romance do Senhor Eugenio Sue, o Judeu Errante" (PE, 1850). |
Eleito deputado à Assembléia Provincial de Pernambuco, elegeu-se, em [[1846]], representante da província de [[Alagoas]] ao Parlamento Nacional. Publicou vários livros, entre os quais "Lições de Eloqüência Nacional" (RJ, 1846) e "Observações Críticas sobre o Romance do Senhor Eugenio Sue, o Judeu Errante" (PE, 1850). |
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Cônego e pregador da Capela Imperial, recebeu também a comenda da [[Imperial Ordem de Cristo]]. Em [[1839]], ao secularizar-se deixou o hábito religioso beneditino. |
Cônego e pregador da Capela Imperial, recebeu também a comenda da [[Imperial Ordem de Cristo]]. Em [[1839]], ao secularizar-se, deixou o hábito religioso beneditino. |
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Fundador e único redator do jornal [[O Carapuceiro]] (1832 - 1847)<ref name="fundaj" />. |
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Revisão das 19h54min de 3 de abril de 2018
Miguel do Sacramento Lopes Gama | |
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Pseudônimo(s) | Padre Carapuceiro |
Nascimento | 29 de setembro de 1791 Recife, Pernambuco |
Morte | 9 de dezembro de 1852 (61 anos) Recife, Pernambuco |
Ocupação | padre professor jornalista político |
Principais trabalhos | O Carapuceiro |
Miguel do Sacramento Lopes Gama (Recife, 29 de setembro de 1793[1] - 9 de dezembro de 1852), também conhecido como Padre Carapuceiro, foi um jornalista, religioso e político brasileiro. Patrono da cadeira n.º 6 da Academia Pernambucana de Letras
Biografia
Nasceu no Recife, Pernambuco, filho de João Lopes Cardoso Machado, natural de Lisboa, e de Ana Bernarda do Sacramento Lopes Gama, pernambucana. Era irmão do Visconde de Maranguape.
Entrou para o Mosteiro de São Bento de Olinda em 1805. Seguiu depois para continuar seu noviciado no Mosteiro de São Bento da Bahia, onde foi ordenado. Logo após a sua ordenação, retornou a Pernambuco e recolheu-se ao Mosteiro de São Bento.
Em 1817, foi nomeado pelo então governador de Pernambuco, Luís do Rego Barreto, professor titular de retórica do Seminário de Olinda[1] [2], disciplina que também lecionou no Colégio das Artes, até ser jubilado (aposentado com honras) em 1839.
Foi nomeado redator do Diário do Governo em 1823, e da Tipografia Nacional em 1824[1] [2].
Era também professor de Gramática e de Retórica[3] e vice-diretor dos Cursos Jurídicos de Olinda[2], além de autor de diversos livros e panfletos políticos.
Eleito deputado à Assembléia Provincial de Pernambuco, elegeu-se, em 1846, representante da província de Alagoas ao Parlamento Nacional. Publicou vários livros, entre os quais "Lições de Eloqüência Nacional" (RJ, 1846) e "Observações Críticas sobre o Romance do Senhor Eugenio Sue, o Judeu Errante" (PE, 1850).
Cônego e pregador da Capela Imperial, recebeu também a comenda da Imperial Ordem de Cristo. Em 1839, ao secularizar-se, deixou o hábito religioso beneditino.
Fundador e único redator do jornal O Carapuceiro (1832 - 1847)[1].
Morreu em 09 de Dezembro de 1852 e seu corpo foi sepultado no Cemitério de Santo Amaro.