Ayres Campos: diferenças entre revisões
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O pai era adido militar em [[Bombain]], na [[Índia]]. Tinha cinco filhos. O pai trouxe gado hindú para Uberaba, pensando ficar rico. Os negócios não deram certo, e acabou indo com a família para [[Santos]], e trabalhando nas docas do porto. |
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Todos os filhos estudaram. Ayres começou a cantar na igreja. Cantou na rádio PRC-6. Era alto e loiro, se parecia com o ator Erroll Flyn. Chegou a cantar no [[Teatro Municipal de São Paulo]], com César Fronzi; nas rádios Bandeirantes ([[Band]]) e na Panamericana ([[Jovem Pan]]). Seu gênero era de músicas italianas, americanas e até japonesas. Fez curso de [[química]] e iniciou o de [[odontologia]], fez curso de aviação nos [[Estados Unidos]]. Viajou para a [[Europa]], se fixando em [[Paris]] ele se interessou por perfumes e suas essências e cosméticos. De volta para o [[Brasil]] montou um laboratório, fazia as fragâncias e as vendia para as principais farmácias da capital paulista. Foi lutador de boxe. Atuou em filmes da Empresa Cinematográfica Vera Cruz. |
Todos os filhos estudaram. Ayres começou a cantar na igreja. Cantou na rádio PRC-6. Era alto e loiro, se parecia com o ator Erroll Flyn. Chegou a cantar no [[Teatro Municipal de São Paulo]], com César Fronzi; nas rádios Bandeirantes ([[Band]]) e na Panamericana ([[Jovem Pan]]). Seu gênero era de músicas italianas, americanas e até japonesas. Fez curso de [[química]] e iniciou o de [[odontologia]], fez curso de aviação nos [[Estados Unidos]]. Viajou para a [[Europa]], se fixando em [[Paris]] ele se interessou por perfumes e suas essências e cosméticos. De volta para o [[Brasil]] montou um laboratório, fazia as fragâncias e as vendia para as principais farmácias da capital paulista. Foi lutador de boxe. Atuou em filmes da Empresa Cinematográfica Vera Cruz. |
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Casado teve dois filhos e dois netos. |
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==Filmografia== |
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Dentre os filmes que participou estão: Quase no céu, Também somos irmãos, João Gangorra, Veneno, [[Tico-tico no Fubá (filme)|Tico-tico no Fubá]] , [[Candinho (filme)|Candinho]] , [[Meu Destino É Pecar (filme)|Meu Destino É Pecar]] , Curucu, o terror do Amazonas, A lei do Sertão, [[Sai da Frente]], [[É Proibido Beijar]], [[A Pensão da D. Stela]] , [[O Gato de Madame]]<ref name="cinemateca.gato.madame">[[Cinemateca Brasileira]] ''O Gato de Madame'' [http://cinemateca.gov.br/bases/?FILMOGRAFIA-003328 <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>, Escravos do amor das amazonas. |
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* 1958 - ''Escravos do amor das amazonas'' |
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* 1957 - ''A lei do sertão'' |
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* 1957 - ''Curucu, o terror do [[Amazonas]]'' |
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* 1956 - ''[[O Gato de Madame]]''<ref name="cinemateca.gato.madame">[[Cinemateca Brasileira]] ''O Gato de Madame'' [http://cinemateca.gov.br/bases/?FILMOGRAFIA-003328 <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> |
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* 1956 - ''[[A Pensão da D. Stela]]'' |
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* 1954 - ''[[É proibido beijar]]'' |
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* 1954 - ''[[Candinho (filme)|Candinho]]'' |
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* 1953 - ''[[Sai da frente]]'' |
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* 1952 - ''Veneno'' |
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* 1952 - ''João Gangorra'' |
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* 1952 - ''[[Meu Destino É Pecar (filme)|Meu Destino É Pecar]]'' |
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* 1952 - ''[[Tico-tico no fubá (filme)|Tico-tico no fubá]]'' |
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* 1949 - ''Também somos irmãos'' |
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* 1949 - ''Quase no céu'' |
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Revisão das 20h36min de 10 de setembro de 2018
Ayres Campos | |
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Nome completo | Ayres Kruger da Senna Campos |
Nascimento | 26 de maio de 1923 Uberaba, MG |
Morte | 11 de julho de 2003 (80 anos) São Paulo, SP |
Ayres Kruger da Senna Campos ou Ayres Campos (Uberaba, MG - 26 de maio de 1923 - São Paulo, 11 de julho de 2003) foi um cantor, empresário, ator de rádio, cinema e televisão brasileira.
Carreira
O pai era adido militar em Bombain, na Índia. Tinha cinco filhos. O pai trouxe gado hindú para Uberaba, pensando ficar rico. Os negócios não deram certo, e acabou indo com a família para Santos, e trabalhando nas docas do porto. Todos os filhos estudaram. Ayres começou a cantar na igreja. Cantou na rádio PRC-6. Era alto e loiro, se parecia com o ator Erroll Flyn. Chegou a cantar no Teatro Municipal de São Paulo, com César Fronzi; nas rádios Bandeirantes (Band) e na Panamericana (Jovem Pan). Seu gênero era de músicas italianas, americanas e até japonesas. Fez curso de química e iniciou o de odontologia, fez curso de aviação nos Estados Unidos. Viajou para a Europa, se fixando em Paris ele se interessou por perfumes e suas essências e cosméticos. De volta para o Brasil montou um laboratório, fazia as fragâncias e as vendia para as principais farmácias da capital paulista. Foi lutador de boxe. Atuou em filmes da Empresa Cinematográfica Vera Cruz. Em 1954 se candidatou a uma vaga na TV Record - Canal 7 de São Paulo, para fazer papel de um herói infantil. Estreou em 24 de outubro de 1954, o programa seriado de aventuras Capitão 7, junto com Idalina de Oliveira. A produção foi esmerada: roupa desenhada especialmente, hino do Capitão 7, e tinha até fâ-clube: os meninos se vestiam iguais ao personagem do programa. Em 1959 foi criada a revista Capitão 7. O programa ficou no ar até 1966. Fundou uma empresa de fantasias de super-herói que tinha o Capitão 7 como mascote, chegando a lançar em 1983, uma revista em quadrinhos promocional do personagem ilustrada por Douglas Galindo.[1] Casado teve dois filhos e dois netos.
Filmografia
- 1958 - Escravos do amor das amazonas
- 1957 - A lei do sertão
- 1957 - Curucu, o terror do Amazonas
- 1956 - O Gato de Madame[2]
- 1956 - A Pensão da D. Stela
- 1954 - É proibido beijar
- 1954 - Candinho
- 1953 - Sai da frente
- 1952 - Veneno
- 1952 - João Gangorra
- 1952 - Meu Destino É Pecar
- 1952 - Tico-tico no fubá
- 1949 - Também somos irmãos
- 1949 - Quase no céu
Referências
- ↑ Roberto Guedes (2005). A saga dos Super-Heróis Brasileiros. [S.l.]: Opera Graphica. p. 52. ISBN 8589961230
- ↑ Cinemateca Brasileira O Gato de Madame [em linha]