Parasita: diferenças entre revisões

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*[[Hemoparasita]] parasita que vive na corrente sanguínea.
*[[Hemoparasita]] parasita que vive na corrente sanguínea.
Outra forma de classificar os parasitas depende dos hospedeiros e da relação entre parasita e hospedeiro:
Outra forma de classificar os parasitas depende dos hospedeiros e da relação entre parasita e hospedeiro:
*[[Parasita obrigatório|Parasitas obrigatórios]], vivem se tiverem hospedeiro, como os vírus;
*[[Parasita obrigatório|Parasitas obrigatórios]], conhecidos também como biotróficos, dependem do de um hospedeiro vivo para realizar seu ciclo de vida. Exemplos: vírus, míldios,fungos causadores de ferrugem, oídios;
*[[Parasitas facultativos]], não dependem do hospedeiro para sobreviver, e sim optam por parasitá-lo;
*[[Parasitas facultativos|Parasitas não-obrogatórios]], vulgo necrotróficos, possuem fases como parasita, mas não dependem exclusivamente de um hospedeiro para sobreviver. Exemplos: maioria de fungos e bactérias;
*[[Parasita proteliano|Parasitas protelianos]], forma de parasitismo exclusiva de estágios larvares, sendo o estágio adulto de vida livre.
*[[Parasita proteliano|Parasitas protelianos]], forma de parasitismo exclusiva de estágios larvares, sendo o estágio adulto de vida livre.
Os parasitas obrigatórios são considerados mais adaptados para o parasitismo que os facultativos, uma vez que possuem adaptações para isso. Muitas vezes, um hospedeiro obrigatório desenvolve defesas contra um parasita e, se o parasita consegue desenvolver um mecanismo para ultrapassar essas defesas, pode levar a um processo chamado [[co-evolução]].
Os parasitas obrigatórios são considerados mais adaptados para o parasitismo que os facultativos, uma vez que possuem adaptações para isso. Muitas vezes, um hospedeiro obrigatório desenvolve defesas contra um parasita e, se o parasita consegue desenvolver um mecanismo para ultrapassar essas defesas, pode levar a um processo chamado [[co-evolução]].

Revisão das 06h12min de 14 de maio de 2019

 Nota: Para pelo personagem da DC Comics, veja Parasita (DC Comics).

Parasitas ou parasitos são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo.

Todas as doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são causadas por seres considerados parasitas.

O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afectar as funções vitais, como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte ou uma grave doença, como é o caso de muitos vírus e bactérias patogénicas. Neste caso extremo, o parasita normalmente morre com o seu hospedeiro, mas em muitos casos, o parasita pode ter-se reproduzido e disseminado os seus descendentes, que podem ter infestado outros hospedeiros, perpetuando assim a espécie, como no caso do Plasmodium.

Algumas espécies são parasitas apenas durante uma fase do seu ciclo de vida: o cuco, por exemplo, é parasita de outra ave apenas na fase de ovo e juvenil, enquanto que os adultos têm vida independente.

Etimologia

O termo parasita descende do latim parasitus que, por sua vez, deriva do grego παράσιτος (parásitos), ou seja, "aquele que come na mesa de outrem"[1]. O termo grego é composto de παρά (para), "junto a, ao lado"[2] e σῖτος (sitos), "alimento".[3]. O termo acabou por significar o comensal que adulava alguém de alta posição social para que pudesse comer gratuitamente em sua casa[4].

Classificação

Os parasitas podem classificar-se segundo a parte do corpo do hospedeiro que atacam:

Outra forma de classificar os parasitas depende dos hospedeiros e da relação entre parasita e hospedeiro:

  • Parasitas obrigatórios, conhecidos também como biotróficos, dependem do de um hospedeiro vivo para realizar seu ciclo de vida. Exemplos: vírus, míldios,fungos causadores de ferrugem, oídios;
  • Parasitas não-obrogatórios, vulgo necrotróficos, possuem fases como parasita, mas não dependem exclusivamente de um hospedeiro para sobreviver. Exemplos: maioria de fungos e bactérias;
  • Parasitas protelianos, forma de parasitismo exclusiva de estágios larvares, sendo o estágio adulto de vida livre.

Os parasitas obrigatórios são considerados mais adaptados para o parasitismo que os facultativos, uma vez que possuem adaptações para isso. Muitas vezes, um hospedeiro obrigatório desenvolve defesas contra um parasita e, se o parasita consegue desenvolver um mecanismo para ultrapassar essas defesas, pode levar a um processo chamado co-evolução.

Os parasitas mais comuns são: os vírus, as bactérias, os vermes, os artrópodes e os protozoários

Adaptações do parasita

As adaptações ao parasitismo podem chegar à redução ou mesmo desaparecimento de praticamente todos os órgãos, com excepção dos órgãos da alimentação e os reprodutores, como acontece com as ténias e lombrigas.

Alguns parasitas são de tal forma modificados que se torna difícil associá-los a espécies afins que têm vida livre, como acontece com muitos crustáceos como, por exemplo, o rizocéfalo).

Um outro caso de adaptação relaciona-se com a sua forma de disseminação: nos casos do plasmódio da malária ou da bilhárzia, a reprodução sexuada não se dá dentro do hospedeiro, mas sim dentro doutra espécie, que pode servir apenas de vector para a infecção de outro hospedeiro.

Referências

  1. παράσιτος, Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon, on Perseus Digital Library
  2. παρά, Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon, on Perseus Digital Library
  3. σῖτος, Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon, on Perseus Digital Library
  4. CALONGHI, Ferruccio - Dizionario latino italiano, Rosenberg & Sellier, Torino 1950, 3ª edizione, v. părăsītus

Ver também

Ligações externas