Plataforma continental: diferenças entre revisões

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Uma '''plataforma continental''' é uma plataforma submarina pouco profunda, localizada nas margens de um continente, que se inclina para o mar com um pendor suave que, em média, apresenta um ângulo de 0,1°<ref>Plummer & McGeary (1996). Physical Geology. ''WCB Publishers'', Dubuque (IA), 539p. ISBN 0-697-26676-1</ref>. Em direcção aos fundos oceânicos, a plataforma termina no [[talude continental]], uma zona de acentuado pendor que marca a transição entre a [[crusta continental]] e a [[crusta oceânica]]. <br>
Uma '''plataforma continental''' é uma plataforma submarina pouco profunda, localizada nas margens de um continente, que se inclina para o mar com um pendor suave que, em média, apresenta um ângulo de 0,1°<ref>Plummer & McGeary (1996). Physical Geology. ''WCB Publishers'', Dubuque (IA), 539p. ISBN 0-697-26676-1</ref>. Em direcção aos fundos oceânicos, a plataforma termina no [[talude continental]], uma zona de acentuado pendor que marca a transição entre a [[crusta continental]] e a [[crusta oceânica]]. <br>
A plataforma continental é relativamente larga (70 a 80 km em média, embora por vezes atingindo várias centenas de quilómetros), mas pouco profunda (de 0 a -130 ou -180 m)<ref>Boillot, G. (1984)- ''Geología de los Márgenes Continentales'' - tradução espanhola do original francês (1984) para Masson S.A., Barcelona ISBN 84-311-0340-X</ref>.
A plataforma continental é relativamente larga, tendo em média 70 a 80 km de largura, mas podendo variar de algumas dezenas de metros a 1500 km nas costas da Sibéria e América do Norte no [[Oceano Ártico]].<ref name=":0">{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/922836203|título=Essentials of oceanography|ultimo=Trujillo|primeiro=Alan P.|editora=Pearson|ano=2016|edicao=Twelth edition|local=Boston, Massachusetts|página=88|páginas=|oclc=922836203}}</ref> Em geral, é pouco profunda (de 0 a -130 ou -180 m)<ref>Boillot, G. (1984)- ''Geología de los Márgenes Continentales'' - tradução espanhola do original francês (1984) para Masson S.A., Barcelona ISBN 84-311-0340-X</ref>, podendo atingir 350m na [[Antártida]].<ref name=":0" />
A área de plataforma é normalmente subdividida em '''plataforma continental proximal''', '''plataforma continental média''' e '''plataforma continental distal''', cada uma delas com as suas especificidades nos domínios da [[geomorfologia]], da [[sedimentologia]] e da [[biologia marinha]].
A área de plataforma é normalmente subdividida em '''plataforma continental proximal''', '''plataforma continental média''' e '''plataforma continental distal''', cada uma delas com as suas especificidades nos domínios da [[geomorfologia]], da [[sedimentologia]] e da [[biologia marinha]].



Revisão das 01h47min de 27 de março de 2020

Em oceanografia, geomorfologia e geologia, chama-se plataforma continental à porção dos fundos marinhos que começa na linha e costa e desce com um declive suave até o talude continental (onde o declive é muito mais pronunciado). Em média, a plataforma continental desce até uma profundidade de 200 metros, atingindo as bacias oceânicas.

A plataforma, juntamente com o talude continental e os depósitos sedimentares, quando existentes, compõe aquilo que é chamado de margem continental, isto é, a parte ainda pertencente à crosta continental, porém submersa.

As plataformas têm o seu grau de inclinação e extensão determinados logo em sua gênese, pelo rifte que criou o oceano, mantendo suas características pela sedimentação então vigente. As características estruturais desse relevo peculiar são importantes científica e economicamente. Na vertente econômica, principalmente pelo fato de grande parte do petróleo explorado pelo mundo se encontrar nessas regiões sedimentares. Cientificamente, porque a plataforma continental é o local que abriga as principais evidências da eustasia, por exemplo, com beach rocks, vales entalhados, linhas de costas registradas e sua fauna fossilizada, entre outros vestígios geológicos.

Topografia

Localização da plataforma continental.

Uma plataforma continental é uma plataforma submarina pouco profunda, localizada nas margens de um continente, que se inclina para o mar com um pendor suave que, em média, apresenta um ângulo de 0,1°[1]. Em direcção aos fundos oceânicos, a plataforma termina no talude continental, uma zona de acentuado pendor que marca a transição entre a crusta continental e a crusta oceânica.
A plataforma continental é relativamente larga, tendo em média 70 a 80 km de largura, mas podendo variar de algumas dezenas de metros a 1500 km nas costas da Sibéria e América do Norte no Oceano Ártico.[2] Em geral, é pouco profunda (de 0 a -130 ou -180 m)[3], podendo atingir 350m na Antártida.[2] A área de plataforma é normalmente subdividida em plataforma continental proximal, plataforma continental média e plataforma continental distal, cada uma delas com as suas especificidades nos domínios da geomorfologia, da sedimentologia e da biologia marinha.

Biota

Biomas Marítimos da Plataforma Continental (Classificação do WWF Global 200)

A Classificação tem 232 Biorregiões, da costa até 100 milhas náuticas de distância no mínimo ou no mínimo 200 m de profundidade: [4]

Ligações externas

Plataforma Continental Australiana

Plataforma Continental Brasileira

Plataforma Continental Irlandesa

Plataforma Continental Russa

Referências

  1. Plummer & McGeary (1996). Physical Geology. WCB Publishers, Dubuque (IA), 539p. ISBN 0-697-26676-1
  2. a b Trujillo, Alan P. (2016). Essentials of oceanography Twelth edition ed. Boston, Massachusetts: Pearson. p. 88. OCLC 922836203 
  3. Boillot, G. (1984)- Geología de los Márgenes Continentales - tradução espanhola do original francês (1984) para Masson S.A., Barcelona ISBN 84-311-0340-X
  4. WWF Marine Ecoregions of the World [1]. Acedido em 30 de janeiro de 2009.