António Augusto Teixeira de Vasconcelos: diferenças entre revisões
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Revisão das 11h59min de 17 de setembro de 2020
A. A. Teixeira de Vasconcelos | |
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António Augusto Teixeira de Vasconcelos. | |
Nascimento | 1 de novembro de 1816 Porto, Portugal |
Morte | 29 de junho de 1878 (61 anos) Paris, França |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Escritor e jornalista |
António Augusto Teixeira de Vasconcelos (Porto, 1 de Novembro de 1816 — Paris, 29 de Junho de 1878) foi um escritor e jornalista português, vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa, com vasta obra publicada, sobre quem Camilo Castelo Branco disse que foi «o mais rijo pulso de atleta que teve a arena dos gladiadores políticos em Portugal».[1][2]
Biografia
Além do volume histórico que editou em Paris («Les Contemporains Portugais, Espagnols et Brésiliens. Le Portugal et La Maison de Bragance»), e das obras cariz político, Teixeira de Vasconcelos publicou vários romances, sendo um dos mais conhecidos «O Prato de Arroz Doce», cuja acção se desenvolve durante a Patuleia, em que ele próprio participou, e que foi reeditado em 1983, com introdução de Manuel Abranches de Soveral.[1][2]
Vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa, sócio correspondente da Real Academia Espanhola e do Instituto Geográfico de Paris, um dos fundadores da Sociedade de Geografia de Lisboa,[3] desenvolveu também notável e inovadora actividade como jornalista, tendo nomeadamente fundado, a 9 de Novembro de 1862, o jornal «Gazeta de Portugal», depois chamado apenas «Gazeta», que dirigiu, introduzido em Portugal primeiro vespertino, o «Boletim da Tarde», e em 1871 fundado o «Jornal da Noite», que também dirigiu.[1][2] Foi igualmente colaborador da Revista Universal Lisbonense (1841-1859) e da Revista Contemporânea de Portugal e Brasil [4] (1859-1865).
A par da carreira literária e jornalística, Teixeira de Vasconcelos, que se formou em Direito na Universidade de Coimbra em 1844, foi advogado, deputado às Cortes (1865-1878), governador civil de Vila Real, etc. Era Par do Reino, do Conselho de Sua Majestade, fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de Cristo, cavaleiro da Ordem Real e Militar de São Luís de França, grã-cruz da Ordem de Isabel a Católica, comendador da Ordem de Santo Estanislau e da Ordem de Carlos III de Espanha, cavaleiro da Ordem de Leopoldo I da Bélgica e da Ordem de Danneborg da Dinamarca, grande oficial da Ordem Imperial de Medjidié, etc.[1][2]
Entre várias outras propriedades, o Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima António Augusto Teixeira de Vasconcelos foi senhor da casa de Coura, em Bitarães, onde viveu a sua juventude e para onde por vezes se retirava, que tudo herdou directamente de sua avó materna, com a obrigação de dar uma legítima de 3.000 cruzados a cada um de seus tios e tias. Era filho único do brigadeiro António Vicente Teixeira de Sampaio (1773–1834),[5] célebre chefe do primeiro levantamento militar contra o invasor napoleónico, conhecido pela Revolução Transmontana, e de sua mulher e prima D. Maria Emília de Sousa e Rocha Moreira Barbosa de Sampaio (1797–1822). Casou a 31 de Maio de 1837, tinha 20 anos de idade, com D. Antónia Adelaide Vasques da Cunha e Alarcão de Portocarreiro (1812 – 1841), desta ilustre família do Palácio da Bandeirinha, na cidade do Porto.[1][2]
Referências
- ↑ a b c d e Teixeira de Vasconcelos, «O Prato de Arroz-Doce, com introdução de Manuel Abranches de Soveral», Cem Anos de Literatura em Língua Portuguesa. Livraria Civilização Editora, Novembro de 1983.
- ↑ a b c d e GEPB, Volume XXXI, pág.s 59, 60 e 61.
- ↑ «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.socgeografialisboa.pt
- ↑ Pedro Mesquita (6 de dezembro de 2013). «Ficha histórica:Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de Abril de 2014
- ↑ GEPB, Volume XXXI, pág.s 57 e 58.
Fontes
- Teixeira de Vasconcelos, «O Prato de Arroz-Doce, com introdução de Manuel Abranches de Soveral», Cem Anos de Literatura em Língua Portuguesa. Livraria Civilização Editora, Novembro de 1983.
- Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira