Ayres Campos: diferenças entre revisões

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==Carreira==
==Carreira==
O pai era adido militar em [[Bombain]], na [[Índia]]. Tinha cinco filhos. O pai trouxe gado hindú para Uberaba, pensando ficar rico. Os negócios não deram certo, e acabou indo com a família para [[Santos]], e trabalhando nas docas do porto. Todos os filhos estudaram. Ayres começou a cantar na igreja. Cantou na rádio PRC-6. Era alto e loiro, se parecia com o ator [[Erroll Flynn]]. Chegou a cantar no [[Teatro Municipal de São Paulo]], com [[César Fronzi]]; nas rádios Bandeirantes ([[Band]]) e na Panamericana ([[Jovem Pan]]). Seu gênero era de músicas italianas, americanas e até japonesas. Fez curso de [[química]] e iniciou o de [[odontologia]], fez curso de aviação nos [[Estados Unidos]]. Viajou para a [[Europa]], se fixando em [[Paris]] ele se interessou por perfumes e suas essências e cosméticos. De volta para o [[Brasil]] montou um laboratório, fazia as fragrâncias e as vendia para as principais farmácias da [[capital paulista]]. Foi lutador de boxe. Atuou em filmes da Empresa Cinematográfica [[Vera Cruz]]. Em [[1954]] se candidatou a uma vaga na [[TV Record]] - Canal 7 de São Paulo, para fazer papel de um herói infantil. Estreou em [[24 de outubro]] de [[1954]], o programa seriado de aventuras ''[[Capitão 7]]'', junto com [[Idalina de Oliveira]]. A produção foi esmerada: roupa desenhada especialmente, hino do Capitão 7, e tinha até fâ-clube: os meninos se vestiam iguais ao personagem do programa. Em [[1959]] foi criada a revista ''Capitão 7''. O programa ficou no ar até [[1966]]. Fundou uma empresa de fantasias de [[super-herói]] que tinha o Capitão 7 como mascote, chegando a lançar em 1983, uma revista em quadrinhos promocional do personagem ilustrada por Douglas Galindo.<ref>{{citar livro|autor=[[Roberto Guedes]]|título=A saga dos Super-Heróis Brasileiros|editora=[[Opera Graphica]]|ano=2005|página=52|id=ISBN 8589961230}}</ref> Casado teve dois filhos e dois netos.
O pai era adido militar em [[Bombain]], na [[Índia]]. Tinha cinco filhos. O pai trouxe gado hindú para Uberaba, pensando ficar rico. Os negócios não deram certo, e acabou indo com a família para [[Santos]], e trabalhando nas docas do porto. Todos os filhos estudaram. Ayres começou a cantar na igreja. Cantou na rádio PRC-6. Era alto e loiro, se parecia com o ator [[Erroll Flynn]]. Chegou a cantar no [[Teatro Municipal de São Paulo]], com [[César Fronzi]]; nas rádios Bandeirantes ([[Band]]) e na Panamericana ([[Jovem Pan]]). Seu gênero era de músicas italianas, americanas e até japonesas. Fez curso de [[química]] e iniciou o de [[odontologia]], fez curso de aviação nos [[Estados Unidos]]. Viajou para a [[Europa]], se fixando em [[Paris]] ele se interessou por perfumes e suas essências e cosméticos. De volta para o [[Brasil]] montou um laboratório, fazia as fragrâncias e as vendia para as principais farmácias da [[capital paulista]]. Foi lutador de boxe. Atuou em filmes da Empresa Cinematográfica [[Vera Cruz]].
Em [[1954]] se candidatou a uma vaga na [[TV Record]] - Canal 7 de São Paulo, para fazer papel de um herói infantil. Estreou em [[24 de outubro]] de [[1954]], o programa seriado de aventuras ''[[Capitão 7]]'', junto com [[Idalina de Oliveira]]. A produção foi esmerada: roupa desenhada especialmente, hino do Capitão 7, e tinha até fâ-clube: os meninos se vestiam iguais ao personagem do programa. Em [[1959]] foi criada a revista ''Capitão 7''. O programa ficou no ar até [[1966]].
Fundou uma empresa de fantasias de [[super-herói]] que tinha o Capitão 7 como mascote, chegando a lançar em 1983, uma revista em quadrinhos promocional do personagem ilustrada por Douglas Galindo.<ref>{{citar livro|autor=[[Roberto Guedes]]|título=A saga dos Super-Heróis Brasileiros|editora=[[Opera Graphica]]|ano=2005|página=52|id=ISBN 8589961230}}</ref>
Casado, teve dois filhos e dois netos.


==Filmografia==
==Filmografia==

Revisão das 02h10min de 21 de setembro de 2020

Ayres Campos
Nome completo Ayres Kruger da Senna Campos
Nascimento 26 de maio de 1923
Uberaba, MG
Morte 11 de julho de 2003 (80 anos)
São Paulo, SP

Ayres Kruger da Senna Campos ou Ayres Campos (Uberaba, MG - 26 de maio de 1923 - São Paulo, 11 de julho de 2003) foi um cantor, empresário, ator de rádio, cinema e televisão brasileira.

Carreira

O pai era adido militar em Bombain, na Índia. Tinha cinco filhos. O pai trouxe gado hindú para Uberaba, pensando ficar rico. Os negócios não deram certo, e acabou indo com a família para Santos, e trabalhando nas docas do porto. Todos os filhos estudaram. Ayres começou a cantar na igreja. Cantou na rádio PRC-6. Era alto e loiro, se parecia com o ator Erroll Flynn. Chegou a cantar no Teatro Municipal de São Paulo, com César Fronzi; nas rádios Bandeirantes (Band) e na Panamericana (Jovem Pan). Seu gênero era de músicas italianas, americanas e até japonesas. Fez curso de química e iniciou o de odontologia, fez curso de aviação nos Estados Unidos. Viajou para a Europa, se fixando em Paris ele se interessou por perfumes e suas essências e cosméticos. De volta para o Brasil montou um laboratório, fazia as fragrâncias e as vendia para as principais farmácias da capital paulista. Foi lutador de boxe. Atuou em filmes da Empresa Cinematográfica Vera Cruz.

Em 1954 se candidatou a uma vaga na TV Record - Canal 7 de São Paulo, para fazer papel de um herói infantil. Estreou em 24 de outubro de 1954, o programa seriado de aventuras Capitão 7, junto com Idalina de Oliveira. A produção foi esmerada: roupa desenhada especialmente, hino do Capitão 7, e tinha até fâ-clube: os meninos se vestiam iguais ao personagem do programa. Em 1959 foi criada a revista Capitão 7. O programa ficou no ar até 1966.

Fundou uma empresa de fantasias de super-herói que tinha o Capitão 7 como mascote, chegando a lançar em 1983, uma revista em quadrinhos promocional do personagem ilustrada por Douglas Galindo.[1]

Casado, teve dois filhos e dois netos.

Filmografia

Referências

  1. Roberto Guedes (2005). A saga dos Super-Heróis Brasileiros. [S.l.]: Opera Graphica. p. 52. ISBN 8589961230 
  2. Cinemateca Brasileira O Gato de Madame [em linha]

Ligações externas