Henriette Morineau: diferenças entre revisões
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Teve uma carreira de 60 anos e um de seus últimos espetáculos de teatro foi como a Maude de "[[Ensina-Me a Viver (peça teatral)|Ensina-Me a Viver]]", em [[1982]], que inclusive fez com que a estrela caísse no palco e tivesse que ser substituída por [[Maria Clara Machado]]. |
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A atriz faleceu |
A atriz faleceu no [[Rio de Janeiro]] no dia 3 de dezembro de 1990 de parada cardíaca, totalmente empobrecida e até mesmo sem recursos para pagar tratamentos médicos. Seu corpo foi velado no saguão do Teatro Villa Lobos, em Copacabana e sepultado na catacumba 89, da quadra 43 do [[Cemitério de São João Batista]], em Botafogo, ao som da [[Marselhesa]], hino da [[França]].<ref>https://acervo.oglobo.globo.com/consulta-ao-acervo/?navegacaoPorData=199019901205</ref> |
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Foi casada com o ator e diretor teatral [[Delorges Caminha]]<ref>[http://www.spescoladeteatro.org.br/enciclopedia/index.php/Henriette_Morineau Henriette Morineau]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }} SP Escola de Teatro</ref> |
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Revisão das 01h25min de 12 de novembro de 2020
Henriette Morineau | |
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Nome completo | Henriette Fernande Zoé Morineau |
Nascimento | 29 de novembro de 1908 Noirot |
Nacionalidade | Francês e brasileira |
Morte | 3 de dezembro de 1990 (82 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Ocupação | Atriz |
Cônjuge | 1ª núpcias George Morineau 2ª núpcias Delorges Caminha |
Henriette Fernande Zoé Morineau (Noirot, França, 29 de novembro de 1908 - Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1990) foi uma atriz brasileira.
Biografia
Nascida na França, ela se apaixonou por literatura no colégio em que estudava e interpretava os textos que tinha que ler nas aulas. Convenceu seu padrasto a permitir que estudasse com um professor de arte dramática em Paris. Saiu-se tão bem que foi indicada para um conservatório, e foi aprovada para o mesmo, em 1926, em primeiro lugar.
Atuou por três anos na Commédie Française e em uma de suas excursões, conheceu na Bélgica seu futuro marido, George Morineau. O marido foi aconselhado pelos médicos a se mudar para um país tropical e eles resolveram se mudar para o Brasil. Henriette chegou ao Rio de Janeiro em 1931.
Em 1946 ela fundou a Companhia dos Artistas Unidos, na qual por 14 anos dirigiu e interpretou peças adultas e infantis. Em pouco tempo virou uma lenda para o teatro e o cinema brasileiros e era chamada de a madame do teatro brasileiro. Foi condecorada duas vezes pelo governo brasileiro com o Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro do Sul e também recebeu as honras de se transformar em Carioca Honorária e em Cidadã Honorária do Rio de Janeiro.
Teve uma carreira de 60 anos e um de seus últimos espetáculos de teatro foi como a Maude de "Ensina-Me a Viver", em 1982, que inclusive fez com que a estrela caísse no palco e tivesse que ser substituída por Maria Clara Machado.
A atriz faleceu no Rio de Janeiro no dia 3 de dezembro de 1990 de parada cardíaca, totalmente empobrecida e até mesmo sem recursos para pagar tratamentos médicos. Seu corpo foi velado no saguão do Teatro Villa Lobos, em Copacabana e sepultado na catacumba 89, da quadra 43 do Cemitério de São João Batista, em Botafogo, ao som da Marselhesa, hino da França.[1]
Foi casada com o ator e diretor teatral Delorges Caminha[2]
Filmografia
Televisão
Ano | Título | Personagem |
---|---|---|
1980 | Água Viva | Jojô |
1976 | Escrava Isaura | Madeleine Besançon [3] |
Cinema
Ano | Título | Personagem |
---|---|---|
1983 | Perdoa-me Por Me Traíres | Madame Luba |
1981 | Bonitinha mas Ordinária ou Otto Lara Resende | Sogra de Heitor |
1968 | Pour un amour lointain | Tia |
1955 | Leonora dos Sete Mares | Juliana[4] |
1951 | O Comprador de Fazendas | Isaura |
Presença de Anita | Cecília [5] |
Ligações externas
- Henriette Morineau. no IMDb.
Referências
- ↑ https://acervo.oglobo.globo.com/consulta-ao-acervo/?navegacaoPorData=199019901205
- ↑ Henriette Morineau[ligação inativa] SP Escola de Teatro
- ↑ «Escrava Isaura». Memória Globo. Consultado em 31 de dezembro de 2019
- ↑ «Leonora dos Sete Mares». Cinemateca Brasileira. Consultado em 1 de março de 2018
- ↑ «Presença de Anita». Cinemateca Brasileira. Consultado em 1 de março de 2018