Europa: a última batalha
Europa: A Última Batalha (inglês, Europa: The Last Battle) é um documentário antissemita sueco, escrito e produzido por Tobias Bratt e sendo lançado no ano de 2017[1][8], dividido em 10 partes[9] contendo mais uma parte bônus de DVD e possuindo cerca de 13 horas de duração[10] , Bratt também é membro do "Movimento de Resistência Nórdica", um grupo neonazista europeu banido em alguns países.[11] [12]
Narrativa[editar | editar código-fonte]
O documentário promove várias teorias da conspiração antissemitas, entre os diversos pontos apresentados no filme, estão a negação do Holocausto[5], controle econômico mundial[5] promoção de "ataques" à pessoas de cor branca[13] e a justificativa de extermínio judeu. O filme também ficou conhecido devido a compartilhamentos de cenas em plataformas de mídia sociais, normalmente com finalidade de promoção neonazista. [11] [6] O filme comenta que Karl Marx fazia parte de uma seita para espalhar o comunismo e dominar o mundo [14] [15] utilizando trechos fora de contexto do livro Roma e Jerusalém, de Marx e Moses Hess, para promover a ideia de que o povo judeu estaria por trás dos males do mundo, e afirma que Stalin supostamente tendo esposas judias, "provaria" que os judeus o estavam controlando o mundo. [14]
O longa utiliza muito do revisionismo histórico, ao afirmar que os judeus foram os responsáveis por iniciarem as grandes guerras mundiais (tanto a primeira, quanto a segunda) e ainda teriam causado a derrota da Alemanha da primeira guerra[16], supostamente com finalidade de estabelecer o estado de Israel, fazendo com que os nazistas agissem em legítima defesa [1][16][17] e que Adolf Hitler estava lutando contra uma dominação mundial judaica[16] .
Gregory Davis, pesquisador do grupo anti-racista sediado no Reino Unido Hope not Hate, disse que o filme "nega a realidade comprovada do Holocausto, ao mesmo tempo que fornece justificativas para o antissemitismo violento que o alimentou", acrescentando: "Sua mistura de falsidades e a representação tendenciosa de acontecimentos reais não lhe confere qualquer legitimidade histórica e serve apenas para demonizar o povo judeu e encobrir os crimes do regime nazista." [5]
Propagação[editar | editar código-fonte]
O filme foi amplamente promovido por diversos grupos radicais, com eles incluindo grupos de supremacia branca [9] [18] [19] teóricos da conspiração antissemitas, [9] [20] pelo jornal de noticias falsas "The Light", [21] adeptos ao QAnon no Telegram. [25]
Além desses grupos, o filme foi compartilhado em redes sociais como Instagram, [11] BitChute, TikTok [5] [14], X[6][7], chats de desinformação do Telegram. Algumas redes sociais como o YouTube e o Facebook bloquearam o upload do filme, mas possuindo links disponíveis em outros sites.[11]
Em junho de 2023, X exibia anúncios de grandes marcas como Disney, Microsoft e ESPN ao lado de tweets de usuários verificados que compartilhavam longos clipes do filme, empresas essas que eram acusadas no documentário de "contribuírem com o plano de dominação judeu". [6] [7]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências[editar | editar código-fonte]
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. For example, the antisemitic and neo-Nazi film Europa – the Last Battle (2017), a 10-h film which is banned from YouTube, is found across several Bitchute channels.
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By May 20, he was posting links to neo-Nazi propaganda film "Europa: the Last Battle" and to the Wikipedia page for "crypto-Judaism."
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Some share outright neo-Nazi propaganda, encouraging others in the Telegram chat to watch Europa - The Last Battle.
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