Francisco Maurício de Sousa Coutinho

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Francisco Maurício de Sousa Coutinho

Francisco Maurício de Sousa Coutinho (1764–1823) foi um cavaleiro da Ordem de Malta, Almirante da Armada Real e, administrador colonial português, como ex-Governador da capitania do Grão-Pará.[1]

Filho de Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ex-governador de Angola (764 a 1772), e irmão de Rodrigo de Sousa Coutinho,[1] ministro e secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos de D. João VI.

Exerceu o cargo de Governador da capitania do Grão-Pará (1790 a 1803) e, como militar da marinha, atingiu o posto de Almirante da Armada Real e, também em ano de 1806, traduziu do francês o livro "Vantagens da boa educação, e objectos da mesma".[1]

Referências

  1. a b c Silva, Innocencio Francisco da (1859). Diccionario bibliographico portuguez: F-J (1859. 447, 28 p.). [S.l.]: na Imprensa Nacional. 8 páginas 


Precedido por
Martinho de Sousa e Albuquerque
Governador do Pará
1790 — 1803
Sucedido por
Marcos de Noronha e Brito


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Francisco Mauricio de Sousa Coutinho, cavaleiro da Ordem de Malta e almirante da Armada Real, era o quarto filho de Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho e irmão de Rodrigo de Sousa Coutinho. Foi governador da Capitania do Pará, entre 1790 e 1803, onde consolidou a importância daquela capitania para a marinha real. Teve importante atuação nas discussões sobre os recursos naturais da região, emitindo inúmeras informações e considerações sobre os problemas relativos à administração da capitania. Ele também emitiu sua posição em defesa da extinção do regime do Directório dos Índios, no qual foi atendido pela carta régia de 12 de maio de 1798. Tornou-se conhecido sobretudo por sua análise acerca do alvará de 1795. O alvará foi a mais importante de toda uma série de decisões da coroa para regularizar o processo de concessão de sesmarias promulgado pela rainha. Promulgado em 3 de maio de 1795, ele foi o resultado de consulta ao Conselho Ultramarino a respeito das irregularidades e desordens em relação ao regimento de sesmarias no Brasil. [A: Márcia Motta, 2013]

Bibliografia: Motta 2009; Sampaio 2011.