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Hélio Oiticica: diferenças entre revisões

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'''Hélio Oiticica''' ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[26 de julho]] de [[1937]] — Rio de Janeiro, [[22 de março]] de [[1980]]) foi um [[pintura|pintor]], [[escultura|escultor]], [[artes plásticas|artista plástico]] e [[performance|performático]] de aspirações [[anarquismo|anarquistas]].
'''Hélio Oiticica''' ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[26 de julho]] de [[1937]] — Rio de Janeiro, [[22 de março]] de [[1980]]) foi um [[pintura|pintor]], [[escultura|escultor]], [[artes plásticas|artista plástico]] e [[performance|performático]] de aspirações [[anarquismo|anarquistas]].


É considerado por muitos um dos artistas mais revolucionários de seu tempo e sua obra experimental e inovadora é reconhecida internacionalmente.<ref>{{Citar web |url=http://www.tate.org.uk/modern/exhibitions/heliooiticica/ |título=Tate online e [http://www.nytimes.com/2007/3/17/arts/design/17oiti.html?partner=rssnyt&emc=rss The New York Times] |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Neto de [[José Oiticica]], [[Anarquismo|anarquista]], professor e [[Filologia|filólogo]] brasileiro, autor do livro ''O anarquismo ao alcance de todos'' ([[1945]]).
É considerado por muitos um dos artistas mais otarios da historia do mundo revolucionários de seu tempo e sua obra experimental e inovadora é reconhecida internacionalmente.<ref>{{Citar web |url=http://www.tate.org.uk/modern/exhibitions/heliooiticica/ |título=Tate online e [http://www.nytimes.com/2007/3/17/arts/design/17oiti.html?partner=rssnyt&emc=rss The New York Times] |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Neto de [[José Oiticica]], [[Anarquismo|anarquista]], professor e [[Filologia|filólogo]] brasileiro, autor do livro ''O anarquismo ao alcance de todos'' ([[1945]]).


Em [[1959]], fundou o [[Grupo Neoconcreto]], ao lado de artistas como [[Amilcar de Castro]], [[Lygia Clark]], [[Lygia Pape]] e [[Franz Weissmann]].
Em [[1959]], fundou o [[Grupo Neoconcreto]], ao lado de artistas como [[Amilcar de Castro]], [[Lygia Clark]], [[Lygia Pape]] e [[Franz Weissmann]].

Revisão das 13h36min de 10 de maio de 2012

Hélio Oiticica
Nascimento 26 de julho de 1937
Rio de Janeiro
Morte 22 de março de 1980 (42 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasil brasileira
Ocupação artista plástico
Escola/tradição arte contemporânea

Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 26 de julho de 1937 — Rio de Janeiro, 22 de março de 1980) foi um pintor, escultor, artista plástico e performático de aspirações anarquistas.

É considerado por muitos um dos artistas mais otarios da historia do mundo revolucionários de seu tempo e sua obra experimental e inovadora é reconhecida internacionalmente.[1] Neto de José Oiticica, anarquista, professor e filólogo brasileiro, autor do livro O anarquismo ao alcance de todos (1945).

Em 1959, fundou o Grupo Neoconcreto, ao lado de artistas como Amilcar de Castro, Lygia Clark, Lygia Pape e Franz Weissmann.

Na década de 1960, Hélio Oiticica criou o Parangolé, que ele chamava de "antiarte por excelência" e uma pintura viva e ambulante[2]. O Parangolé é uma espécie de capa (ou bandeira, estandarte ou tenda) que só mostra plenamente seus tons, cores, formas, texturas, grafismos e textos (mensagens como “Incorporo a Revolta” e “Estou Possuido”)[3], e os materiais com que é executado (tecido, borracha, tinta, papel, vidro, cola, plástico, corda, palha) a partir dos movimentos de alguém que o vista. Por isso, é considerado uma escultura móvel.

Em 1965, foi expulso de uma mostra no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro por levar ao evento integrantes da Mangueira vestidos com parangolés[4]. A experiência dos morros cariocas fazia parte da dimensão da sua obra[2].

Foi também Hélio Oiticica que fez o penetrável Tropicália, que não só inspirou o nome, mas também ajudou a consolidar uma estética do movimento tropicalista na música brasileira, nos anos 1960 e 1970. Oiticica o chamava de "primeiríssima tentativa consciente de impor uma imagem "brasileira" ao contexto da vanguarda". Os penetráveis têm como pré-requisito a incursão do visitante, ou seja, os ambientes coloridos só funcionam com a presença do espectador[2].

Outras de suas criações são os bólides, recipientes cheios de pigmento que trazem a cidade para uma mostra de arte. Um conjunto tem água da Praia de Ipanema e o asfalto da Avenida Presidente Vargas, "que espreitam o espaço" e esperando o público para detonar experiências estéticas[2].

Em 16 de outubro de 2009, um incêndio destruiu cerca de duas mil obras do artista plástico - aproximadamente 90% do acervo (avaliado em 200 milhões de dólares), que era mantido na residência do seu irmão, no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Além de quadros e dos famosos "parangolés", no local também eram guardados documentários e livros sobre o artista[5][6].

Uma grande parte dos documentos de Hélio Oiticica perdidos no incêndio foram preservados pela digitalização realizada pelo Programa Hélio Oiticica, coordenado pela curadora e crítica de arte Lisette Lagnado e desenvolvido em uma parceria entre o Instituto Itaú Cultural e o Projeto Hélio Oiticica.[7]

Faleceu vítima de acidente vascular cerebral.[8]

Ver também

Referências

  1. «Tate online e [http://www.nytimes.com/2007/3/17/arts/design/17oiti.html?partner=rssnyt&emc=rss The New York Times]»  Ligação externa em |título= (ajuda)
  2. a b c d Oiticica tem retrospectiva em SP - Folha de S.Paulo, 20 de março de 2010 (visitado em 20-3-2010)
  3. Priscila Valente Lolata (17 de outubro de 2009). «Hélio foi enunciador das linguagens pós-modernas». A Tarde Online. Consultado em 4 de agosto de 2010 
  4. O perene desafio de Hélio Oiticica - O Estado de S.Paulo, 18 de março de 2010 (visitado em 18-3-2010)
  5. «Incêndio destrói acervo do artista plástico Hélio Oiticica». G1 
  6. «Incêndio destrói duas mil obras de Hélio Oiticica. eBand, 17 de outubro de 2009.» 🔗 
  7. Paula Alzugaray (27 de novembro de 2009). «Para Todo Mundo Ver». [Isto É]. Consultado em 6 de agosto de 2010 
  8. {{Hélio Oiticica|http://educacao.uol.com.br/biografias/helio-oiticica.jhtm

Ligações externas