Igreja Reformada da África Oriental

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Igreja Reformada da África Oriental
Classificação Protestante
Orientação Reformada Continental
Teologia Calvinista
Associações Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1]
Área geográfica Quênia
Origem 1944 (80 anos)
Ramo de(o/a) Igreja Reformada Neerlandesa (NGK)
Separações 1992: Igreja Cristã Reformada na África Oriental

A Igreja Reformada da África Oriental (IRAO) - em inglês Reformed Church of East Africa, abreviado como RCEA - é uma denominação cristã reformada fundada em 1944, no Quênia, por sul-africanos membros das Igreja Reformada Neerlandesa (NGK).[2][3][4][5][6]


História[editar | editar código-fonte]

Após a Segunda Guerra dos Bôeres, travada entre 11 de outubro de 1899 e 31 de maio de 1902, a África do Sul tornou-se um domínio britânico. Nesse período, muitos holandeses ali residentes migraram para outros países, entre eles estavam membros das Igrejas Reformadas na África do Sul (IRAS).[2][5]

De 1902 a 1914, cerca de 1.300 pessoas partiram e se estabeleceram principalmente em torno da cidade de Eldoret, no condado de Uasin Gishu. Muitos membros das IRAS se estabeleceram no Quênia para praticar a agricultura desde então.

O Rev. MP Loubser como o primeiro ministro a servir as congregações reformadas no país. Trabalhadores rurais de tribos próximas foram empregados como trabalhadores e o Rev. Loubser, junto com fazendeiros como os Srs. A. J. Mouton, J. N. Boshoff, O. A. Storm e a Sra. Freda van Heerden, estabeleceram um ministério entre os trabalhadores rurais.

Em 27 de outubro de 1944, o Rev. e a Sra. B. B. Eybers chegaram como missionários de tempo integral, marcando o início oficial da missão da Igreja Reformada Neerlandesa (NGK) no Quênia.[6]

Em julho de 1963, o primeiro sínodo da recém-criada Igreja Reformada da África Oriental (IRAO) reuniu três congregações, três ministros e cerca de 300 membros.

Desde 20 de novembro de 1979, a IRAO havia crescido para 600 congregações e 110.000 membros. No mesmo ano, tornou-se uma denominação autônoma, completamente independente da Igreja Reformada Neerlandesa (NGK), embora com laços fraternais com a igreja mãe.

Em 1992, um grupo de membros de separou e formou a Igreja Cristã Reformada na África Oriental.

Em 2021, a Igreja Reformada da África Oriental eram formada por 600 congregações e 50.000 membros.[5]

Doutrina[editar | editar código-fonte]

A denominação subscreve o Catecismo de Heidelberg, Cânones de Dort e Confissão de Fé de Westminster como seus símbolos de fé. Além disso, reconhece o Credo Niceno-Constantinopolitano, Credo dos Apóstolos e Credo de Atanásio como exposições fiéis das doutrinas bíblicas.[4][5]

Em 2018, a denominação passou a permitir a ordenação de mulheres em todos os seus ofícios.[7]

Relações Intereclesiásticas[editar | editar código-fonte]

A IRO é membro da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1] e possui relacionamento com as Igreja Cristã Reformada da América do Norte.[8]

Referências

  1. a b «Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas: Membros». Consultado em 5 de maio de 2023 
  2. a b Andrew Molongo Wafula (julho de 2004). «Ordenação de mulheres na Igreja Reformada da África Oriental». Seminário Teológico Western. Consultado em 5 de maio de 2023 
  3. Grace Chelagat Rugut (2017). «O papel das mulheres na Igreja Reformada da África Oriental para acabar com a pobreza». Universidade São Paulo. Consultado em 5 de maio de 2023 
  4. a b «Igreja Reformada da África Oriental». Reformiert Online. 8 de fevereiro de 2006. Consultado em 5 de maio de 2023 
  5. a b c d «História da Igreja Reformada da África Oriental». RFF. Consultado em 5 de maio de 2023 
  6. a b «Igrejas Reformadas no Quênia». BBK. Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada em 7 de outubro de 2022 
  7. Phil Tanis (27 de fevereiro de 2018). «Igreja Reformada da África Oriental aprova a ordenação de mulheres». Consultado em 5 de maio de 2023 
  8. «História da Igreja Reformada da África Oriental». Consultado em 5 de maio de 2023