Jéssica Iancoski

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Jéssica Iancoski (Curitiba, 10 de fevereiro de 1996), também conhecida pelo pseudônimo Eugênia Uniflora, é uma escritora, poeta, artista plástica e editora brasileira. É idealizadora da Toma aí um poema, editora de livros, podcast e site de divulgação poética. Foi finalista do prêmio Jabuti, em 2022, na categoria poesia.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Jéssica Iancoski Guimarães Ramos nasceu em Curitiba, Paraná, em 10 de fevereiro de 1996.[1] Desde de cedo, quando tinha 7 anos,[2] interessou-se pelo ofício poético. Quando tinha 16 anos, em 2012, teve o poema Rotina Decadente reconhecido pela Academia Paranaense de Letra.[3]

Formou-se em Letras pela Universidade Federal do Paraná e em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.[3]

É uma pessoa não binária.[4] Sobre esse fato lançou o livro digital Poesia não-binária: viajando pelo espaço tempo,[5] o livro físico TeXtosterona: do X à neutralidade dos homens, e organizou as antologias LGBTQQICAPF2K+: O amor é gigante[6] e #DiVersos.[7]

Toma aí um poema[editar | editar código-fonte]

É idealizadora do Toma Aí Um Poema, que possui uma editora, podcast e revista de divulgação poética.

Divulgação poética[editar | editar código-fonte]

O podcast é o maior podcast lusófono do Spotify, destinado a declamação de poemas. Possui cerca de 65 mil ouvintes.[3][8] Jéssica Iancovski foi responsável por produzir e distribuir mais de 1600 poemas para o audiovisual, nas páginas do Toma aí um poema, no Spotify, YouTube, Instagram e TikTok, somando mais de 1 milhão de acessos.[9][10]

Editora[editar | editar código-fonte]

A editora Toma Aí Um Poema, tem por foco escritores estreantes. Jéssica Iancovski é editora chefe, e frisa o papel político da instituição:

“Queremos contribuir e estimular a literatura gratuita e livre para todos. Estamos incentivando a emancipação dos autores, em relação às editoras prestadoras de serviço. Acreditamos em um mercado editorial mais justo e sem exploração.”

A editora é uma empresa sem fins lucrativos, e não cobra os escritores para publica-los. A arrecadação para publicação é realizada por financiamento coletivo e on-line. Iancovski foi editora responsável pela primeira publicação de pelo menos mil autores e autoras.[8][11]

Publicações[editar | editar código-fonte]

Publicou em várias antologias e revistas, nacionais e internacionais. Entre elas a revista Ruído Manifesto, Germina - Revista de Arte e Cultura, Revista Acrobata, Revista Literatura & Fechadura, Revista Mallarmargens, Revista Carlos Zemek de Arte e Cultura, etc.[12]

Já publicou no Brasil, Argentina, Colômbia, Espanha, Galiza e Portugal. Possui diversos livros digitais e físicos, entre eles:

Poesia[editar | editar código-fonte]

A Pele da Pitanga (2021), Eugênia Uniflora, publicado pela Toma aí um poema.[13]

IrreVERsível (2022), publicado pela Toma aí um poema.[9]

América Xereca (2023), Eugênia Uniflora, publicado pela Toma aí um poema.

Infantil[editar | editar código-fonte]

Um Lugar Maravilhoso (2020), publicado pela Eu-i.

Por onde vai o barco (2021), publicado pela Eu-i.[14]

Crítica[editar | editar código-fonte]

Para Matheus Guménin Barreto, crítico literário, os poemas de Iancoski "têm um frescor e um tom 'no bullshit, folks".[15]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Foi finalista do Prêmio Jabuti, com o seu livro A Pele da Pitanga, na categoria poesia, de 2022.[13]

Foi vencedora do Prêmio Candango de Literatura, na categoria capa, de 2022. Com o projeto gráfico de As Laranjas de Alice Mazela, de Géssica Menino.[16][17]

Referências

  1. Galvão, Demetrios (11 de maio de 2021). «5 Poemas de Jéssica Iancoski». Revista Acrobata. Consultado em 27 de junho de 2023 
  2. link, Gerar; Facebook; Twitter; Pinterest; E-mail; aplicativos, Outros (28 de junho de 2021). «Isabel Furini entrevista a poeta de Curitiba Jéssica Iancoski». Consultado em 27 de junho de 2023 
  3. a b c «Jéssica Iancoski». Revista Pixé. Consultado em 27 de junho de 2023 
  4. Jéssica Iancoski - Nem | Poesia Contemporânea: teXtosterona, consultado em 27 de junho de 2023 
  5. Iancoski, Jéssica (31 de maio de 2021). Poesia não-binária: viajando pelo espaço-tempo. [S.l.]: Eu-i 
  6. «LGBTQQICAPF2K+: O Amor é gigante — CEMana de 22». Toma Aí Um Poema. Consultado em 27 de junho de 2023 
  7. Ottesen, Léo; Santana, Clareanna; Pereira, Denis Scaramussa; Negretti, Leticia; Seyi, Oluwa; Lovato, Ailson; Goçalvez, Bernardo; Pinkhasovna, Lua; Cler, Priscilla (1 de setembro de 2021). #DiVersos: Poemas LGBTQIA+, Negritude, Favela/Periferia, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. [S.l.]: Eu-i 
  8. a b «Editora». Toma Aí Um Poema. Consultado em 27 de junho de 2023 
  9. a b «Jéssica Iancoski – Poesia Primata». 15 de junho de 2023. Consultado em 27 de junho de 2023 
  10. «Maior podcast de poesia falada do Brasil clama resistência: 'A poesia não é inofensiva'». A Tribuna. Consultado em 27 de junho de 2023 
  11. Arara, Revista (31 de julho de 2022). «Poemas de Jéssica Iancoski · Revista Arara Prosa e Poesia e Vice Versa». Revista Arara. Consultado em 27 de junho de 2023 
  12. «Finalistas do Prêmio Jabuti - Categoria Poesia». Bonde. O seu portal. 27 de outubro de 2022. Consultado em 27 de junho de 2023 
  13. a b «irreVERsível, de Jéssica Iancoski, une poesia e arte digital para refletir sobre natureza e tecnologia - Revista O Grito! — Cultura pop, cena independente, música, quadrinhos e cinema». 2 de maio de 2023. Consultado em 27 de junho de 2023 
  14. «Biblioteca. Livros de Jéssica Iancoski». Escritas.org. Consultado em 27 de junho de 2023 
  15. Iancoski, Jéssica (31 de maio de 2021). Poesia não-binária: viajando pelo espaço-tempo. [S.l.]: Eu-i 
  16. «Prêmio Candango de Literatura». Visite Brasília. 22 de setembro de 2022. Consultado em 27 de junho de 2023 
  17. Braziliense', 'Correio (21 de setembro de 2021). «Prêmio Candango de Literatura: veja os vencedores da primeira edição». Diversão e Arte. Consultado em 27 de junho de 2023