Jequitaí
Jequitaí | |
|---|---|
| Município do Brasil | |
| Hino | |
| Gentílico | jequitaiense [1] |
| Localização | |
| Localização de Jequitaí no Brasil | |
| Mapa de Jequitaí | |
| Coordenadas | 17° 14′ 09″ S, 44° 26′ 45″ O |
| País | Brasil |
| Unidade federativa | Minas Gerais |
| Municípios limítrofes | Várzea da Palma, Claro dos Poções, Francisco Dumont,São João da Lagoa, Lagoa dos Patos |
| Distância até a capital | 400 km |
| História | |
| Fundação | 27 de dezembro de 1948 (76 anos) |
| Administração | |
| Prefeito(a) | Eldima Caldeira Benfica [2] (MDB, 2025–2028) |
| Características geográficas | |
| Área total [1] | 1 268,443 km² |
| População total (Censo IBGE/2022[1]) | 6 484 hab. |
| Densidade | 5,1 hab./km² |
| Clima | Não disponível |
| Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
| CEP | 39370-000 a 39372-999[3] |
| Indicadores | |
| IDH (PNUD/2010 [4]) | 0,643 — médio |
| PIB (IBGE/2021[5]) | R$ 130 473,747 mil |
| PIB per capita (IBGE/2021[5]) | R$ 17 614,92 |
| Sítio | jequitai.mg.gov.br (Prefeitura) jequitai.mg.leg.br (Câmara) |
Jequitaí é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. Sua população recenseada em 2022 era de 6 484 habitantes. [1]
História
[editar | editar código]Inicialmente habitado por índios, o atual município de Jequitaí tem sua história ligada ao ciclo do ouro. A riqueza mineral da região foi descoberta no ano de 1872, já no final do Império do Brasil, por viajantes que faziam o trajeto da Vila de Formigas (hoje, Montes Claros) para a Vila Nossa Senhora do Bom Sucesso e Almas da Barra do Rio das Velhas (hoje, Barra do Guaicuí, distrito pertencente a Várzea da Palma).
Ao atravessarem um rio, no lugar denominado Porto Inhay, eles encontraram diamantes de qualidade apreciável e ali se estabeleceram. Depois, prosseguindo em sua viagem, chegaram à fazenda do major Cipriano de Medeiros, mais tarde Barão de Jequitaí, a quem venderam os diamantes. O major, por sua vez, os comercializou em Diamantina. A notícia do descobrimento das preciosas pedras se espalhou, trazendo, às margens do referido rio, gente de toda a parte. Mais ou menos 500 garimpeiros acamparam em choças de palha e capim e formaram um arraial. A maior parte desses garimpeiros era procedente de Diamantina e, em homenagem a eles, hoje existem, na cidade, algumas ruas com os nomes: Diamantina, Mendanha, Inhay etc.
Pela Lei Provincial nº 1 996, de 14 de novembro de 1873, a povoação foi elevada à categoria de Vila de Jequitaí, com sede no Arraial do Senhor do Bonfim, no então município de Montes Claros. Dois anos depois, a Lei nº 2 145 transformou a Vila de Jequitaí em distrito pertencente a Montes Claros. Pela Lei Provincial nº 2 810, de 4 de outubro de 1881, foi, a sede, transferida para o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Jequitaí. Pela Lei Provincial nº 3 276, de 30 de outubro de 1884, foi elevada à condição de "cidade de Jequitaí", época esta de notório desenvolvimento, motivado pela lavoura e, em grande parte, pela extração de seus diamantes. No entanto, o povo de Jequitaí gozou as regalias de cidade por pouco tempo, já que a Lei nº 44 de 17 de abril de 1890 reduziu a cidade a um simples distrito, passando a denominar-se Vila Nova de Jequitaí e sofrendo um grande revés, voltando a pertencer a Montes Claros. Em 1948, foi proclamada a independência político-administrativa de Jequitaí, sendo elevada novamente à categoria de cidade pela Lei nº 336 de 27 de dezembro de 1948, constituída somente pelo distrito da sede.
Etimologia
[editar | editar código]Existem pelo menos duas explicações quanto à origem do nome da cidadeː
- Como o alimento básico de que os garimpeiros que povoaram a cidade se serviam era o peixe, eles armavam um balaio (Jequi), no meio das pedras (Ita) dentro do rio (Hy), onde nasceu o nome Jequitaí, que até hoje se conserva, devido a sua origem e significado.
- o tupinólogo Eduardo Navarro sugere que "Jequitaí" surgiu do termo da língua geral meridional îekytá'y, que significa "rio dos jequitás[6] (Desmoncus rudentum)".[7]
Atrações
[editar | editar código]Na região, está situada a Lapa Pintada, que constitui importante sítio arqueológico. Outros atrativos são o Curral de Pedras, refúgio de pássaros e animais silvestres, e a catarata do Sítio, que forma uma piscina natural.
Geografia
[editar | editar código]Localiza-se na Mesorregião Norte de Minas. [1]
Referências
- ↑ a b c d e «IBGE». Censo Demográfico 2022
- ↑ «TSE». Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais - Resultado / 2024
- ↑ Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- ↑ «PNUD». Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010
- ↑ a b «PIB por Município». Produto Interno Bruto dos Municípios - 2021
- ↑ NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 581.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 987.

