José Ramón Rodil y Campillo

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José Ramón Rodil y Campillo
José Ramón Rodil y Campillo
Nascimento José Ramón Esteban Mateo Méndez Rodil y Gayoso
5 de fevereiro de 1789
Fonsagrada
Morte 20 de fevereiro de 1853
Madrid
Sepultamento Cemitério de San Justo
Cidadania Espanha
Alma mater
Ocupação político, militar, ministro
Título margrave

José Ramón Rodil y Campillo (Santa María de Trobo, Lugo, 5 de Fevereiro de 1789Madrid, 20 de Fevereiro de 1853) foi um militar e político espanhol, que ficou conhecido na história portuguesa por comandar as forças militares espanholas que ao abrigo da Quádrupla Aliança entraram em Portugal em 1834 para apoiar a facção liberal na Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).

Biografia[editar | editar código-fonte]

Depois de participar na Guerra Peninsular, seguiu a sua carreira de militar, e foi colocado no Peru em 1817. Ali foi governador de El Callao, tendo-se distinguido por não ter aceite a capitulação espanhola, defendendo vigorosamente a cidade durante o assédio de que foi alvo pelas forças independentistas entre Outubro de 1824 e Janeiro de 1826. Voltou a Espanha, colocando-se ao serviço de Isabel II.

Em 1834 entrou em Portugal ao comando de uma força de 15 000 homens, com o fim de expulsar daquele país o infante D. Carlos de Borbón, pretendente ao trono espanhol pelo partido absolutista. Em Junho daquele ano recebeu o comando do Exército do Norte, que manteve apenas por alguns meses.

Foi Ministro da Guerra no governo de Juan Álvarez Mendizábal e de José María Calatrava no ano 1836.[1] Durante a regência de Baldomero Espartero foi presidente do Conselho de Ministros, desde 1842 a 1843, cargo do que foi obrigado a demitir-se.

Posteriormente foi vice-rei de Navarra tendo exerceu o vice-reinado de Navarra apenas em 1834.[2][3] Antes dele o cargo tinha sido exercido por Francisco Espoz e Mina. Foi também capitão-general de diversas outras regiões. Também foi visconde de Trobo, título criado a favor de seu avó, Ramón Rodil y Campillo.

Casou com Gracia Medinaceli-Borbón, de quem teve como única filha Rita Rodil Medinaceli-Borbón, herdeira do viscondado de Trobo e do marquesado de Rodil, que casou com Joaquín Aguirre Echagüe, marquês de Parabere.

Foi grão-mestre da Maçonaria espanhola de 1837 a 1851.

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Manifiesto y causa del Teniente Jeneral Marqués de Rodil. Documentos importantes a la época contemporánea, publicados pelo autor, Madrid, 1838.
  • Memoria del sitio del Callao, editado em Madrid, em 1955, pela Escuela de Estudios Hispanoamericanos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Núñez, Javier Pérez. «Gobernar Madrid bajo el régimen constitucional de 1837. Regencia de María Cristina». Boletín Oficial del Estado (Espanha): 571. Consultado em 31 de julho de 2021 
  2. Cervelló, Josep Sánchez (2019). EL GENERAL BORSO DI CARMINATI. Héroe de cuatro patrias: Italia, España, Francia y Portugal (em espanhol). Saragoça: Prensas de la Universidad de Zaragoza. p. 209. ISBN 9788484247593 
  3. Urquijo Goitia, Jose Ramon. «José Ramón Rodil y Pampillo, marqués de Rodil». Madrid. Diccionario biográfico de parlamentarios españoles. 1820-1854: 4. Consultado em 31 de julho de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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