Judy Singer
Judy Singer | |
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Nascimento | 12 de abril de 1951 (73 anos) Austrália |
Cidadania | Austrália |
Alma mater | |
Ocupação | socióloga, investigadora |
Judy Singer (12 de abril de 1951) é uma socióloga australiana, notável por cunhar a expressão neurodiversidade.[1]
Biografia
Filha de uma mãe judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, Judy Singer cresceu na Austrália. Durante anos, trabalhou como consultora de informática e mais tarde se tornou mãe solo. Ela observava características em sua filha que se assemelhavam às dificuldades sociais de sua mãe. Mais tarde, a filha de Singer recebeu o diagnóstico de Síndrome de Asperger.[2]
Antes do diagnóstico, Judy começou a estudar Sociologia na Universidade de Tecnologia de Sydney e se aprofundou nos estudos da deficiência britânicos e norte-americanos. Ao acompanhar o ativismo virtual de autistas e de pessoas com outros transtornos em meados da década de 1990, especialmente o fórum Independent Living Mailing List (ILMV), conheceu o jornalista Harvey Blume. Mais tarde, Singer cunhou o termo neurodiversidade para representar tanto a ideia de pluralidade neurológica, quanto para pensar a existência de um movimento social de minorias neurológicas que incluiria também o movimento de direitos do autismo.[3][4][5]
Na Austrália, Singer também criou a ASpar, um grupo de assistência a familiares de autistas. Mais tarde, em 2016, lançou o livro Neurodiversity: The birth of an Idea.[6]
Obras
- Neurodiversity: The birth of an Idea (2016)
Referências
- ↑ «Autistic employees can give companies an edge in innovative thinking». The Guardian. Consultado em 26 de abril de 2021
- ↑ «Introvertendo 161 - Judy Singer». Introvertendo. 8 de março de 2021. Consultado em 26 de abril de 2021
- ↑ «Judy Singer e a neurodiversidade». Autismo e Realidade. 25 de junho de 2020. Consultado em 26 de abril de 2021
- ↑ «Why there is no such thing as a 'normal' brain». BBC. Consultado em 26 de abril de 2021
- ↑ «Igual, mas diferente». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de abril de 2021
- ↑ Hughes, Jonathan A. (2020). «Does the heterogeneity of autism undermine the neurodiversity paradigm?». Bioethics. Consultado em 26 de abril de 2021