Katy Apache
Katy Apache | |
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Capa de Katy Apache #1. A personagem era conhecida por usar apenas um poncho. | |
Informações gerais | |
Criado por | Cláudio Seto |
Informações pessoais | |
Nome nativo | Catarina |
Origem | Brasil |
Residência | Estados Unidos |
Informações profissionais | |
Ocupação | caçadora de recompensas |
Aparições | |
Gênero(s) | aventura, faroeste |
Katy Apache é uma personagem brasileira de histórias em quadrinhos do gênero faroeste dos anos 70 criada por Cláudio Seto para a Grafipar.[1]
Histórico da publicação
[editar | editar código-fonte]Katy Apache foi criada por Claudio Seto para a editora Grafipar, de Curitiba. A ideia inicial era publicar o faroeste italiano Swea Otanka,[2] sobre uma índia loira descendente de vikings.[3] Seto se opôs e resolveu criar sua própria série protagonizada por uma mulher no faroeste.[2]
Katy se parece com a personagem interpretada por Raquel Welch, no faroeste Hannie Caulder (1971). Sua principal característica é vestir-se com um poncho, e mais nada.[4] As histórias são desenhadas em estilo mangá.[1] Sua principal inspiração foi o gênero faroeste espaguete.[5]
As primeiras histórias foram criadas por Cláudio Seto, mas logo ele foi substituido por Mozart Couto.[6]
Em 2006, o fanzine AHQB publicou em sua edição de estreia a história A extorsão, escrita por Mozart Couto em 1979.[7]
História ficcional
[editar | editar código-fonte]Catarina é filha de Jorge de Nassau, geólogo procedente nascido no Recife e Francisca Paraíba, um bela moça baiana.[8]
Ainda criança, Catarina viajou com os pais do Brasil aos Estados Unidos em busca de um meteorito, porém seus pais são mortos pelos apaches, que a adotam. Ela é salva por um caçador de recompensas, que a ensina a atirar, e agora com o nome Katy Apache, ela busca dinheiro para retornar ao Brasil.[9] Em crossovers, Katy encontrou com Maria Erótica (com quem se parece fisicamente), quando esta viajou no tempo[10] e com Jackal, outro personagem de western de Mozart Couto.
Referências
- ↑ a b Santos, Roberto Elísio dos; Vergueiro, Waldomiro; Corrêa, Victor Wanderley (2015). «The Manga Style in Brazil». Routledge. Global Manga (em inglês): 45-54. ISBN 978-1-315-58489-8. doi:10.4324/9781315584898-3. Consultado em 3 de junho de 2024
- ↑ a b Silva Junior, Gonçalo (2010). A Guerra dos Gibis 2: Maria Erótica e o Clamor do Sexo, Imprensa, Pornografia, Comunismo e Censura na Ditadura Militar, 1964/1985. [S.l.]: Peixe Grande. ISBN 978-8589601191
- ↑ «pf comic Swea Otanka Episodes Petits Formats Comics Akim». www.comicbd.fr. Consultado em 3 de junho de 2024
- ↑ Guedes, Maria Helena (28 de fevereiro de 2017). As Crianças Que Foram Deixadas Dentro De Um Balão !. [S.l.]: Clube de Autores. pp. 99–100
- ↑ Curtis, Maria do Carmo Gonçalves (2010). «A cor que veio do espaço : uma adaptação literária para histórias em quadrinhos». Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalho de Conclusão de Curso em Design Visual. Consultado em 3 de junho de 2024
- ↑ Foguel, Israel (7 de novembro de 2016). A Magia Da Nona Arte. [S.l.]: Clube de Autores
- ↑ Marcus Ramone (16 de outubro de 2006). «Fanzine AHQB resgata a memória dos quadrinhos nacionais». Universo HQ. Consultado em 3 de junho de 2024. Cópia arquivada em 3 de junho de 2024
- ↑ Lucchetti, Marco Aurélio (junho de 2011). «Katy Apache». Ribeirão Preto: Cineclube Cauim. Jornal do Cinema (10)
- ↑ Santos, Leandro Luiz; Queluz, Marilda (1 de junho de 2022). «Maria Erótica: visões carnavalizantes nos quadrinhos de Claudio Seto durante a ditadura militar». Universidade Estadual de Londrina. Domínios da Imagem (30): 57–122. ISSN 2237-9126. doi:10.5433/2237-9126.2022v16n30p57. Consultado em 3 de junho de 2024
- ↑ Santos, Leandro Luiz dos (24 de julho de 2020). «As histórias em quadrinhos de Maria Erótica (1979-1981) de Claudio Seto: visões carnavalizantes durante a ditadura militar». Consultado em 25 de outubro de 2022