Leopoldo Lugones

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Leopoldo Lugones
Leopoldo Lugones
Nascimento Leopoldo Antonio Lugones Argüello
13 de junho de 1874
Villa de María del Río Seco
Morte 18 de fevereiro de 1938 (63 anos)
Tigre
Sepultamento Cemitério da Recoleta
Cidadania Argentina
Ocupação poeta, jornalista, ensaísta, escritor, tradutor
Obras destacadas La Guerra Gaucha, Las fuerzas extrañas, Cuentos (Lugones)
Causa da morte Intoxicação por cianeto
Assinatura

Leopoldo Lugones (13 de Junho de 187418 de Fevereiro de 1938) foi um escritor e jornalista argentino.

Vida[editar | editar código-fonte]

Nascido em Villa de María del Río Seco, tradicional cidade da província de Córdoba, no coração católico da Argentina, Lugones pertencia a uma família de grandes proprietários rurais. Ele começou a escrever profissionalmente no jornal La Montaña, onde tinha o respaldo de Manuel Quintana, um aristocrata que se tornaria presidente da Argentina. Tal proximidade conduziu-o à Buenos Aires, onde seu talento literário desenvolveu-se rapidamente.

Lugones foi um dos expoentes argentinos da corrente literária latino-americana conhecida como Modernismo[1], uma forma de parnasianismo influenciada pelo simbolismo e escreveu um romance denso, La guerra gaucha (1905). Também foi um jornalista, polemista e orador apaixonado, que começou apoiando o socialismo, mais tarde tornou-se conservador e finalmente terminou por apoiar o fascismo.

Leopoldo Lugones viajou à Europa em 1906, 1911, 1913 e em 1930, ano no qual apoiou o golpe de estado contra o presidente do partido da União Cívica Radical, o idoso Hipólito Yrigoyen.

Profundamente deprimido no início de 1938, quando vivia no balneário de El Tigre, próximo de Buenos Aires, Lugones cometeu suicídio ingerindo cianureto.

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Las montañas del oro (1897)
  • Los crepúsculos del jardín (1905)
  • Lunario sentimental (1909)
  • Odas seculares (1910)
  • El libro fiel (1912)
  • El libro de los paisajes (1917)
  • Las horas doradas (1922)
  • Romances del río seco (póstumo, 1939)

Contos[editar | editar código-fonte]

  • Las fuerzas extrañas 1906
  • Cuentos fatales 1926

Traduções[editar | editar código-fonte]

1. Os doze gozos/Los doce gozos, Camilo Prado (trad.), (n.t.) Revista Literária em Tradução, nº 1 (set/2010), Fpolis/Brasil, ISSN 2177-5141

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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