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Línguas guaranis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Guaraní
Falado(a) em: América do Sul
Total de falantes:
Família: Tupi
 Oriental
  Mawetí-Guaraní
   Tupí-Guaraní
    I
     Guaraní
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---

As línguas guaranis formam um ramo de línguas tupi-guaranis faladas na América do Sul.[1]

Rodrigues (2013)

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Línguas e/ou dialetos segundo Rodrigues (2013):[2]

  • Guaraní Antigo
  • Mbyá
  • Xetá (Serra dos Dourados)
  • Ñandéva (Txiripá)
  • Kaiwá (Kayová, Pãi)
  • Guaraní Paraguaio
  • Guayakí (Aché)
  • Tapieté
  • Chiriguano (Ava)
  • Izoceño (Chané)

Rodrigues & Cabral (2012)

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As línguas segundo Rodrigues e Cabral (2012):[1]

  • Guaraní antigo
  • Guarani paraguaio (Guaraní, Avañee)
  • Kaiwá (Kayowá, Kaiowá, Caiová, Caiguá, Pãi, Pãi-Tavyterã)
  • Nhandéva (Ñandeva, Chiripá)
  • Xetá (Šetá, Aré, Notobotocudo)
  • Chiriguano (Ava, Simba)
  • Isosó (Izozó, Izoceño, Chané)
  • Tapiete
  • Guayakí (Guayaquí, Aché)

Dietrich (2010)

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As línguas segundo Dietrich (2010):[3]

  • Guarani clássico / guarani antigo
  • Avá-guarani / nhandeva, e dialeto apapocuva
  • Kaiwá/caiová/cainguá/kaiowá/paĩ tavyterã
  • Avañe’ẽ (guarani paraguaio)
  • Mbyá
  • Xetá
  • Guarani do Chaco, tradicionalmente chiriguano - dialetos:
    • ava (subdialetos simba e chané)
    • izoceño
  • Tapiete

Evolução fonológica

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Características mais gerais em relação ao Proto-Tupi-Guarani (PTG):[2]

  • perda das consoantes finais
  • conservação de *tx ou sua mudança em ts ou s
  • mudança de *ts em h ou zero
  • mudança de em *pw em kw ou k
  • mudança de *pj em tx ou x

Exemplos:[2]

  • PTG *aipotár "eu o quero" > Mbyá aipotá
  • PTG *jatxý "lua" > Mbyá datxý
  • PTG *otsó "ele vai" > Guaraní Antigo ohó, Mbyá
  • PTG *opweráb "ele se recupera" > Mbyá okwerá
  • PTG *atsepják "eu o vejo" > Mbyá aetxá

Referências

  1. a b Rodrigues, Aryon Dall'Igna, and Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (2012). "Tupían". In Campbell, Lyle, and Verónica Grondona (eds). The indigenous languages of South America: a comprehensive guide. Berlin: De Gruyter Mouton.
  2. a b c Rodrigues, A. D. (2013). Relações internas na família linguística Tupí-Guaraní. Revista Brasileira De Linguística Antropológica, 3(2). https://doi.org/10.26512/rbla.v3i2.16264
  3. DIETRICH, Wolf. O tronco tupi e as suas famílias de línguas. Classificação e esboço tipológico. In: NOLL, Volker. O Português e o Tupi no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2010.