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Manuel Fraga Iribarne: diferenças entre revisões

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'''Manuel Fraga Iribarne''' ([[Vilalba]], [[23 de novembro]] de [[1922]] — [[Madrid]], [[15 de janeiro]] de [[2012]]) foi um [[político]] [[Espanha|espanhol]]. Foi ministro de Informacão e Turismo (1962-1969) durante a ditadura de [[Francisco Franco]] e importante nome da transição à democracia e da elaboração da nova [[constituição]] do Reino de Espanha. Foi também presidente da [[Junta da Galiza]] durante quinze anos ([[1990]]-[[2005]]) e [[senador]] às Cortes Gerais eleito pelo [[Parlamento da Galiza]].
'''Manuel Fraga Iribarne''' ([[Vilalba]], [[23 de novembro]] de [[1922]] — [[Madrid]], [[15 de janeiro]] de [[2012]]) foi um [[político]] [[Espanha|espanhol]]. Foi ministro de Informacão e Turismo (1962-1969) durante a ditadura de [[Francisco Franco]] e importante nome da transição à democracia e da elaboração da nova [[constituição]] do Reino de Espanha. Era fascista e foi responsável pela execução de vários Republicanos, incluindo Julian Grimau, e responsável pelos Sucesos de Vitória onde trabalhadores Bascos foram mortos pela Polícia Fascists quando estavam em Greve. Foi também presidente da [[Junta da Galiza]] durante quinze anos ([[1990]]-[[2005]]) e [[senador]] às Cortes Gerais eleito pelo [[Parlamento da Galiza]].


Licenciou-se em Direito e em Ciências Políticas e Económicas, e iniciou a actividade política em [[1952]], como secretário-geral do Instituto de Cultura Hispânica, e ocupou em seguida vários cargos na área da educação e da cultura. Em [[1962]] foi nomeado ministro da Informação e Turismo, na época em que a Espanha se tornou numa das principais potências do turismo.
Licenciou-se em Direito e em Ciências Políticas e Económicas, e iniciou a actividade política em [[1952]], como secretário-geral do Instituto de Cultura Hispânica, e ocupou em seguida vários cargos na área da educação e da cultura. Em [[1962]] foi nomeado ministro da Informação e Turismo, na época em que a Espanha se tornou numa das principais potências do turismo.

Revisão das 00h14min de 24 de janeiro de 2012


Manuel Fraga Iribarne
Manuel Fraga Iribarne

Manuel Fraga Iribarne (Vilalba, 23 de novembro de 1922Madrid, 15 de janeiro de 2012) foi um político espanhol. Foi ministro de Informacão e Turismo (1962-1969) durante a ditadura de Francisco Franco e importante nome da transição à democracia e da elaboração da nova constituição do Reino de Espanha. Era fascista e foi responsável pela execução de vários Republicanos, incluindo Julian Grimau, e responsável pelos Sucesos de Vitória onde trabalhadores Bascos foram mortos pela Polícia Fascists quando estavam em Greve. Foi também presidente da Junta da Galiza durante quinze anos (1990-2005) e senador às Cortes Gerais eleito pelo Parlamento da Galiza.

Licenciou-se em Direito e em Ciências Políticas e Económicas, e iniciou a actividade política em 1952, como secretário-geral do Instituto de Cultura Hispânica, e ocupou em seguida vários cargos na área da educação e da cultura. Em 1962 foi nomeado ministro da Informação e Turismo, na época em que a Espanha se tornou numa das principais potências do turismo.

Em 1973 é nomeado embaixador de Espanha no Reino Unido, e regressou ao seu país dois anos depois para integrar o primeiro Governo da reinstuarada monarquia, como vice-presidente e responsável pelos Assuntos Internos. Entre 1977 e 1978 fez parte do grupo que redige a Constituição espanhola, os Padres de la Constitución, e fundou a Aliança Popular, antecessora do actual Partido Popular (PP), cuja liderança deixa em 1987, quando é eleito deputado ao Parlamento europeu.

Desde a transição democrática, Fraga Iribarne apresentou-se a todas as eleições até 1986, tendo sido eleito deputado pela comunidade de Madrid nas eleições legislativas de 1977, 1979, 1982 e 1986.

Em 1989 liderou a lista do Partido Popular às eleições regionais da Galiza, vencendo com maioria absoluta, e tornando-se presidente da Junta. O êxito eleitoral veio a repetir-se nas três eleições seguintes - 1993, 1997 e 2001. Aos 82 anos, nas eleições regionais galegas de Junho de 2005, perde por um deputado a maioria absoluta (37 deputados do PP, 25 do PSOE e 13 do Bloco Nacionalista Galego) e abandona a presidência da Junta.

Autor de mais de 87 livros em castelhano e dois em galego.

Ver também

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